A educação para os povos do campo no Brasil por muito foi relegada a um segundo plano, apesar de somente a partir da década de 70 a população urbana aparecer nos dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ultrapassando a do campo, o que comprova que a maior parte da população era esquecida ou invisibilizada em relação às políticas públicas educacionais.
Durante a experiência com a educação de Jovens e Adultos, foram os jovens que me guiaram a repensar as práticas pedagógicas e sua relação com o pertencimento negro na escola.
Este texto é parte da pesquisa de mestrado realizada pelo Programa de Pós- Graduação em Educação cuja temática voltou-se para a criança e a infância na perspectiva da formação docente indígena. Este trabalho apresenta o que professores indígenas da Etnia Gavião Ikólóéhj assumiram ter estudado acerca da infância e criança nos cursos Licenciatura em Educação Básica Intercultural e Magistério Indígena Projeto Açaí II, e o que as propostas curriculares desses cursos apresentam sobre o tema. A abordagem metodológica foi qualitativa de tipo etnográfico. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados apresentados neste texto foram entrevistas semiestruturadas e análise documental das propostas curriculares dos cursos. Na análise das propostas dos cursos e nos relatos dos professores indígenas constatou-se que pouco se planejou para realizar estudos com os alunos/professores acerca do tema.
O objetivo deste texto é evidenciar as atividades da Prática como Componente Curricular (PCC) da disciplina de Educação Física Adaptada, desenvolvidas no primeiro semestre de 2012, numa escola privada da cidade de Garças-MT. Esta pesquisa situa-se no campo qualitativo, utilizando-se da observação participante, de fontes bibliográficas e documentais. Dentre os aspectos mais importantes ocorridos, destacamos as visões iniciais e estereotipadas dos acadêmicos acerca da deficiência e do deficiente que se alteraram de forma significativa no decorrer da PCC, assim como as trocas de experiências estabelecidas entre todos os sujeitos envolvidos. Concluiu-se que a PCC se faz necessário nas licenciaturas, oportunizando aos graduandos contato direto com a realidade e a aquisição de competências necessárias à prática educativa.