“É o registro histórico abrangendo os doze dias de agosto de 1961, em que o Governador de Goiás, Tenente- Coronel Mauro Borges Teixeira e o Governador do Rio Grande do Sul, engenheiro Leonel de Moura Brizola encabeçaram o movimento cuja finalidade era garantir a posse do Sr. João Goulart na Presidência da República como legítimo sucessor constitucional do Sr. Jânio Quadros àquele mandato. Trata-se de uma publicação que ordena cronologicamente os eventos[...] por meio de registros oficiais indiscutíveis, como são as proclamações, as cartas, ofícios, noticiário de imprensa, depoimentos de pessoas direta ou indiretamente envolvidas no episódio”.( palavras de Bernardo Elis)
O Livro faz uma reflexão dos projetos apresentados ao MEB – Movimento de Educação de Base, no programa de alfabetização, são relatadas experiências que buscam reforçar o que se afirma com relação à abrangência de uma proposta consciente, não só de alfabetização, mas de Educação de Adolescente, Jovens e Adultos.
Trata-se de uma tese de doutorado com o objetivo de discutir as relações do campo da filosofia da educação e da pedagogia, traçando um inventário desta área de atuação educacional, suas práticas e as políticas por ela formuladas. O autor aponta concepções recorrentes sobre o que é ler, escrever, e os conceitos de analfabetismo e analfabeto, suas origens e a tradição histórica destas concepções, faz um apanhado histórico da educação de jovens e adultos, buscando compreender a trajetória de marginalidade desta área para formação social.
A obra “narra a formação do povoado de Santa Rita e a sequência de acontecimentos de motivação amorosa e política que quebram a rotina do vilarejo, [...] retrata com fidelidade o universo sertanejo: tipos humanos, costumes, crenças, ecologia [...] estruturado em capítulos curtos [...] personagens expressivos, retirados do povo e do meio rural; equilíbrio entre a seriedade dos dramas sociais e humanos”.
Trata-se de uma obra que descreve o acervo bibliográfico da CEDIC – Central de Documentação e Informação Científica, referenciando a totalidade de fundos e coleções de documentos textuais, iconográficos e sonoros. A obra fornece ainda, informações sobre o funcionamento e os serviços do Centro de Documentação.
As autoras, professoras de Goiânia, realizaram uma pesquisa sobre a história de Goiás, que possui uma sequência cronológica. “A história que elas apresentam é analítica. É empregado no texto o método dialético, que tem por coluna mestra a economia da região [...] também os aspectos políticos, geográfico-humanos e ambientais” Palavras do Editor Paulo Dias de Araújo.
A coletânea reúne artigos de vários autores que relatam sobre a experiência de educação popular através do Movimento de educação de Base – MEB, realizada em Marabá de 1971 a 1996, por meio de escolas radiofônicas, com depoimentos de alfabetizandos e alfabetizadores que participaram do movimento.
O autor aborda no livro o contexto amplo e complexo que vai de 1950 até meados da década de 1960, tratando dos problemas das relações entre a Igreja e a questão agrária no Brasil, do projeto da reforma agrária que a CNBB e a Arquidiocese tentaram realizar com auxilio do Governo Federal. O autor busca fazer uma confrontação da Igreja Católica frente a questão agrária, abordando três ângulos fundamentais: O conceito de reforma agrária apresentado pela Igreja; as ações políticas e sociais da Igreja; e a experiência de reforma agrária na fazenda Conceição.
A autora busca desvendar os movimentos sociais no campo, dando ênfase aos mediados pela Teologia da Libertação, analisando a relação entre religiosidade e política, enfatizando os difíceis trajetos da luta pela terra no Brasil e Peru, os conflitos entre o latifúndio, a guerrilha, a ação libertária das pastorais da terra e o domínio narcotráfico no controle da Amazônia.
A obra narra a Guerrilha do Araguaia, confronto ocorrido no norte de Goiás e no sul do Pará, entre 1972 e 1975, ainda pouco divulgado pelos meios oficiais do país. O autor desenha a crise brasileira após a renúncia presidencial, analisa os dilemas da esquerda e, finalmente, a opção pela luta armada como forma de tomar o poder. Em linguagem direta e acessível, descreve a região, a população, os preparativos da operação de guerra, a chegada dos militares, as campanhas e, ao final, avalia o resultado de toda a ação e repressão.