Educação Não-Formal

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ONGs enquanto espaço não escolar: de quais competências estamos falando?

Os debates ocorridos na década dos anos 60 do século XX insere-nos nas experiências de organização popular e educação comunitária, através de fóruns e ensaios de articulação com a educação oficial formal. O Educador Paulo Freire apresenta-se à frente deste processo, abrindo caminhos para a ponderação acerca dos temas: o papel do conhecimento, a responsabilidade social e política do educador, conduzindo-nos a busca do conceito da educação não-formal, valemo-nos do que nos diz Trilla (1996), para quem a expressão educação não formal aparece na década de 60, relacionada ao campo pedagógico concomitantemente a uma série de críticas ao sistema formalizado de ensino, num momento em que emergem, nas discussões pedagógicas, vários estudos acerca da crise na educação, tornada pública como crise da educação formal.

Interfaces da educação e arte: orientações expressas em documentos curriculares da educação formal e não formal.

Esse texto apresenta algumas análises, ainda em desenvolvimento para a escrita de tese de doutoramento, organizadas em torno da percepção dos campos educativo e artístico como instâncias promotoras da elaboração cultural do gosto. Analisarei as transformações do sentido da arte no processo educativo e como a arte se expressa nos documentos curriculares oficiais, tendo como fontes documentais os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte para o Ensino Fundamental (1997,1998). Analisarei a orientação escolar das propostas educativas de espaços culturais, neste caso, produzidas para a 7ª edição da Bienal do Mercosul (2009), para a 29ª edição da Bienal de São Paulo (2010) e do Instituto Cultural Inhotim (2008). Apresentarei algumas reflexões sobre como se concretiza a mediação de conhecimentos na interpretação dos discursos da arte através das proposições desses documentos.