Esse estudo, embasado na teoria socioconstrutivista, se origina a partir de uma pesquisa realizada com nove sujeitos que apresentam deficiência intelectual residentes em Fortaleza que se comunicavam com outros nove sujeitos da cidade de Campina Grande. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Campina Grande.
O presente trabalho tem por objetivo analisar e discutir a escolarização do aluno com deficiência intelectual frente à proposta de inclusão escolar. Para tanto, o estudo centrou–se na trajetória de escolarização de um aluno com deficiência intelectual que conseguiu chegar à etapa mais avançada da educação básica concluindo o Ensino Médio na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). A pesquisa partiu de uma entrevista semiestruturada e, para confirmar e complementar os dados colhidos, empreendeu buscas por documentos e relatórios escolares, na escola em que este sujeito estudou. Fez-se, também, um levantamento e análise de textos que tratam da inclusão de alunos com deficiência intelectual no sentido de analisar, por meio do caso estudado, o processo de escolarização desses sujeitos, considerando a política de inclusão escolar em curso.
Este artigo objetiva analisar e discutir as dúvidas, problematizações e fragilidades no conceito de Tecnologia Assistiva, principalmente no que se refere ao que seria Tecnologia Assistiva para alunos com deficiência intelectual. Utilizou-se a pesquisa-ação colaborativa, e para a coleta de dados dispomos de entrevistas coletivas realizadas com oito professoras de atendimento educacional especializado. Os resultados demonstram que por meio da pesquisa colaborativa é possível despertar processos reflexivos nas docentes, de modo a levá-las a discutir e problematizar questões relativas ao conceito, bem como contribuir com a produção cientifica por meio de uma proposta do que configuraria com estratégia de tecnologia assistiva no âmbito educacional.