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registro de autoridade

Instituto de Matemática e Estátistica

  • BRUFGIME
  • Entidade coletiva
  • 1996

Administrativo

O Instituto de Matemática e Estatística- IME- da UFG foi criado em 05/09/1996 (publicação no Diário Oficial) com a aprovação do atual Estatuto e Regimento da UFG e sua instalação deu-se em 10/10/1997. A sua criação ocorreu com o desdobramento do Instituto de Matemática e Física (IMF) em três institutos: IME, IF e INF. O IMF foi criado em 1964 e era composto em 1996 dos Departamentos de Matemática (criado em 1971), Física (criado em 1971), Estatística e Informática (criado em 1975). O IME foi composto pelos professores de Matemática e Estatística, sendo que para viabilizar a criação do Instituto de Informática uma vaga de Estatística do IME foi emprestada ao referido Instituto.

A recomposição da mesma está prevista. Os servidores técnicos administrativos do IMF também foram relatados nos novos Institutos (Física, Informática e IME). A primeira diretora do IME foi a professora Ilka Maria de Almeida Moreira (1996-1997), a primeira vice-diretora a profa. Gisele Araújo Prateado Gusmão (1996-1997) e a coordenadora administrativa, técnica em assuntos educacionais, a servidora Marina Maria Porto de Castro.Esta composição de direção ocorreu em função da Direção do IMF à época assumir a direção do IME e a coordenadora do curso de matemática assumir a vice-direção, em eleição realizada no Conselho Diretor do IME e em razão do compromisso do chefe do departamento de matemática, prof. Ronaldo Alves Garcia, de não assumir o cargo de vice-direção conforme previsto nas regras de transição do atual Estatuto.

O segundo diretor do IME, prof. Ronaldo Alves Garcia conjuntamente com o vice-diretor prof. Maurílio Márcio Melo foram empossados em março de 1998, tendo mandato previsto até março de 2002. A eleição foi realizada no Conselho Diretor do IME em reunião especificamente convocada para este fim pela diretora interina à época, profa. Gisele Araújo Prateado Gusmão, substituindo a profa. Ilka Maria de Almeida Moreira que assumiu o cargo de pró-reitora de administração e finanças na gestão do reitorado (1998-2001).

Acadêmico

Inicialmente descreveremos a trajetória do Departamento de Matemática do IMF que conforme mencionado, foi criado em 1971, enquanto a UFG foi criada em 1960.

Na estrutura colegiada da UFG que vigorou até 1996 o Departamento de Matemática da UFG foi o responsável pela oferta de disciplinas, na área de sua competência, para todos os cursos de graduação da universidade. No final da década de 80 e início da década de 90, fruto de várias mudanças ocorridas na UFG, principalmente com respeito a formação de professores, o Departamento de Matemática passou a ser o responsável pelo curso de matemática ( licenciatura e bacharelado) e iniciou uma reformulação no curso. Inicialmente em 1998-1989 uma ampla discussão ocorreu no Departamento que consolidou com a implantação da grade curricular em 1992. Além do modelo teórico, uma política de valorização do curso deu-se início no Departamento. Os resultados deste trabalho começaram a aparecer com a formação de professores, com a realização de eventos, com a elaboração e execução de projetos de ensino e com a instalação de laboratórios.

O mestrado de matemática criado em 1973, contando com o pioneirismo de professores foi criado em condições adversas e somente a partir de 1996 passou a contar com financiamento da CAPES. No período (1973 -1995) um total de 18 mestres concluíram o referido curso, sendo na sua totalidade dedicado ao ensino superior em diversas universidades federais. Destes, 09 prosseguiram na qualificação e concluíram em outros centros o doutorado em matemática no período de 1988-1999. No período de (1996-2000) 26 mestres concluíram o referido curso.

Uma marca acadêmica do IMF, extinto em 1996, foi a sua política de qualificação docente. Vários professores, hoje já aposentados contribuíram significativamente para a sustentação desta política. O Departamento de Matemática consolidou esta política no início da década de 90, e é meta do IME qualificar todos os seus docentes (nível de doutorado) nos próximos anos.

