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Educação de Jovens e Adultos
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“Eu só olho”: apropriação de práticas de numeramento por estudantes da EJA.

Eixo 4. Este artigo busca compreender as posições assumidas pelos estudantes diante de uma atividade escolar de matemática, entendendo que tais posições se forjam numa atitude responsiva desses sujeitos em relação às práticas sociais de numeramento propostas pela escola. O texto destaca que o ensino de conhecimentos matemáticos envolve disposição e recursos para estabelecer, na interação pedagógica, espaço para o diálogo entre compreensões e posicionamentos. Nesse artigo, é analisado um evento de numeramento integrante dos dados referentes à pesquisa de mestrado por mim desenvolvida, a qual se filia à perspectiva teórica apresentada acima. Tal investigação procurou compreender os modos como alunos e alunas da EJA significam as práticas escolares letradas e numeradas.

Educação Integral, jovens-adolescentes pobres e escola: a experiência e o seu alcance.

Neste trabalho serão analisados dados parciais de uma pesquisa de mestrado, atualmente em fase de conclusão, que investiga as influências da participação no Programa Escola Integrada (PEI) sobre as vivências escolares ou não-escolares de jovens adolescentes pobres dele egressos. Serão apresentadas as percepções de jovens-adolescentes1 (entre 15 e 18 anos) de camada popular a respeito de sua participação no PEI, buscando evidenciar a sua constituição enquanto experiência na perspectiva de Bondía (2002). A partir disso, considerando-se que o Programa se desenvolve no âmbito da escola, será problematizado o seu potencial transformador no que tange à atribuição de sentido à escola para esses sujeitos. A investigação da qual deriva o presente trabalho apoiou-se, sobretudo, na metodologia da História Oral (Meihy e Holada, 2007) e nela, especificamente, a História Temática, cujo objeto de estudo é abordar apenas uma parte da vida do entrevistado – aquela que se relaciona com a temática estudada –, não a sua totalidade. Sob essa perspectiva, foram entrevistados dez egressos do PEI de uma escola localizada na periferia da cidade de Belo Horizonte, na região nordeste, fortemente caracterizada por desigualdades sociais2. Esses estudantes se inseriram no Programa por, no mínimo, dois anos, e concederam, em média, duas entrevistas cada. Três educadores também foram entrevistados.

Juventude na EJA: estudo geracional no município de Mesquita.

Eixo 4. As desigualdades educacionais contribuem para a reprodução das classes no Brasil. A juventude está no cerne dessa questão como um dos grupos mais atingidos por essa distribuição desigual. Partindo do princípio de que existem diferentes formas de se experimentar a juventude na contemporaneidade e que as classes sociais seriam um importante fator para se pensar as diferentes formas de transição para a vida adulta, este artigo objetiva discutir a questão da juventude e dos jovens no contexto da desigualdade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa com jovens alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no município de Mesquita (RJ), acerca de suas características e modos de vida. Os resultados obtidos indicam que há diferenças substanciais entre os coortes geracionais que compõem a juventude com relação a suas trajetórias escolares (jovem-adolescente de 15 a 17 anos, jovem-jovem de 18 a 24 anos e jovem-adulto, de 25 a 29 anos) no processo de transição para o mundo adulto, sendo o trabalho e a constituição de família os marcos fundantes na determinação das características dos grupos de gerações. Dessa forma, pensar a juventude nesse contexto pode contribuir para entender melhor quem é o novo público que ocupa massivamente os bancos escolares da EJA nos últimos anos e, ainda, tentar interpretar o impacto das políticas de correção de fluxo no plano concreto: na vida desses jovens.

Apropriação de práticas populares por educadores e educandos de EJA: revisitando materiais da educação popular.

Eixo 4. Esta pesquisa tem o objetivo de compreender em que medida os princípios oriundos da Educação Popular estão presentes nas práticas dessa natureza desenvolvidas na atualidade. Verificar quais eram as propostas artísticas desenvolvidas a partir da década de sessenta pelos diversos Movimentos Socais e quais as suas contribuições para a educação no país. Pretende refletir acerca da relevância de possibilitar o envolvimento dos alunos jovens e adultos em atividades artísticas de diversas naturezas e refletir acerca da formação do educador de jovens e adultos, verificando em que medida estes educadores são apresentados à Educação Popular. Portanto, pretende-se analisar as possibilidades de diálogos na Educação de Jovens e Adultos, a partir das relações existentes entre professoraluno e das intervenções dos próprios sujeitos em seu processo de ensino-aprendizagem.

