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“Eu só olho”: apropriação de práticas de numeramento por estudantes da EJA.

Eixo 4. Este artigo busca compreender as posições assumidas pelos estudantes diante de uma atividade escolar de matemática, entendendo que tais posições se forjam numa atitude responsiva desses sujeitos em relação às práticas sociais de numeramento propostas pela escola. O texto destaca que o ensino de conhecimentos matemáticos envolve disposição e recursos para estabelecer, na interação pedagógica, espaço para o diálogo entre compreensões e posicionamentos. Nesse artigo, é analisado um evento de numeramento integrante dos dados referentes à pesquisa de mestrado por mim desenvolvida, a qual se filia à perspectiva teórica apresentada acima. Tal investigação procurou compreender os modos como alunos e alunas da EJA significam as práticas escolares letradas e numeradas.

O multiculturalismo no ensino de arte e seus porquês: o diálogo possível pela estética.

Este trabalho discute a concepção do ensino de Arte nas escolas públicas no Brasil, com ênfase no multiculturalismo e sua potencialidade provocativa ao diálogo, à compreensão cultural das diferenças e à alteridade. Para isso, ponderamos as publicações oficiais que trataram do ensino da área: LDBs de 1971 e de 1996; PCN –Arte e PCN em Ação. A fim de analisarmos as publicações, recorremos a autores do campo da Arte: Barbosa (1998; 2003), Coli (1995), Ferraz e Fusari (1999); do multiculturalismo: Gonçalves e Silva (2000), Paraskeva (2006); e da hermenêutica filosófica: Gadamer (2000). O resultado deste estudo mostra que, no ambiente do ensino público, a Arte é concebida como possibilidade de abertura ao multiculturalismo e ao diálogo intercultural, por meio das estratégias de ensino enunciadas no PCN-Arte.