O texto busca resgatar memórias escolares de estudantes que se tornaram professoras na cidade de Tubarão/SC e que hoje se autodefinem como transexuais e refletir sobre o acolhimento (ou não) de suas diferenças em um processo paulatino de feminilização de corpos e de identidade de gênero.
Com o presente artigo procura‐se discutir a educação de meninas e a profissão de professora em relação às normas comportamentais e representações de feminilidades pela ótica do Jornal O Albor na cidade de Laguna‐SC, no período de 1901 a 1930. Em função do próprio objeto de pesquisa e do diálogo com estudos do campo a análise pauta‐se pelo cruzamento de referenciais da história das mulheres e das relações de gênero sobre aquele contexto brasileiro