“Reúnem-se nesse volume artigos publicados na Revista Brasiliense nos anos que precederam o golpe de 1964. Com o fracasso do pretendido milagre desenvolvimentista reabre-se a perspectiva para a retomada dos legítimos e fundamentais temas da política sócio-econômica brasileira em que se destaca a questão agrária.” (Palavras do Autor).
A obra é composta por documentações como “jornais, revistas, relatórios oficiais ou de origem particular [...] em sucessivas oportunidades, foi gravando impressões, críticas, sugestões, apelos. [...] parte substancial deste livro, Miguel Arraes acrescentou um texto intitulado: Atualidade sócio-política e uma Carta de Argel/ Paris, datada de 27 de julho deste ano [1979].
O trabalho constitui uma tentativa de destacar alguns elementos úteis para análise da atuação católica e o papel da Igreja como componentes para conquista de liberdades democráticas buscando transformações sociais, tem como objetivo incentivar debates que saiba superar as fronteiras das problemáticas principalmente acadêmicas, buscando compreender e aceitar a complexa realidade do papel da Igreja e dos católicos no Brasil.
O livro busca mostrar o que tem em comum entre algumas experiências diferentes vivenciadas por quatro brasileiros exilados em Genebra que recusavam a organização social das sociedade capitalistas e propunham formas educativas radicalmente diferentes, como: a dos operários italianos e sua luta política pelo controle da sociedade em que vivem; a das mulheres de Genebra, que descobrem sua própria identidade e lutam pelo reconhecimento de sua especificidade; a do movimento da Guiné-Bissau empenhado em mobilizar a população para a construção de uma nova sociedade.
O livro trata de coleção de artigos que o autor publicou em jornais e revistas a respeito do pai político; apresenta as obras do prefeito ponderando sobre sua importância e valor, ressaltando ainda as dificuldades enfrentadas pelo administrador para cumprir com as demandas de trabalho. O autor ressalta as atribuições do pai com desabafos, fazendo um apelo para que reconheçam-no como um político que trabalhou e dedicou-se por Goiás.
O autor relata sobre a campanha “De Pé No Chão Também se Aprende a Ler” realizada em Natal, Rio Grande do Norte, região considerada como uma das mais pobres no Brasil. A campanha foi realizada buscando erradicar o analfabetismo nessa região, com parcos recursos, em escolas de chão de barro batido e cobertas com palhas de coqueiro, onde se pôs em prática uma política de educação popular.
O livro apresenta sete artigos de pessoas envolvidas em projetos, experiências e movimentos ocorridos na década de 1960, momento em que se começou a criar um espaço de prática política e popular por meio da educação, com importante participação de Paulo Freire, que cria um Método de alfabetização que se espalha pelas regiões brasileiras.
Em sua 20ª edição, aborda de acordo com o autor “a vida de militantes, rapazes e moças, oferecida a Deus dia após dia[...]um conjunto de orações com um ou mais textos das Escrituras para dar aos militantes,[...] o gosto de se debruçar sobre o Evangelho e nele achar o alimento para sua vida quotidiana.
O livro é fruto das pesquisas de pós- graduação, realizados entre os anos de 1970-1973, traz o estudo dos movimentos de apostolados da Igreja Católica no Brasil: a Juventude Universitária Católica.