Os cursos de graduação no interior, Catalão (criado em 1988), Rialma (criado em 1993) e Jataí (criado em 1996) conta com a participação do IME, na coordenação direta e na parceria acadêmica.

O regimento do IME foi aprovado pelo Conselho Diretor do IME em julho/2001 e atualmente o mesmo está sendo analisado nos Conselhos Superiores da UFG

Instituto de Estudos Sócio-Ambientais

  • BRUFGIESA
  • Entidade coletiva
  • 1996

O Instituto de Estudos Sócio-Ambientais ( IESA) surgiu como Unidade de Ensino da UFG no final de 1996, em conseqüência do desmembramento do então Departamento de Geografia do Instituto de Química e Geociências (IQG). Esta separação possibilitou a autonomia administrativa e acadêmica do curso de Geografia, permitindo que esta área de conhecimento desse um salto qualitativo, principalmente nas suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Como o próprio nome indica, o IESA pretende ampliar seu campo de atividade, originalmente restrita à área de Geografia. Meio Ambiente e Turismo são duas áreas em que já vêm sendo desenvolvidas atividades de pesquisa. Mas o maior volume das atividades acadêmicas do Instituto ainda continua centrado na área já bem consolidada da Geografia.

Instituto de Ciências Biológicas

  • BRUFGICB
  • Entidade coletiva
  • 1968
O Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás foi criado pelo Decreto n.º 63.817 de 16 de dezembro de 1968, quando foi aprovado o Plano de Reestruturação da Universidade. O curso central de graduação é o de Ciências Biológicas, implantado há 25 anos, nas modalidades de Licenciatura e Bacharelado em Biomedicina e Biologia. Em nível de pós-graduação, o ICB oferece o Mestrado e Doutorado em Biologia e em Ecologia. A pós-graduação em Biologia, implantado há vários anos, dispõe de uma Coordenação Geral e área de concentração em Biologia Celular e Molecular.

Faculdade de Letras

  • BRUFGFL
  • Entidade coletiva

Em 14 de dezembro de 1960, o Presidente Juscelino Kubitschek, no alto da escadaria que dá acesso ao Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica, assinou, diante da multidão, a Lei n.º 3.843 C que criava a Universidade Federal de Goiás.

Se a luta pela criação da UFG foi a luta de muitos, podemos até afirmar, que todo o povo goiano – governo, estudantes, intelectuais – a luta para criar a Faculdade de Filosofia foi de um homem – o Prof. Colemar Natal e Silva, primeiro Reitor da Universidade. Idealista de visão dinâmica e clara dos problemas universitários, sentiu que faltava à Universidade aquele princípio unificador, um núcleo central em torno do qual gravitassem as atividades universitárias sem o qual a Universidade continuaria a ser um agregado de faculdades estanques.

A criação dessa unidade era um imperativo da própria Lei n.º 3.834 C, que dispunha em seu Art. 2.º, § 3.º que o Poder Executivo devia promover, dentro do prazo de 3 anos, a criação ou agregado à Universidade de uma Faculdade de Filosofa, Ciências e Letras.

Pode parecer, hoje, estranho que a Lei, ao criar uma Universidade, se preocupasse com a falta de uma simples unidade. Convém lembrar que as Universidades só poderiam ser criadas se tivessem as Faculdades de Direito e de Filosofia, Ciências e Letras. As outras eram optativas, só as duas obrigatórias. O parágrafo enxertado no texto da Lei servia para legalizar a criação da nova Universidade, tendo em vista que a Faculdade de Filosofia iria ser criada no prazo de 3 anos, o legislador fez de conta que ela já existisse. Na prática, o jeitinho se revelou inoperante – o simples fato de torná-la imperativo da Lei não a criava e muito menos a punha em funcionamento.

