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Ferreira, Mônica Dias Peregrino
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Juventude na EJA: estudo geracional no município de Mesquita.

Eixo 4. As desigualdades educacionais contribuem para a reprodução das classes no Brasil. A juventude está no cerne dessa questão como um dos grupos mais atingidos por essa distribuição desigual. Partindo do princípio de que existem diferentes formas de se experimentar a juventude na contemporaneidade e que as classes sociais seriam um importante fator para se pensar as diferentes formas de transição para a vida adulta, este artigo objetiva discutir a questão da juventude e dos jovens no contexto da desigualdade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa com jovens alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no município de Mesquita (RJ), acerca de suas características e modos de vida. Os resultados obtidos indicam que há diferenças substanciais entre os coortes geracionais que compõem a juventude com relação a suas trajetórias escolares (jovem-adolescente de 15 a 17 anos, jovem-jovem de 18 a 24 anos e jovem-adulto, de 25 a 29 anos) no processo de transição para o mundo adulto, sendo o trabalho e a constituição de família os marcos fundantes na determinação das características dos grupos de gerações. Dessa forma, pensar a juventude nesse contexto pode contribuir para entender melhor quem é o novo público que ocupa massivamente os bancos escolares da EJA nos últimos anos e, ainda, tentar interpretar o impacto das políticas de correção de fluxo no plano concreto: na vida desses jovens.