O autor busca nessa obra, fazer uma análise pautada no documento de Puebla, da posição da Igreja frente as ideologias existentes na América Latina, entre elas: o capitalismo Liberal, o coletivismo marxista e a ideologia da segurança nacional. O autor analisa o projeto de libertação cristã para América Latina.
A obra “mistura história dos costumes da cidade de Goiás, a fundação de Trindade, a revolução de 30, fundação e batismo cultural de Goiânia, são fatos autênticos, bebidos nas melhores fontes da história goiana [...] com diálogos entre vultos históricos” as falas são fictícias.
O livro em sua 7ª edição, “consta de 5 capítulos, escritos como ensaios autônomos, guardando, entretanto, uma estreita relação entre si. O primeiro capítulo, A educação e a construção de uma sociedade aberta, apresenta a origem histórica, no pensamento liberal, da ideologia que atribui à educação o papel de instrumento de equalização de oportunidades. [...] O segundo capítulo , Educação e distribuição da renda, contém uma crítica ...ao processo de concentração de renda ocorrido no Brasil. [...] O terceiro capítulo, A escolarização desigual, procura mostrar que as crianças oriundas da classe trabalhadora tem menos chance de ingressar na escola[...] O quarto capítulo, O desempenho desigual, mostra como a situação de fome das crianças da classe trabalhadora determina seu baixo desempenho escolar, culminando na evasão[...]Finalmente, o quinto capítulo, Política Educacional: contenção e liberação, analisa as medidas do Estado no campo Educacional, bem como em certos mecanismos empresariais. Palavras do autor.
O livro em sua 5ª edição, analisa as “iniciativas governamentais desenvolvidas no campo educacional” e questiona os motivos que levou a “valorizar a educação, desenvolvendo-se uma política em que ela é vista como um dos agentes de institucionalização e fortalecimento do modelo brasileiro? Quais as causas mais profundas dessa “valorização”? Quais as intenções ( explícitas e implícitas) que tal política persegue? Somente uma análise estrutural mais ampla das condições econômicas, políticas e sociais da sociedade brasileira permite responder satisfatoriamente a essas perguntas [...] O presente trabalho pretende contribuir [...] procurando identificar uma perspectiva crítica tanto aos fatores condicionantes da educação quanto às modificações por eles geradas na estrutura da sociedade brasileira”. (palavras introdutórias).
O Livro conta a história da Ação Popular, criada três anos antes do Golpe militar, em 1971 por setores progressistas ligados à Igreja Católica. O autor ao escrever o Movimento busca não apenas resgatar uma experiência, mas mostrar que os problemas vividos na AP em suas lutas ideológicas têm atualidades no Brasil de hoje. O autor faz um relato que debate os principais problemas ideológicos com que se defrontou a esquerda brasileira de 1961 a 1972.
O autor faz um estudo analítico de aspectos do Movimento de educação de Base (MEB), no período de 1961 a 1965, movimento considerado pelo autor como um dos mais importantes na história das transformações sociais do Brasil. Mostra como o trabalho do MEB foi eficaz na capacitação e conscientização dos alunos, monitores e animadores do campo.
A obra apresenta os desafios da educação rural e de acordo com Arroyo (1985) “Maria Teresa [...] nos ajuda a entender essas questões e descobre as raízes do fracasso da escola rural e de sua negação para o homem do campo. [...] o livro mostra caminhos para os que acreditam na construção de um projeto educativo para o trabalhador.
As autoras apresentam uma análise do Movimento de Educação de Base (MEB), no período compreendido entre 1961 a 1967, iniciando pelos fatores que consideram ter contribuído para o surgimento do movimento no contexto social brasileiro, buscando captar a concepção de realidade, de educação de base e de cultura popular. As autoras centram no trabalho realizado no Estado do Maranhão fazendo um apanhado histórico buscando reconstruir a prática.
É um estudo de atualização do conhecimento antropológico em Goiás. Os artigos que compõem o livro abrangem questões relativas à organização de sistemas de parentesco, formas de acesso à terra, seu uso e ideologia camponesa. Os autores são professores da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (editor)
A obra reúne “avaliações e experiências concretas de comunicação popular nos seus mais variados aspectos, da produção de mensagens à recepção crítica do conteúdo da indústria cultural, passando pelas possibilidades de ação no interior dessa própria indústria. Os ensaios que compõem este volume [...] tiveram como orientação central a preocupação com a conjuntura política brasileira no período compreendido entre 1968 e 1982”. (a editora)