O Brasil debatia-se, como ainda hoje, em crise financeira; não havia verbas sobretudo para a educação, como sempre. O parlamentarismo que se instalara à época, no país, após a renúncia de Jânio Quadros, transformou as soluções dos problemas num autêntico jogo de empurra entre o Executivo e o Legislativo.

Coube ao Poder Executivo, em 08 de novembro de 1962, baixar o Decreto n.º 51.582, firmado por João Goulart, Hermes Lima e Darcy Ribeiro, respectivamente, Presidente, Primeiro Ministro e Ministro da Educação, criando a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Goiás.

Mas, entre a data da criação da Universidade – 14 de dezembro de 1960 – e a da criação da Faculdade de Filosofia – 08 de novembro de 1962 – inúmeras lutas foram travadas. Todos na Universidade e no MEC estavam, aparentemente, de acordo, nos altos e baixos escalões, mas o processo já pronto desaparecia nos labirintos ministeriais; uma vez chegou até o Ministro só com a capa, esvaziado que fora de todos os documentos.

A luta não era em campo aberto, mas entre os bastidores, contra inimigos fantasmas. Os inimigos da Faculdade eram nitidamente divididos em dois campos – os que afirmavam que, embora necessária legalmente, podia-se muito bem passar sem ela e os outros que a queriam tão perfeita que a tornavam impossível.

Eram as Faculdades de Filosofia, seja sob o modelo da USP ou como o dos Institutos Centrais de Brasília, verdadeiros focos de fermentação social contra o tradicionalismo e a estagnação. Isto, talvez, faça compreender o porquê de tanta celeuma.

O Magnífico Reitor, Dr. Colemar Natal e Silva, cansado de tantas promessas e delongas, resolveu avançar o sinal, amparado pelo artigo 122 do Estatuto da Universidade, que permitia a criação e o funcionamento de cursos próprios da Faculdade de Filosofia, provisoriamente, em outras unidades.

Na sessão ordinária de 25 de setembro de 1962, o Conselho Universitário permitiu o funcionamento da Faculdade, antes mesmo do Decreto de criação, da competência do Presidente da República.

Guardo em meu arquivo particular o inteiro teor daquela corajosa reunião que não só aprova como define a nova Faculdade – força unificadora do ensino básico da Universidade e não agência incolor de diplomação.

Após a resolução de 25 de setembro de 1962, o Magnífico Reitor Colemar Natal e Silva tomou imediatamente as medidas preliminares para tornar efetiva a criação.

Foram convidados alguns professores para, provisoriamente, até à época do concurso, trabalharem na estrutura da nova Faculdade e, ao mesmo tempo, foi constituída uma Comissão composta pelos Professores Egídio Turchi, Orlando de Castro e Floracy Amaral Rebouças, para divulgar o acontecimento, tendo em vista os próximos exames vestibulares. Coube ao Prof. Genesco Ferreira Bretas a tarefa de preparar o Regimento da Nova Faculdade.

Percorremos os colégios de Goiânia e, após alguns dias de intensa propaganda, começamos cursos preparatórios par aos exames vestibulares da nova Faculdade no Instituto França à Rua 29 – Centro.

A reação foi mais violenta do que era lógico esperar, o próprio Conselho Universitário se assustou diante das críticas generalizadas. Publicou-se nos jornais que não havia verbas para a abertura de novos cursos, que não era esta a forma de criar uma nova Faculdade, que não sendo legal, seus diplomas não teriam valor e os alunos perderiam seu tempo. E eis que, no dia 14 de novembro de 1962, o Diário Oficial da União publicou o Decreto de criação da nova Faculdade. Reuniram-se no Gabinete do Magnífico Reitor os professores Egídio Turchi, Atico Frota Vilas Boas da Mota, Gilberto Mendonça Teles, Genesco Ferreira Bretas, Celenita Amaral Turchi, Genesy de Castro e Silva, Moema de Castro e Silva Olival, Floracy Amaral Rebouças e o futuro Secretário Sérgio Dias Guimarães. Foi a primeira reunião de professores da Faculdade de Filosofia.

