Eixo 7. O presente trabalho se refere ao projeto de pesquisa de Mestrado vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ), sob orientação da Prof. Dra. Celeste Azulay Kelman. À época da elaboração deste texto estamos concluindo a revisão bibliográfica e em meio aos preparativos para a parte empírica da pesquisa. Pretendemos descrever e analisar o processo de elaboração de uma proposta de material didático bilíngue de Geografia, específico para o estudante surdo. A partir de um grupo de trabalho, composto também por professores surdos, analisaremos as questões relacionadas à transposição didática dos conteúdos geográficos da língua portuguesa para a língua de sinais na elaboração deste material didático. Buscamos, assim, estratégias pedagógicas que possam facilitar a compreensão dos conteúdos de Geografia através da visualidade e as possibilidades de uso das novas tecnologias em auxílio ao processo de ensino-aprendizagem.
Eixo 4. O presente trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, em andamento, onde, diante do fenômeno de rejuvenescimento da Educação de Jovens e Adultos, objetiva compreender as estratégias de resiliência elaboradas por jovens negros trabalhadores, estudantes da EJA. Os sujeitos são estudantes de Ribeirão das Neves, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, que vem tendo sua EJA modificada, pelo aumento significativo de matrículas de jovens. Tomando como ponto de partida, as trajetórias de escolarização construídas e vivenciadas por estes sujeitos, objetiva-se mapear estas trajetórias, identificar elementos que favorecem e dificultam a promoção e elaboração da resiliência, analisar e compreender as estratégias de resiliência elaboradas pelos sujeitos da pesquisa. Nossa proposta articula-se com a temática do rejuvenescimento da EJA e a dimensão étnico-racial que este fato apresenta. Tal fato possui significados importantes que necessitam ser estudados para um melhor entendimento das dinâmicas sociais atuais que marcam esta modalidade de ensino. Considerando o tema a ser investigado, optamos por uma abordagem qualitativa, cujos instrumentos serão: análise documental, entrevistas semiestruturadas e grupo focal, e observação. A expectativa é que esta pesquisa contribua com os debate acerca do rejuvenescimento da EJA, dando maior visibilidade às questões étnico- raciais que perpassam esta temática.
Eixo 4. O foco desta pesquisa é analisar as interpretações do feminino e do papel social da mulher, para um grupo de mulheres que exercem a profissão de empregadas domésticas, alunas e ex-alunas do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos. Constatamos que a infrequência às aulas, na EJA, por parte das mulheres é bem superior a dos homens. Investigando, constatamos ainda que a causa deste fenômeno era o fato de trabalharem como empregadas domésticas e muitas, morarem na casa de suas patroas. Quaisquer eventualidades na rotina das casas aonde trabalham, como um jantar, uma visita inesperada, faz com que elas sejam requisitadas além do horário normal de trabalho e impedidas de ir até a escola. Com a leitura do estudo de Sabóia (2000), é possível chegar à conclusão de que entende-se por empregadas domésticas, como é o caso das alunas citadas acima, aquelas que exercem funções como arrumar toda ou parte da moradia; cozinhar ou preparar alimentos, lavar roupa ou louça, passar roupa, utilizando, ou não, aparelhos eletrodomésticos para executar estas tarefas; orientar ou dirigir empregados domésticos na execução das tarefas domésticas; cuidar de filhos ou outro morador do local de trabalho, residindo ou não no local de trabalho.
Eixo 1. Este trabalho propõe estudar as representações sociais sobre a escrita acadêmica de educandos no curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem como objetivo geral compreender o processo de apropriação da escrita acadêmica para os educandos por meio da identificação dos percursos adotados no processo de constituição da escrita acadêmica.
Eixo três. O artigo apresenta uma síntese teórica referente aos aspectos legais e históricos da Educação Superior no Brasil. Trata objetivamente da inserção do negro no cenário da educação superior brasileira e dos limites que cercam essa inserção. Os autores destacam que aspectos acentuam as desigualdades correspondentes a inserção de estudantes na educação superior. Os autores indicam considerando esse cenário, a pretensão de realizar uma pesquisa que busca compreender e discutir em que medida a Unilab promove a inclusão dos alunos negros, partindo do pressuposto que no seu próprio nome da instituição está a palavra integração e que, como vimos, procura se pautar numa educação contra-hegemonica, privilegiando o olhar do colonizado ao do colonizador.
O texto objetiva compreender como a inclusão escolar e o trabalho colaborativo são percebidos pelos professores do ensino regular e pelo professor do atendimento educacional especializado diante da transição de um estudante surdocego da educação infantil para o ensino fundamental em escolas municipais de Araçatuba.
As discussões e os resultados apresentados no presente trabalho são decorrentes de um processo de pesquisa em nível de mestrado na área da educação de surdos, a partir do qual procuramos realizar um exercício de crítica em relação ao fenômeno da inclusão escolar.
Este artigo propõe-se a analisar um conjunto de dados obtidos por meio dos resumos disponibilizados no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (BRASIL. MEC. CAPES, 2012), no período de 1987 a 2010, a fim de responder quem, quando e o que investiga a educação de surdos nas pesquisas brasileiras.
O texto apresenta uma síntese do atendimento a pessoas com deficiência intelectual no Estado de São Paulo. O atendimento prestado às pessoas com deficiência intelectual é reflexo de um processo histórico de práticas culturais. Vale salientar que inúmeras são as nomenclaturas utilizadas para designar um mesmo modelo institucional, sendo encontradas na legislação como instituição de acolhimento e isolamento. Na literatura, como instituição de abrigo provisória ou residencial. Será utilizado o termo instituição residencial, pois, trata-se de um ambiente nem sempre acolhedor e nem sempre serve de abrigo provisório aos jovens e adultos com deficiência intelectual.desenvolvimento de novas pesquisas na área mostra-se necessário, podendo voltar-se para outras deficiências, como exemplo, pessoas com paralisia cerebral. Uma pesquisa de observação direta da prática dos profissionais com os residentes, envolvendo instituições residenciais que restringem o atendimento a pessoas com deficiência e as que atendem crianças e jovens com desenvolvimento típico e atípico, poderia salientar as diferenças no atendimento da pessoa com deficiência e elucidar novas práticas que possam ser inseridas nos ambientes menos favorecidos.
Eixo 1. Este trabalho apresenta debates acerca dos efeitos da instalação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a partir da analise das relações entre os atores envolvidos neste processo e a interação dos movimentos sociais com a Instituição.