O presente artigo busca saber se o processo de implantação do PROUCA, em determinado estado brasileiro, atende as demandas de inclusão digital conforme o modelo tecnológico proposto por este mesmo Programa. Assim, foi efetivada a análise do processo de implementação do PROUCA em oito escolas de um estado. A análise dos dados da pesquisa empírica se pautou na abordagem qualitativa. Foram relatados problemas constantes de rede para acesso à Internet, que infere contra a conectividade do Programa. No que se refere à mobilidade e portabilidade apenas uma escola autoriza a saída dos laptops, o que dificulta o processo de imersão na cultura digital. Mesmo com esses problemas, os professores fazem a utilização desses aparatos em suas aulas e afirmam que a implantação do programa foi positiva para o ambiente escolar.
O artigo traz um recorte de uma pesquisa empírica que está sendo desenvolvida, cuja abordagem é qualitativa e tem como objetivo geral analisar, com relação aos programas oficiais de integração das tecnologias à educação, as percepções de professores da rede pública da educação básica do Estado de Goiás sobre: o papel das TIC na educação e a trajetória de suas práticas pedagógicas. Para compreender o contexto em que os sujeitos da pesquisa estão inseridos, se faz necessário apreender o contexto da problemática anunciada. Diante disto, foi feito o levantamento dos documentos e leis relacionados ao ProInfo e ao Plano Estadual de Educação do Estado de Goiás (PEE) de 2008. Assim, este texto que se configura como uma análise documental, contribui com a fundamentação teórica e análise dos dados observados desta investigação. Espera-se, desta forma, captar mais uma das interfaces do cenário educacional brasileiro, em especial do Estado de Goiás, constituída ao longo dos programas relacionados à implantação das tecnologias na educação.
Este trabalho faz uma reflexão acerca da presença do idoso e pessoas com baixa escolaridade no universo das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC. Busca refletir sobre os fatores que impulsionam o idoso a compreender as novas tecnologias para além das instâncias do trabalho e incluir o entretenimento, o lazer, as relações afetivas. O foco da pesquisa atrelase à formação do idoso e sua inclusão na sociedade da informação. Este estudo apresenta dados parciais de pesquisa em andamento, que inclui projeto de extensão de inclusão digital de idosos e pessoas de baixo letramento no universo digital, independente das intenções de uso. Teve início com a aplicação de quatrocentos questionários a esses dois segmentos e tem continuidade com a realização de oficinas de uso da Internet usando diferentes mídias.
Ao longo dos últimos anos, as diversas tecnologias digitais têm chegado às escolas, seja por meio dos alunos que, direta ou indiretamente, já integram ao seu cotidiano o uso de diferentes dispositivos tecnológicos e a vivência da cultura digital, seja por meio das políticas públicas que, desde a década de 1980, através de várias iniciativas dos governos federal, estaduais e municipais.
Eixo 4. Este artigo se detém a refletir sobre os interesses de adultos em buscar uma sala de aula de um projeto de extensão que visa à formação e inclusão digital. Tomando como experiência de escrita o projeto de extensão “Inclusão Digital para a Idade do Ouro” da Escola Superior Aberta do Brasil – ESAB.