Se a resolução de 25 de setembro do Conselho Universitário foi o primeiro passo, se o Decreto de 08 de novembro deu-lhe sanção legal, aquela reunião representou, para nós, o momento em que a Faculdade começou a existir de fato. À noite, com os alunos do Curso Preparatório em funcionamento há mais de um mês, houve uma grande festa de comemoração e regozijo.

No dia 14 de novembro, nos primeiros anos, era festejado solenemente o aniversário da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFG.

Em 17 de dezembro de 1962, foram realizados os exames vestibulares e, em fevereiro de 1963, a 2.ª época.

Inicialmente, funcionaram apenas 4 cursos: Letras, Pedagogia, Matemática e Física. As aulas começaram no dia 04 de março de 1963. A administração, no primeiro ano, era assim constituídas:
Diretor – Egídio Turchi
Vice-Diretor – Atico Frota Vilas Boas da Mota
Primeiro Secretário – Sérgio Dias Guimarães
Primeira e única funcionária durante o ano de 1963 – Maria Amélia Silva.

Corpo Docente da Faculdade de Filosofia no primeiro ano de funcionamento:
Letras:
Ático Frota Vilas Boas da Mota – Espanhol
Celenita Amaral Turchi – Italiano
Egídio Turchi – Latim
Genesy de Castro e Silva – Literatura Francesa
Gilberto Mendonça Teles – Literatura Brasileira
Gudrum Rademacher – Alemão
Helena Mascarenhas Falluh – Inglês
Pe. José Pereira de Maria – Cultura Brasileira
Louvercy Olival – Lingüística
Maria França Gonçalves – Gramática Francesa
Maria Helena de Souza – Inglês
Mário Carmo da Costa – Inglês
Moema de Castro e Silva Olival – Língua e Filologia Portuguesa
Neide de Faria – Francês Prático
Robinete Sant’Ana – Inglês
Waldir Luís Costa – Literatura Portuguesa

Depoimento publicado na Letras em Revista do Instituto de Ciências Humanas e Letras/UFG, v. 1 n.1/2 jan./jun. 1990.

Faculdade de Educação Física

  • BRUFGFEF
  • Entidade coletiva
  • 1996

A Faculdade de Educação Física, criada pela portaria 1150 de sete de novembro de 1996, com sede no Campus Samambaia, em Goiânia, capital do Estado de Goiás, é uma unidade acadêmica da Universidade Federal de Goiás, instituição pública federal de ensino superior. Em 1996, com a reforma estatutária, assume configuração definitiva de Faculdade, embora já exista desde 1989, quando iniciara o curso de graduação. Antes disso, funcionava como Coordenação de Educação Física, responsável apenas por ministrar a disciplina Educação Física, vinculada aos demais cursos da UFG.
Esta unidade acadêmica goza de autonomia didático-científica, pedagógica e de conservação patrimonial conforme preza o estatuto da UFG, devendo estar organizada administrativa e funcionalmente através de regimento interno, normas complementares e atos normativos implementados pelas instâncias e conselhos superiores da Universidade.
Na organização, implementação e desenvolvimento de suas atividades acadêmicas a Faculdade de Educação Física se norteará pelos seguintes princípios:

a) gratuidade do ensino, gestão democrática e sociabilização do saber a todos;
b) respeito a diversidade e ao pluralismo de idéias;
c) indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;
d) universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade;
e) compromisso com a qualidade do ensino e com os serviços prestados à sociedade;
f) compromisso com a formação humanista e com a preparação plena para o exercício da cidadania;
g) compromisso com a paz, com a cooperação, com a defesa dos direitos humanos e com a preservação ambiental;
h) compromisso com a democracia e com o desenvolvimento cultural, artístico, técnico-científico e sócio-econômico do País.

