O livro conta a história do MEB por meio do registros de memória de pessoas que dele participaram, são relatos e debates delimitados no tempo que vai de 1961 a 1966, ou seja, os primeiros cinco anos de existência do MEB. O MEB nesse período foi considerado um dos movimentos de educação popular, mais representativos entre os vários movimentos que mobilizaram militantes que acreditavam em uma transformação da sociedade.
A obra trata da questão da Cultura Popular no Brasil, a autora trabalha a temática refutando a ideia de que a Cultura Popular seja uma totalidade fechada e monolítica que se contrapõe à cultura ilustrada, segundo ela, trata-se de um conjunto de práticas ambíguas e dispersas, com lógica própria, que se realiza nas brechas da cultura dominante, recusando-a, aceitando-a ou conformando-se com ela, caracterizando assim como um misto de conformismo e resistência.
O autor faz um estudo que busca mostras o contraste entre poder e riqueza dos Estados Unidos e Canadá e pobreza e dependência dos outros países da América, buscando na história a explicação para o destino dos povos da América Latina, encontrando chaves para o entendimento da situação atual e vislumbrando soluções para o futuro.
Os autores fazem uma leitura sócio-teológia da questão da pobreza no Brasil e da opção pelos pobres, os autores fazem um apanhando bíblico abordando como era tratada a questão da pobreza no antigo e Novo Testamento, fazendo uma relação com a Igreja.
O livro foi organizado em estilo Almanaque, que descreve o território, os rios, montanhas e um breve histórico da fundação de algumas cidades mais antigas do estado de Goiás. No final do livro, em anexo um mapa do território de Goiás em 1902.
Apresenta “a versão escrita das palestras do I Seminário Brasileiro de Comunicação Rural, evento integrante do X Ciclo de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Congresso INTERCOM, realizado na cidade de Campinas, SP, em setembro de 1987. Aqui estão reunidos dez textos e empíricos e de experiências institucionais que oferecem ao leitor uma visão atualizada dos processos comunicativos numa sociedade rural em transformação, tal qual a brasileira.” (palavras do editor).
O caderno traz discussões e reflexões com o objetivo de rever as experiências do MEB, expandindo as reflexões do trabalho realizado junto às comunidades em que atuava, procurando fazer um aprofundamento do método utilizado para o trabalho, e buscando encontrar saídas para as questões que dificultavam o trabalho de educação popular, melhorando assim a atuação do movimento.
Os autores buscam realizar o balanço do contexto político e social marcado pelas transformações ocorridas no mundo a partir da Segunda Guerra Mundial, na qual grande parte da juventude especialmente no Ocidente influenciada pela presença de ideias e comportamentos contestadores, radicalizavam os movimentos estudantis contracultura, sociedade de consumo, indústria cultural, entre outros. O objeto de estudo nessa obra é a música jovem, a partir da qual os autores analisam a real participação da juventude nessas últimas décadas.
A autora analisa os desafios do educador que busca analisar a prática pedagógica, especialmente em se tratando da prática educativa não escolar, tendo que dominar a teoria e a metodologia e examinar diferentes problemas vinculados à questão educativa. A autora busca analisar a “pedagogia do engajamento” desenvolvida pelo MEB/CEBs junto ao campesinato Cearence, empreendendo uma pesquisa que envolve a questão agrária, a inserção do camponês no modo de produção capitalista, a diferença sócio-economica do camponês, a descoberta da relação entre saber e poder na pedagogia do engajamento, o desafio para se concretizar uma consciência de classe do campesinato e a Igreja católica e sua influencia formas de ação pedagógica. Todas as questões desembocam na discussão da educação popular.
A obra relata o olhar de um amigo, já nas primeiras páginas introdutórias o autor descreve: “As páginas que se seguem e que, com ternura e amizade, dedico à memória do Presidente João Goulart, não têm a pretensão de ser a biografia do ilustre homem público, muito menos a análise minuciosa e interpretativa da época tão turbulenta em que, juntos, vivemos momentos decisivos da nossa História. Trata-se, simplesmente, de um depoimento de ordem pessoal e pretende, apenas, registrar aqueles dias, quando me foi permitido conhecer de perto não apenas o Presidente João Goulart, mas também o homem João Goulart; e, igualmente, o estancieiro Jango. Aos poucos, a História – e disso ela é mais capaz do que qualquer um de nós – vai traçando o perfil exato de um homem simples, humilde, honrado, cujo ideário político, que tanto lhe custou em sacrifícios, e até mesmo lhe tirou a vida, se resumia em querer dar ao povo brasileiro, através de sérias reformas numa sociedade imobilista e tomada pelo egoísmo, melhores condições de vida”. Palavras introdutórias.