Eixo 4. Apresenta a proposta de pesquisa em andamento junto ao Programa de Pós-Graduação: Conhecimento e Inclusão Social – FaE/UFMG, a qual tem como objetivo central analisar casos de egressos/as da EJA no ensino superior público, no estado da Bahia e as condições de permanência, bem como traz dados ainda iniciais, obtidos nos primeiros contatos o campo empírico. A pesquisa está sendo realizada em dois campi da Universidade do Estado da Bahia – UNEB: campus X e XVIII. Os sujeitos são estudantes dos cursos de licenciaturas, matriculados regularmente. A pesquisa, de natureza qualitativa, encontra-se ancorada em dois instrumentos básicos, quais sejam: a entrevista narrativa e o grupo de discussão. Acredita-se que o resultado de pesquisas como a que está sendo proposta, pode discutir a criação de políticas públicas que visem garantir não só a inserção no ensino superior de demandas tão específicas, como os/as egressos da EJA, mas, sobretudo, a sua permanência na universidade.
Neste texto apresentamos algumas reflexões acerca da educaçaõ de jovens e adultos (EJA) no ensino fundamental com objetivo de compreender as relações culturais, espaciais e temporais percebidas pelos sujeitos envolvidos na construção da pesquisa.
Eixo 4. O trabalho ora apresentado objetiva discutir parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado intitulada “Tornar-se professor da EJA: um estudo priorizando a dimensão afetiva”. Tal estudo teve como problema central entender quais são as emoções e os sentimentos do professor iniciante na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, a partir daí, o objetivo principal foi identificar as necessidades desse professor referentes tanto à sua formação inicial, quanto ao auxílio que a escola deve dispensar-lhe nessa etapa profissional. Ainda que não existisse nenhuma questão específica sobre o Coordenador Pedagógico (CP) nas entrevistas que foram realizadas com os docentes, eles se referiram várias vezes a esse profissional exaltando sua atuação como um dos elementos essenciais para auxiliar em suas práticas pedagógicas. Os depoimentos revelaram, entre outros elementos, o que os novatos pensam sobre as ações da coordenação pedagógica destacando suas necessidades em relação a ela.
O trabalho que se apresenta é resultado de pesquisa em andamento sobre a educação nos espaços de privação de liberdade e que está sendo desenvolvida em uma unidade da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado – APAC, na cidade de Viçosa – MG.
Este trabalho integra a pesquisa Novas Faces da Pedagogia da Alternância na Educação do Campo, cujo propósito foi analisar as representações sociais, processos e práticas pedagógicas construídas no interior de duas experiências de EJA do Campo: os programas Saberes da Terra/MEC e Residência Agrária/MDA.
O artigo tem como objetivo apresentar os resultados da pesquisa sobre a percepção de educandos do PROEJA acerca da Geografia e avaliar a importância desta disciplina para a construção e (re)significação do conhecimento geográfico, político, econômico e social dos educandos.
Este artigo apresenta o estudo da construção do conceito de professor pesquisador pelos Cursos de Especialização do PROEJA, cujo perfil desejado para o egresso era o professor pesquisador. Trata‐se de uma pesquisa qualitativa com entrevistas semi‐estruturadas a dois cursistas especialistas em PROEJA.
Visando compreender o papel dos professores na construção do currículo de Matemática, foi realizada uma pesquisa com objetivo de analisar como esses sujeitos selecionam os conteúdos de ensino e os fatores condicionantes desse processo. Participaram do estudo oito docentes que lecionam Matemática no Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Juína/MT. Os dados foram obtidos por meio de questionários, entrevistas e observação dos professores na construção do planejamento. Os resultados mostram que a seleção dos conteúdos que compõem o planejamento anual ocorre de forma aligeirada e tendo como referência os conteúdos listados nos livros didáticos. Em sala de aula o professor faz nova seleção, considerando a realidade dos alunos e as condições de trabalho na escola. A carência de formação específica para atuar na EJA dificulta a construção da autonomia do professor nesse processo.
Este trabalho é resultado de pesquisa de mestrado em andamento na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Inicialmente, pretendemos apresentar os primeiros desafios vividos por Paulo Freire, ainda criança e discorrer sobre a obra “Pedagogia do Oprimido” (1987) com o suporte de outras obras do mesmo autor e uma obra de Rodrigues (2013) que contribui para compreensão do assunto tratado. Estas leituras são imprescindíveis para quem deseja compreender acerca do universo de uma educação popular, de uma prática educativa que transcenda o ensino dos conteúdos e a simples abordagem de disciplinas esvaziadas de sentido. Com estas leituras é possível uma atuação pedagógica politizadora e crítica, voltada para uma educação capaz de alcançar os anseios da classe trabalhadora, buscando desenvolver metodologias condizentes ao ensino para os sujeito da Educação de Jovens e Adultos.
A educação pode ser instrumento tanto para manutenção como para transformação do ser humano e da sociedade. O fato é que, como nos alerta Brandão (2011), estamos imbricados com a educação e desta forma nos envolvemos nos seus diferentes contextos, o que nos possibilita entender e explicar a realidade, enfrentar os problemas do dia a dia, buscar soluções, tomar decisões, agir criticamente, diante da realidade e intervir para transformá-la ou mantê-la, e transformar a si mesmo enquanto sujeito inconcluso, histórico, crítico e criador.