O Presente artigo trata-se de pesquisa de mestrado em andamento sendo desenvolvida no Grupo do (NEPRE)/PPGE/UFMT. Tem por objetivo investigar como se dá a percepção das professoras negras em relação ao preconceito e discriminação racial no cotidiano escolar. Os sujeitos da pesquisa são professoras negras da rede municipal de ensino de Lucas do Rio Verde – MT. A metodologia utilizada teve uma abordagem qualitativa, a partir de entrevista semiestruturada embasada pela revisão bibliográfica. Resultados ainda que parciais constataram que os marcadores da discriminação racial baseiam-se na cor da pele, tipo de cabelo causando consequências negativas como adoecimento, preconceito, discriminação racial e racismo.
Neste trabalho, propõe-se uma reflexão acerca da permanência na crença no mito da democracia racial entre professores da Educação Básica em contextos de formação continuada, entre eles, o projeto “Sala do Educador”,da Secretária de Estado de Educação – SEDUC/MT e cursos relacionados à temática “Relações Raciais”. Os sujeitos da pesquisa são professores da rede estadual de ensino Mato Grosso, sendo que um grupo foi observado na cidade de Cuiabá e o outro em Guarantã do Norte.Verificouse que muitos professores ignoravam um amplo conjunto de conhecimentos acerca das questões raciais no Brasil, produzidos no âmbito das pesquisas na área, bem como suas falas evidenciam uma forte crença no mito da Democracia Racial. Além de repetidamente expressarem a crença na auto-discriminação do negro. Auto-discriminação, Estigmatização; Discriminação racial.