A Faculdade de Educação Física atuando em pleno acordo com os princípios supracitados, como finalidade básica, transmitir, sistematizar e produzir conhecimentos, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício da reflexão crítica, da descoberta do saber e da criatividade visando qualificar profissionais com capacidade técnica, política e social para intervir no sentido de responder adequadamente sobre os problemas da cultura , da ciência e da sociedade.
No sentido de conseguir o pleno desenvolvimento destas finalidades a Faculdade de Educação Física deverá:

a) promover, através do ensino, pesquisa e extensão, nos vários níveis acadêmicos, e todas as formas de conhecimentos relativas a cultura corporal humana;
b) ministrar atividades acadêmicas visando formar cidadão capacitados ao exercício da investigação, do magistério e da interação aos diversos campos do saber, do trabalho e da cultura;
c) manter uma interação orgânica entre a Universidade e a Sociedade através dos vários serviços acadêmicos, em particular, nas áreas científicas e educacionais;
d) desenvolver programas de pesquisa e de intervenção social no sentido de contribuir com a resolução de problemas sociais e com a qualidade de vida humana;
e) Desenvolver programas de cooperação, convênios científicos e tecnológicos com entidades organizadas da sociedade civil na área de Educação Física, Esporte e Lazer;
f) expandir suas atividades (interiorização ) junto aos campi avançados e cidade estratégicas do interior do Estado que represente interesses científicos e sociais para a área de Educação Física;
g) criar programas/projetos visando o apoio e o estímulo ao desenvolvimento sócio-cultural, pedagógico e educativo em comum acordo com os interesses da comunidade estudantil.

A estrutura da Faculdade de Educação Física está organizada dentro de uma hierarquia das funções das instituições públicas federais e dentro do princípio do trabalho coletivo, da seguinte forma:

1. Assembléia da Unidade Acadêmica
2. Conselho Diretor
3. Diretoria
4. Coordenadoria do curso de Graduação
5. Coordenadoria de Pesquisa e Pós-Graduação
6. Coordenadoria de Extensão e Cultura

Faculdade de História

  • BRUFGFH
  • Entidade coletiva
  • 1968

Universidade Federal de Goiás foi criada no dia 14 de dezembro de 1960 com a reunião de cinco escolas superiores que existiam em Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de Medicina..Com a Reforma Universitária durante o regime militar, houve um plano de reestruturação da universidade brasileira, idealizado a partir do acordo MEC/USAID, deflagrado pelas Leis nº 5540 de 28 de novembro de 1968 e nº 5692 de 1971 e pelo Decreto nº 63817 de 16 de dezembro de 1968. Foi extinto o sistema de cátedras (Decreto nº 53), ocorrendo o desmembramento das unidades existentes em Institutos e Faculdades, com funções diferenciadas e a centralização de matrículas e de inscrições aos vestibulares, que anteriormente eram feitas nas diversas unidades. Nesse mesmo processo, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras foi desmembrada, dando origem ao Instituto de Ciências Humanas e Letras, ao Instituto de Química e Geociências e à Faculdade de Educação. O curso de História foi vinculado ao Instituto de Ciências Humanas e Letras.

Com o crescimento das demandas da Universidade, o Instituto de Ciências Humanas e Letras foi reformulado, dando origem a duas novas unidades acadêmicas, a Faculdade de Letras e a Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia. Como resultado desse processo a Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia passou a abrigar os departamentos de História, Filosofia e Ciências Sociais. Novamente, o crescimento das demandas e a necessidade de adequação da Faculdade aos novos modelos administrativos em vigor na Universidade Federal de Goiás, o Consuni, atendendo aos reclames da comunidade acadêmica de história e ciências sociais, decidiu pelo desmembramento da Faculdade em três novas unidades acadêmicas. Assim, em 2009 foi criada a Faculdade de História. Atualmente a Faculdade de História conta com um corpo docente de 29 professores doutores, oferecendo cursos de bacharelado em história matutino, especialização em história cultural vespertino, licenciatura em história noturno e mestrado e doutorado em história vespertino.

