Deficiência Intelectual

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Tecnologia assistiva e deficiência intelectual: problematizando conceito.

Este artigo objetiva analisar e discutir as dúvidas, problematizações e fragilidades no conceito de Tecnologia Assistiva, principalmente no que se refere ao que seria Tecnologia Assistiva para alunos com deficiência intelectual. Utilizou-se a pesquisa-ação colaborativa, e para a coleta de dados dispomos de entrevistas coletivas realizadas com oito professoras de atendimento educacional especializado. Os resultados demonstram que por meio da pesquisa colaborativa é possível despertar processos reflexivos nas docentes, de modo a levá-las a discutir e problematizar questões relativas ao conceito, bem como contribuir com a produção cientifica por meio de uma proposta do que configuraria com estratégia de tecnologia assistiva no âmbito educacional.

Escolarização do aluno com deficiência intelectual: trajetórias e percursos.

O presente trabalho tem por objetivo analisar e discutir a escolarização do aluno com deficiência intelectual frente à proposta de inclusão escolar. Para tanto, o estudo centrou–se na trajetória de escolarização de um aluno com deficiência intelectual que conseguiu chegar à etapa mais avançada da educação básica concluindo o Ensino Médio na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). A pesquisa partiu de uma entrevista semiestruturada e, para confirmar e complementar os dados colhidos, empreendeu buscas por documentos e relatórios escolares, na escola em que este sujeito estudou. Fez-se, também, um levantamento e análise de textos que tratam da inclusão de alunos com deficiência intelectual no sentido de analisar, por meio do caso estudado, o processo de escolarização desses sujeitos, considerando a política de inclusão escolar em curso.

Alunos com deficiência intelectual: uma análise sobre os aspectos semânticos da produção escrita em meio digital.

Esse estudo, embasado na teoria socioconstrutivista, se origina a partir de uma pesquisa realizada com nove sujeitos que apresentam deficiência intelectual residentes em Fortaleza que se comunicavam com outros nove sujeitos da cidade de Campina Grande. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Campina Grande.

A significação – ou o processo de constituição cultural – no desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual severa.  

O trabalho é um ensaio teórico acerca da influência da cultura, mais especificamente do processo de apropriação das significações culturais sobre o nascimento e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores nos seres humanos (nascimento cultural).

Políticas públicas de inclusão e o governo das condutas docentes.

O presente trabalho é oriundo da dissertação de mestrado  “Políticas  Públicas  de  Inclusão  moldando  condutas  e  governando sujeitos” cujo material empírico constituiu‐se  de  dois  fascículos  da  coleção  “A  educação  Especial  na  Perspectiva  da  Inclusão  Escolar”,  intitulados  “A  Escola  Comum  Inclusiva”  e  “O  Atendimento  Educacional  Especializado  para  Alunos  com  Deficiência  Intelectual”. 

As instituições residenciais para pessoas com deficiência intelectual no estado de São Paulo.

O texto apresenta uma síntese do atendimento a pessoas com deficiência intelectual no Estado de São Paulo. O atendimento prestado às pessoas com deficiência intelectual é reflexo de um processo histórico de práticas culturais. Vale salientar que inúmeras são as nomenclaturas utilizadas para designar um mesmo modelo institucional, sendo encontradas na legislação como instituição de acolhimento e isolamento. Na literatura, como instituição de abrigo provisória ou residencial. Será utilizado o termo instituição residencial, pois, trata-se de um ambiente nem sempre acolhedor e nem sempre serve de abrigo provisório aos jovens e adultos com deficiência intelectual.desenvolvimento de novas pesquisas na área mostra-se necessário, podendo voltar-se para outras deficiências, como exemplo, pessoas com paralisia cerebral. Uma pesquisa de observação direta da prática dos profissionais com os residentes, envolvendo instituições residenciais que restringem o atendimento a pessoas com deficiência e as que atendem crianças e jovens com desenvolvimento típico e atípico, poderia salientar as diferenças no atendimento da pessoa com deficiência e elucidar novas práticas que possam ser inseridas nos ambientes menos favorecidos.

O processo de alfabetização de uma criança com deficiencia mental no ciclo inicial do ensino fundamental.

Eixo 7. O trabalho investiga como tem sido realizado o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita para criança com deficiência mental matriculada no ciclo inicial do ensino fundamental. Analisar o trabalho pedagógico realizado regularmente em sala de aula comum, sinalizando o atendimento educacional especializado (AEE).

A linguagem escrita e a aprendizagem de alunos com deficiência: proposições pedagógicas.

Eixo 7. A Teoria Histórico-Cultural (Escola de Vygotsky) apresenta contribuições importantes para o desenvolvimento de propostas de ensino voltadas à aquisição da escrita e para a promoção da aprendizagem. Sendo a educação inclusiva uma Política Nacional de Educação de democratização de condições de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência. Deste modo, este texto tem como objetivo apresentar uma pesquisa em andamento que tem como objetivo verificar e analisar o resultado alcançado por meio da introdução de práticas pedagógicas desenvolvidas no curso do processo de alfabetização de alunos com deficiência intelectual participantes de pesquisa, após Programa Específico de Ensino. Com esta pesquisa pretende-se discutir a aquisição da escrita do ponto de vista da Teoria Histórico-Cultural e a aprendizagem de alunos com deficiência, com destaque para atuação pedagógica do professor e o papel da escola neste processo.

A atuação do professor do ensino fundamental junto aos educandos com deficiência intelectual: potencialidades e limites.

O presente estudo objetivou caracterizar as concepções do processo de inclusão e demandas do professor do ensino fundamental frente aos educandos com deficiência intelectual, e compreender como o professor da sala comum viabiliza a proposta curricular prevista na sala de aula junto a estes educandos. Trata-se um estudo de caso com um enfoque qualitativo com delineamento descritivo, e teve a participação de três professoras do primeiro ciclo do Ensino Fundamental I de uma escola pública municipal, localizada em um município de médio porte da região sudeste do estado de São Paulo. Adotou-se como instrumento de coleta de dados o roteiro de observação e o roteiro de entrevista semiestruturada; e a análise de conteúdo para tratamento dos dados. Os resultados mostraram que embora as professoras reconheçam cada educando com características específicas, o que requer atenção diferenciada e a utilização de recursos pedagógicos diversos; as concepções sobre inclusão ainda se pauta na formação específica e na presença de um tratamento segregatório. Consideramos que os professores necessitam de um espaço significativo de formação para que busquem refletir sobre suas práticas diante dos educando com deficiência intelectual e possam elaborar uma proposta curricular diversificada.
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