Este artigo tem por objetivo apresentar o relatório final do projeto de pós-doutorado do autor deste, apresentado à Faculdade de Educação da UFRJ e aprovado por unanimidade em sessão de colegiado de Janeiro/2012 desta instituição.
Eixo 4. Esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de formação inicial de professores de Educação de Jovens e Adultos (EJA), desenvolvido nas universidades estaduais de São Paulo, USP, UNICAMP e UNESP, por serem estas instituições as mais renomadas no âmbito de formação e pesquisa, não só do estado como do país. Nosso objeto de estudo são os licenciandos em pedagogia de tais universidades e, mais especificamente, os que atuam em projetos e/ou cursam disciplinas de educação de jovens e adultos; também os profissionais pedagogos recém-formados que estão atuando na rede de ensino na modalidade EJA serão pesquisados. Considerando a importância desse tema para a educação brasileira, pretendemos, neste trabalho, apontar aspectos que provoquem discussões sobre a temática, pois acreditamos que a percepção sobre a relevância dessa modalidade de ensino deve ser desenvolvida na formação inicial, a fim de que se formem professores com um posicionamento frente ao seu papel de formar adultos atuantes na sociedade através de sua cidadania assegurada pelo direito e o acesso à educação. Pretendemos utilizar em nossa metodologia a abordagem qualitativa embasada por Sandín Esteban (2010) e, dentro desta perspectiva, fazer uso do método de análise documental a partir dos escritos de Cellard (2008) e da realização de entrevistas semi-estruturadas descrita por Triviños (2008).
Este trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa em andamento sobre as práticas artísticas dos licenciandos em Educação do Campo da FaE-UFMG, pertencentes à habilitação em Língua, Arte e Literatura.
Este trabalho é produto de uma pesquisa em desenvolvimento no Programa de Pós‐graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande – FURG em nível de mestrado. Contextualiza o projeto Consórcio Social da Juventude Rural – Sementes na Terra, coordenado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul
O Brasil ingressa o século 21, com um desafio ainda por superar: a baixa escolarização de sua população em geral e, em especial, das pessoas jovens e adultas. Dados do IBGE/PNAD (2009) mostram que dentre os 134.985.990 brasileiros que possuem 18 anos e mais, 13.952.579 não eram alfabetizados.
Este artigo tem como objetivo problematizar a compreensão de formação de educadores do campo, bem como analisar uma experiência formativa desenvolvida em parceria entre os movimentos sociais do campo do Estado da Bahia e a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.
Se as discussões acerca da formação, carreira e profissionalização docente é ainda uma temática emergente no campo das pesquisas educacionais, quando nos voltamos, então, para a temática “acesso e permanência do negro na profissão docente no ensino superior”, percebemos o quanto é necessária essa discussão, especialmente, porque ainda impera no contexto brasileiro a distância entre negros e brancos no tocante à democratização da educação e, por conseguinte, do acesso às posições sociais e às carreiras profissionais de melhor prestígio e melhor remuneradas.
O texto aqui apresentado é um recorte de uma pesquisa de doutoramento em Ciências da Educação em curso. Tem como tema a gestão do trabalho pedagógico dos professores do campo e autonomia docente frente às políticas educacionais de regulação.