Faculdade de Artes Visuais

  • BRUFGFAV
  • Entidade coletiva
  • 1968

Universidade Federal de Goiás (UFG) foi criada em 1960 reunindo cinco Cursos Superiores existentes no Estado. A Faculdade de Artes Visuais (FAV), assim denominada a partir de 1996, integrava o extinto Instituto de Artes da UFG. Este Instituto nasceu em 1968 como resultado da fusão entre o antigo Instituto de Belas Artes de Goiás e o Conservatório Goiano de Música. O processo de sedimentação das artes visuais em Goiás teve, na Universidade e no Instituto de Artes, um ponto de convergência de ações e artistas representativos no estado e no cenário artístico do país, tais como Gustav Ritter, Zofia Stamirovska e Cleber Gouveia.

A reforma administrativa promovida pela UFG em 1996, ao extinguir o Instituto de Artes, formou duas Unidades autônomas, sendo uma delas a Faculdade de Artes Visuais (FAV). Esta separação deu visibilidade à FAV e favoreceu seu crescimento com a implantação de novos cursos e a ampliação de suas atividades de extensão e pesquisa.

Atualmente a FAV oferece três cursos de Graduação: Bacharelado em Artes Visuais, com habilitações em Artes Plásticas, em Design Gráfico e em Design de Interiores; Bacharelado em Design de Moda; e Licenciatura em Artes Visuais. Os Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais tiveram seus currículos reformulados em 1996 e 1999, respectivamente. Também conta com um programa de pós-graduação, o Mestrado em Cultura Visual, que selecionou sua primeira turma nos inícios de 2003.

Escola de Agronomia

  • BRUFGEA
  • Entidade coletiva
  • 1966
Escola de Agronomia e Veterinária foi criada em 14 de outubro de 1966, pela Lei nº 5.139, e o seu reconhecimento aconteceu em 12 de fevereiro de 1969, através do Decreto nº 64.101. Os cursos de Agronomia e Veterinária funcionaram, então, em uma única unidade de ensino até a data de 29 de dezembro de 1981, quando ocorreu o desdobramento em Escola de Agronomia e Escola de Veterinária, conforme Portaria nº 714, do Ministério da Educação e Cultura e Parecer nº 655, do Conselho Federal de Educação. Em 1999, a Escola de Agronomia passa a ser denominada de Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos (EA).

Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia

  • BRUFGFACOMB
  • Entidade coletiva

A Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, da Universidade Federal de Goiás, oferece três cursos de comunicação – Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda – e o curso de Biblioteconomia. O Curso de Radialismo (rádio e tv), criado em 1o. de março de 1981 – reconhecido em 10 de novembro de 1987 – foi extinto em 2004, porque já não correspondia aos propósitos que determinaram sua implantação e tampouco às expectativas do mercado de trabalho.

A Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, da Universidade Federal de Goiás, é o resultado de um longo processo de luta em favor, inicialmente, de uma formação adequada do profissional de jornalismo. Esta preocupação remonta à fundação, em 10 de setembro de 1934, da AGI - Associação Goiana de Imprensa, cujos dirigentes insistiam na formação do jornalista, como garantia de um melhor desempenho profissional.

Dois eventos, em 1959, vão contribuir decisivamente para a criação do curso de jornalismo em Goiás. O primeiro foi a criação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás, em 14 de abril, e a instalação da Universidade Federal de Goiás, em 14 de dezembro daquele ano. O reitor Colemar Natal e Silva chegou a promover vários encontros com jornalistas, com vistas a criação de um curso de jornalismo na UFG. O golpe militar, em 1964, parecia ter barrado completamente esta possibilidade.

No entanto, a luta não parou. AGI, presidida por Walter Menezes, e o Sindicato dos Jornalistas, presidido por José Osório Naves, continuaram a fazer pressões junto a UFG, até conseguirem sinal verde do então reitor Jerônimo Geraldo de Queiroz. Estava aberto o caminho para a criação do curso de jornalismo da UFG. A partir do Curso de Jornalismo (1968), foram criados mais dois cursos da área de comunicação: Relações Públicas (1975) e publicidade e propaganda (1997). O Curso de Biblioteconomia foi criado e incorporado ao então Departamento de Comunicação Social, em 1980.