A associação de proteção e assistência ao condenado e seu significado na vida de jovens e adultos em privação de liberdade.

O trabalho que se apresenta é resultado de pesquisa em andamento sobre a educação nos espaços de privação de liberdade e que está sendo desenvolvida em uma unidade da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado – APAC, na cidade de Viçosa – MG.

O professor iniciante na EJA e o coordenador pedagógico: um debate sobre a formação docente.

Eixo 4. O trabalho ora apresentado objetiva discutir parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado intitulada “Tornar-se professor da EJA: um estudo priorizando a dimensão afetiva”. Tal estudo teve como problema central entender quais são as emoções e os sentimentos do professor iniciante na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, a partir daí, o objetivo principal foi identificar as necessidades desse professor referentes tanto à sua formação inicial, quanto ao auxílio que a escola deve dispensar-lhe nessa etapa profissional. Ainda que não existisse nenhuma questão específica sobre o Coordenador Pedagógico (CP) nas entrevistas que foram realizadas com os docentes, eles se referiram várias vezes a esse profissional exaltando sua atuação como um dos elementos essenciais para auxiliar em suas práticas pedagógicas. Os depoimentos revelaram, entre outros elementos, o que os novatos pensam sobre as ações da coordenação pedagógica destacando suas necessidades em relação a ela.

Programa EJA Profissões: articulação possível entre a EJA anos iniciais e a qualificação profissional na Fumec - Campinas/SP.

Eixo 4. presente artigo resulta de uma dissertação de mestrado que tem como objeto de estudo as contribuições sociocomunitárias que o Programa EJA Profissões, desenvolvido pela FUMEC, trouxe aos alunos participantes. A queda no número de matrículas na modalidade EJA anos iniciais, constatado a nível nacional, traz uma série de questionamento a docentes e gestores, sobre os motivos do afastamento dessas pessoas do processo de alfabetização que lhes é de direito. O programa denominado EJA PROFISSÕES busca articular o conteúdo programático da EJA anos iniciais com os conteúdos de cursos de qualificação profissional, através da interdisciplinaridade. O objetivo é mudar o currículo de EJA de forma atender as expectativas das novas demandas. Metodologicamente, se constituiu numa pesquisa qualitativa, utilizando-se o recurso do Grupo Focal. Os resultados de pesquisa apontam a realização do Programa EJA Profissões enquanto uma necessidade para a ampliação do direito à educação de pessoas jovens e adultas que necessitam, para sobreviver, de garantia de elevação de escolaridade ao mesmo tempo em que garantem maior qualificação profissional para o mundo do trabalho.

Tempos e contratempos de uma investigação com um grupo de alunos da educação de jovens e adultos.

Neste texto apresentamos algumas reflexões acerca da educaçaõ de jovens e adultos (EJA) no ensino fundamental com objetivo de compreender as relações culturais, espaciais e temporais percebidas pelos sujeitos envolvidos na construção da pesquisa.

Educação e jovens em medida socioeducativa de semiliberdade: um desafio ao educador no cotidiano educacional na cidade de são paulo.

Eixo 4. Este trabalho objetivou verificar, por meio dos sujeitos sociais, se as políticas públicas estão atingindo os seus anseios no cenário escolar e investigar a cotidianidade do autor de ato infracional, em cumprimento do artigo 1201 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. As entrevistas ocorreram em cinco Centros de Atendimento de Semiliberdade, Alvorada, Araré, Azaléia, Caetanos e Jacirendi, respeitando-se a agenda de atividades multiprofissionais dos jovens e das jovens, no período compreendido entre 25 a 31 de outubro de 2013, em horários acordados entre a pesquisadora e a gestão. As entrevistas realizadas demonstraram uma perspectiva crítica em relação à escola, ressaltando a importância de se estabelecer uma interlocução com os professores, para além dos conteúdos curriculares.

Tempos e espaços de formação na experiência do projovem campo: saberes da terra capixaba.

Eixo 1. O texto apresenta uma síntese das experiências produzidas no ProJovem Campo – Saberes da Terra e uma reflexão acerca dos desafios da Educação do Campo na interface com a EJA integrada a Educação Profissional que neste Programa.
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