Eixo 7. O objetivo da pesquisa foi avaliar a eficácia de procedimentos de ensino das atividades: 1- preparo de alimentos; 2- fazer compras; e 3- uso do dinheiro, por meio da utilização de um programa baseado nos princípios do currículo funcional natural. Essa pesquisa foi realizada em uma instituição localizada no interior de São Paulo. Para a coleta de dados dois instrumentos foram utilizados: protocolo de registro diário de campo; e ficha de observação. A pesquisa teve três fases, linha de base, intervenção e generalização/manutenção. As atividades ocorreram em ambientes naturais, sendo: cozinha experimental da escola; mercado fictício; e mercado real. Os resultados foram positivos, o aluno aumentou sua independência em todas as atividades, chegando a 85% de independência na atividade 1; 95% na atividade 2; e 92% na atividade 3. Os avanços foram possíveis devido ao fornecimento de oportunidade para a realização da atividade pelo aluno com independência; e por esse ensino ter sido realizado de forma individualizada. Conclui-se que o procedimento foi eficaz com o aluno. Contudo, necessita-se de mais pesquisas nessa área, para que assim a eficácia do procedimento possa ser comprovada ou não com a aplicação em outros alunos e em outras realidades.
Eixo 1. O texto apresenta os aspectos relevantes sobre a realização dos Intercâmbios Agroecológicos na Zona da Mata de Minas Gerais destacando como a experiência foi adaptada ao contexto regional; e os principais procedimentos da prática educativa relacionada com o desenvolvimento da experiência aos princípios da Educação do Campo e da Agroecologia.
O artigo discute alguns pressupostos da inclusão de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, a situação se torna mais complexa.Considerando que estes são sujeitos que trazem percursos de aprendizagem diferenciados, necessidades de acessar uma pluralidade de conhecimentos distantes dos institucionalmente valorizados.
Eixo 8. O texto discute a qualidade da educação no contexto da democratização do acesso à escola, no qual deixou o problema da qualidade da educação um campo aberto de debate, permitindo que outros setores da sociedade, (políticos, sociedade civil e a classe empresarial) viessem a participar dele e dar seus pontos de vista, buscando dar um novo sentido da educação.
Eixo 7. A discussão a favor da Educação Inclusiva em nosso país vem crescendo significativamente pautada pelo paradigma da Educação para todos. A escolarização das pessoas com deficiência foi caracterizada pela exclusão, depois pela segregação, passando pela fase de integração, seguida da fase da inclusão nas últimas décadas do século XX.
Eixo 7. O texto aborda os aspectos que envolvem a comunicação entre professor e aluno surdo _ criança ou adulto, bem como o desenvolvimento do processo de aprendizagem tornam-se viáveis quando se respeita a especificidade do aluno e quando suas necessidades reais são compreendidas. Insistimos que para que uma pessoa ouvinte possa se comunicar com uma criança surda, alguns elementos são fundamentais, entre eles, a língua de sinais. Neste texto, dispusemonos a discutir sobre a proposta de atendimento educacional especializado para a criança surda, tendo em vista que o mesmo deve complementar as práticas curriculares da sala de atividades, bem como ensinar a língua de sinais. Observamos que, mesmo com as mudanças paradigmáticas acontecendo e os modelos de atendimento à pessoa com deficiência sofrendo transformações ao longo de décadas, ainda notamos que existem desafios a serem enfrentados sobre a inclusão escolar. Um deste refere-se à questão: Como a criança surda, sujeito da educação especial, pode ser incluída na escola? Apesar de diversas convenções pelo mundo em favor dos direitos das pessoas com deficiência ou excluídas fazerem usos de várias terminologias quanto ao sujeito que necessita de educação especial, ainda não parece claro quem são os sujeitos da educação especial e o papel dessa educação, especializada, para as diferentes necessidades.
Eixo 3. O trabalho apresenta alguns aspectos da hybris jovem partindo de uma reflexão sobre o rap quilombola “Você é Você” para compreendermos aspectos das subjetividades jovens. Entretanto, a intenção aqui não é de psicologizar a sala de aula, o aluno e a escola. Podemos entender em Souza (2012), que a compreensão equivocada da psicanálise até contribuiu para este estado de coisas – esta dificuldade da escola e do professor se situarem e acabarem convergindo a si as maiores contradições da sociedade. O artigo destaca três níveis de subjetividades, compreendidas como facetas do plano intermediário das particularidades: 1) a subjetividade jovem, marcada pelo período de metamorfose impulsionado pela puberdade; 2) a subjetividade negra, marcada pelo histórico de negação, exclusão, preconceito e racismo; e a 3) subjetividade cultural, que pode permitir a integração da fluidez e fragmentação jovem, além do alívio de sua angústia, na medida em que propõe ao jovem alguma ordenação a partir de um ethos (lugar) de grande sintonia às produções multiculturais, onde expressões musicais, dramáticas e corporais (danças) se apresentam como práticas externalizadas de um trabalho de elaboração que se processa internamente, relaxando a pressão implícita sobre seu modo futuro de ser adulto, ao que deve responder. É este estado de “pertencimento”, diríamos, que conflui suas inconformidades e agressividades nas artes e expressões corporais, que entendemos como um período de latência ritualizado para a reorganização de suas perspectivas futuras quanto ao modo de ser adulto.
A partir de fundamentos teórico-metodológicos do materialismo histórico, o objetivo deste artigo é analisar as dimensões educativas da experiência de trabalho de um grupo de trabalhadores e trabalhadoras que se associam para garantir a reprodução ampliada da vida.
Este trabalho tem como objetivo a análise das condições de oferta do ensino oferecido relacionada às condições socioeconômicas das famílias das áreas nas quais se encontram as instituições de ensino.
Eixo 4. O projeto pedagógico Let’s Dance foi efetivado por oito anos, interruptamente, em uma escola pública de Belo Horizonte – MG. Entre outros objetivos buscou oportunizar o contato com a cultura artística, a apropriação de outros espaços além da sala de aula e também fora da escola, como locais de aprendizagem, o reconhecimento da intenção do gesto como forma de comunicação das emoções e das histórias de vida. Foi motivador de minha pesquisa de mestrado em educação e se revelou como contributo para a tessitura do conhecimento e emancipação do público da modalidade EJA, detentor de uma dívida social de educação ao serem excluídos de um ambiente formal de aprendizagem na infância ou adolescência. Fundamentado na legislação educativa e nas orientações curriculares do MEC, os praticantespensantes do currículo vivenciaram no projeto o desenvolvimento da corporeidade, a valorização da cultura corporal, a utilização de linguagens não-verbais como forma de comunicação e expressão das histórias de vidas.