No final de 1996, os conselhos superiores da UFG autorizaram a criação da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia. No dia 20 de agosto de 1997, o reitor Ary Monteiro do Espirito Santo instalava a nova faculdade, concretizando um sonho dos seus idealizadores, que sempre lutaram por sua autonomia. A FACOMB, que vinha se estruturando no campo da pesquisa e da pós-graduação, com uma Especialização em Assessoria de Comunicação (em atividade) e outra em Marketing Político (já extinta), acaba de receber autorização da CAPES para implantar seu Curso de Mestrado em Comunicação, cujas aulas começam em março de 2007.

Curso de Jornalismo

O curso foi criado pela Resolução no. 01/66, de 30 de setembro de 1966, e ficava agregado ao antigo ICHL – Instituto de Ciências Humanas e Letras. Ao primeiro vestibular se inscreveram 80 candidatos que disputaram 30 vagas oferecidas. No entanto, em março de 1968, somente nove alunos estavam matriculados, dos quais apenas quatro concluiram o curso. O curso contou, neste início, com o concurso de professores do então Departamento de Comunicação, da Universidade de Brasília.

Em 1970, o curso se consolidava com a criação do Departamento de Comunicação social, chefiado pelo professor Modesto Gomes da Silva, do Curso de História. Foi, no entanto, o professor Antônio Maia Leite o responsável pela organização administrativa e acadêmica do novo departamento, tendo conseguido, através de concurso público, montar a primeira equipe de professores de comunicação: Hélio Furtado do Amaral, Francisco Eduardo Ponte Pierre, José Carlos da Rocha Carvalho, Valquíria Braga dos Santos, Taylor Oriente e Thomas Roland Hoag.

A outra grande luta foi pelo reconhecimento do curso, que demandava um grande investimento em equipamentos, espaço físico adequado e, do ponto de vista político, apoio da própria UFG, o que nunca foi muito evidente. O Departamento precisa montar sua estrutura laboratorial - fotografia, redação, radiojornalismo, telejornalismo – sem a qual o curso não teria o aval do MEC. Algumas turmas já estavam atuando no mercado, mas sem diploma. Armou-se, a partir de 1977, uma intensa campanha político pelo reconhecimento. Desta luta resultou a aquisição dos equipamentos laboratoriais. O curso de jornalismo foi reconhecido no dia 5 novembro de 1975.

Curso de Relações Públicas

O curso de Relações Públicas foi criado em 1o. de março de 1975. O curso já nasceu com um grupo de professores com formação específica, como os profs. José da Costa Mota, Sidney Valadares Pimentel e Venerando Ribeiro de Campos. As dificuldades enfrentadas pelo curso de jornalismo para seu reconhecimento, terminaram estimulando professores e estudantes a organizarem uma pressão sistemática sobre o MEC. Aos poucos o curso foi se equipando, tendo mesmo estruturado seu laboratório específico. O curso foi reconhecido no dia 2 de agosto de 1978, ao formar sua primeira turma.

Curso de Publicidade e Propaganda

É o mais novo curso de comunicação da faculdade, que começou a funcionar em março de 1997. A grande luta do curso foi pela garantia do seu reconhecimento junto ao MEC, que precisaria liberar recursos para a aquisição de laboratórios e montar sua equipe docente. O curso já dispõe de um corpo docente específico, bem como toda sua estrutura de laboratórios. O curso foi reconhecido pelo MEC em 13 de agosto de 2004.

Curso de Biblioteconomia

O curso de Biblioteconomia, criado em 1980, foi incorporado ao então Departamento de Comunicação social, constituindo-se área distinta e administrativa e academicamente. Mesmo assim, o curso enfrentou os mesmos problemas e dificuldades dos cursos de comunicação em busca do seu reconhecimento pelo MEC. Alunos e professores se organizaram para garantir apoio interno e externo para garantir sua estrutura laboratorial e montar sua equipe docente. O curso foi reconhecido no dia 2 de julho de 1985.

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