O objetivo deste texto é evidenciar as atividades da Prática como Componente Curricular (PCC) da disciplina de Educação Física Adaptada, desenvolvidas no primeiro semestre de 2012, numa escola privada da cidade de Garças-MT. Esta pesquisa situa-se no campo qualitativo, utilizando-se da observação participante, de fontes bibliográficas e documentais. Dentre os aspectos mais importantes ocorridos, destacamos as visões iniciais e estereotipadas dos acadêmicos acerca da deficiência e do deficiente que se alteraram de forma significativa no decorrer da PCC, assim como as trocas de experiências estabelecidas entre todos os sujeitos envolvidos. Concluiu-se que a PCC se faz necessário nas licenciaturas, oportunizando aos graduandos contato direto com a realidade e a aquisição de competências necessárias à prática educativa.
Este artigo destaca os processos de luta pelo reconhecimento do direito de utilização do banheiro feminino por docentes trans em suas trajetórias escolares. Essa discussão integra as problematizações de uma tese de doutorado em Educação que objetivou identificar e problematizar sobre os indícios de desestabilização que a presença de professoras trans provocaria na escola. Metodologicamente, a pesquisa se sustentou na análise de fontes bibliográficas e documentais, entrevistas e questionários; adotando como aparato teórico a teoria queer. Fundamentados nos relatos das docentes investigadas evidenciamos que os conflitos na utilização do banheiro se materializaram de forma mais latente para aquelas professoras que pouco conhecimento detinham sobre legitimações e não se vinculavam ao movimento social organizado de pessoas trans.