A participação do povo africano e indígena na construção na nação brasileira foi reconhecida de forma estigmatizada pelos livros de história, sendo privilegiado o homem branco europeu, tido como civilizador e superior. Distintos papéis foram atribuídos ao branco, negro e indígena, bem como empregados artifícios ideológicos para justificar a dominação e a exploração dos não-brancos. Pesquisas em Educação, ancoradas em abordagem qualitativa, voltadas às Políticas Públicas Educacionais, especialmente, à implementação da lei 10.639/03 e à inclusão das Relações Raciais no Currículo Escolar, revertem essa situação, pois, desconstroem mitos e enfrentam o racismo, uma vez que estimulam a reescrita da história e dão voz aos sujeitos historicamente silenciados e hostilizados. Pesquisas em Educação, Políticas Públicas Educacionais para Relações Raciais, Currículo Escolar.
O presente texto, intitulado: EDUCAÇÃO, DESIGUALDADES RACIAIS E RACISMO INSTITUCIONAL: reflexos na Educação Básica da população negra. Tem como principal objetivo promover a reflexão sobre as delimitações da pesquisa e ampliar as possibilidades de reflexão e análise das informações que estão sendo coletadas por intermédio de uma pesquisa em desenvolvimento no âmbito escolar de uma escola pública da rede estadual do estado. Nesta perspectiva oferece uma abordagem sobre o alargamento das desigualdades raciais dentro da sociedade, sobretudo, na educação brasileira em decorrência do racismo institucional, legitimado pelo Estado.
O presente artigo visa discutir as possíveis contribuições da Didática, nos cursos de licenciatura de uma Instituição Federal de Ensino. A metodologia da pesquisa priorizou o registro de depoimentos, diálogos e produções escritas dos acadêmicos, principalmente quando da avaliação da disciplina.
O presente trabalho tem como referência a pesquisa realizada sobre a trajetória intelectual de Luiz Pereira, cujo objetivo foi compreender o percurso acadêmico desse autor que percebeu a escola como o lugar para investigar a questão da resistência aos processos de modernização propostos para a sociedade brasileira ao longo da primeira metade do século XX. Por meio da análise realizada sobre a obra “A Escola numa Área Metropolitana – crise e racionalização de uma empresa pública de serviços (1967)”, apresentamos, neste trabalho, os argumentos e recursos criados por Luiz Pereira para discutir a escola como lugar social capaz de promover, de modo racional, o encontro de gerações que participam de modo diferenciado da vida urbano-industrial, provocando conflitos e tensões considerados, pelo autor, como vetores explicativos das deficiências e avanços do meio educacional.
A presente pesquisa tem como objetivo analisar as implicações formativas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para a aprendizagem da docência por meio das narrativas de bolsistas de iniciação à docência do subprojeto de Biologia e Química do IF Goiano, GO. A investigação de natureza qualitativa caracterizou-se pelo uso das narrativas como estratégia de investigação, sendo conduzida pelas seguintes questões norteadoras: Quais as contribuições do PIBID para a aprendizagem da docência? Quais aprendizagens estão sendo construídas no PIBID? Quais as motivações dos bolsistas para a inserção no PIBID? De modo geral, os bolsistas apontam que o PIBID tem papel relevante em sua formação, interligando a teoria e a prática na formação docente e possibilitando a vivência de várias aprendizagens da docência no contexto da escola por meio de leituras, contato com alunos e sala de aula da Educação Básica.
este trabalho é um desdobramento de uma pesquisa em desenvolvimento. O texto busca compreender de que forma o Enem se estruturou ao longo dos anos até se transformar em um exame, que unifica a seleção dos estudantes para o ingresso no Ensino Superior, bem como as relações que os rankings estabeleceram com o mercado escolar. Compreendemos que o ranking das escolas possivelmente é influenciado por comportamentos oportunísticos, tanto da mídia como do MEC. Por outro lado, os rankings podem prover informações relevantes para diversos públicos, que têm diferentes interesses no uso dos dados. É notório que qualquer tipo de ranking em educação apresenta problemas e é passível de críticas, mas os dados precisam ser lidos para a compreensão do investimento público realizado em sua construção, bem como as estratégias do capital no campo educacional.
A Universidade Federal de Mato Grosso, a UFMT, foi criada pela Lei 5.647 de 10 de dezembro de 1970. Nessa data, a faculdade de Direito fundiu-se ao Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá.
O objetivo deste artigo é analisar e problematizar textos e ilustrações da revista Atrevidinha procurando identificar o(s) modo(s) de subjetivação feminina (re)produzido(s), veiculado(s) e legitimado(s) pela revista. As análises baseiam-se nos Estudos Culturais, Estudos de Gênero e em pressupostos foucaultianos, articulando os conceitos de pedagogia cultural, gênero, corpo e modos de subjetivação. Como pressupostos metodológicos, utilizamos pesquisa bibliográfica, com inspiração nas teorias pós-críticas. Esses campos teórico-metodológicos nos possibilitaram analisar a revista como um artefato cultural que (re)produz, veicula e legitima valores e saberes que se dirigem à educação das leitoras, exercendo determinadas pedagogias.
A investigação se pauta na emergência de estudos e proposições da sindicalização do professor iniciante, a partir do entendimento dos sindicatos como espaços de formação de intelectuais orgânicos e dirigentes. Este trabalho justifica a necessidade em realizar pesquisas no campo das ações sindicais em acolher o professor iniciante, a partir dos dados encontrados em uma revisão bibliográfica realizada no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, onde se percebe a ausência de estudos que tratem do objeto em pesquisa, na última década. Percebe-se a necessidade em impactar nas perspectivas das ações sindicais, na formação que a militância proporciona ao docente, condições em dinamizar o ensinoaprendizado na prática comunitária e democrática, fundamentada em ações que dialogam com a realidade, além de consolidar uma identidade docente-militante.
Este texto se refere às condições que possibilitaram a emergência do Discurso das Políticas Afirmativas na Educação Superior. Concebe-se, como condições de possibilidade a ideia de raça, da hierarquia de raças, a ruptura na forma de pensar essa diferença, antes, de uma forma mítica e religiosa e, depois, a partir de teorias racialistas modernas. Apresentam-se, aqui, os resultados parciais de pesquisa que aborda discursos que constituíram a forma de pensar e agir em termos raciais, possibilitando tanto mecanismos de exclusões como uma posterior ruptura, fazendo emergir o discurso das ações afirmativas. O interlocutor principal da pesquisa é o filósofo francês Michel Foucault.