Esta pesquisa investiga o funcionamento estrutural dos Conselhos Estaduais de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (CACS/Fundeb) dos estados do Amazonas, de Sergipe, de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Goiás, no período de 2008 a 2011
Este texto é parte de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada no quilombo de Conceição das Crioulas/ Salgueiro/PE, que discute a concepção de educação escolar quilombola e participação dos quilombolas no processo educacional e o significado para ampliar os espaços de reconstrução da história do território. Traz alguns elementos que contribuem com a reflexão sobre a educação escolar quilombola, desafios e aspectos relevantes da participação social dos quilombolas, sobre o processo educacional em um quilombo. Aborda questões que os jovens quilombolas apresentaram e consideraram importantes para o currículo escolar na perspectiva da afirmar a identidade e autoestima do jovem, a exemplo da formação de professores/as, mundo trabalho, a garantia de direitos e permanência dos quilombolas em seus territórios de forma digna.
Este trabalho problematiza as práticas inclusivas a partir do funcionamento das salas de recurso multifuncional e os dispositivos digitais disponíveis nestes espaços pedagógicos voltados pra a inclusão da pessoa com deficiência intelectual na rede municipal de ensino de Várzea Grande-MT. A metodologia abordada baseou-se em numa perspectiva qualitativa e a coleta de dados realizou-se através de análise documental. O estudo baseou-se em documento disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande e Ministério da Educação. A análise demonstrou que a inclusão das pessoas com deficiência intelectual é uma prática em movimento que exige tensionamentos constantes na construção e efetivação de políticas inclusivas.
Esse trabalho é resultado da pesquisa com professoras negras que realizei junto as docentes da Universidade Federal de Uberlândia, Campus Ituiutaba-MG, localizado no Pontal do Triângulo Mineiro, no ano de 2013 que culminou em monografia de conclusão de curso. Nosso propósito foi refletir sobre: o porquê a ausência das mulheres negras no exercício da docência superior. O processo de reflexão se deu por meio de análise de depoimentos sobre a história de vida e atuação profissional de algumas docentes negras, análise teórica e dos dados estatísticos alusivos à temática analisada.
O artigo tem por objetivo refletir sobre a trajetória dos novos mecanismos de seleção da educação superior pública, o Enem e o SiSU destacando os principais atos que o normatizaram bem como os debates e conflitos que o permeiam. Na realização da pesquisa utilizamos o estudo bibliográfico e documental, além de recortes midiáticos (revistas, jornais, sites).
Este trabalho baseou-se em uma investigação realizada com professores de escolas da rede pública de Campo Grande-MS, e teve como principais objetivos refletir e discutir a falta de preparo adequado, de professores e alunos, para o uso escolar da internet. Foram estudadas as concepções de professores colhidas por intermédio de dois instrumentos de pesquisa: entrevistas semiestruturadas e exercício de interpretação de imagens. As discussões e análises foram realizadas sob os postulados da Teoria Histórico-cultural da Psicologia e da contribuição de estudiosos das redes digitais. Como resultado pode-se destacar que a ausência de um preparo específico para a utilização da internet interfere na qualidade dos processos. Conclui-se que a internet por si só não possui o condão de intervir positivamente na educação escolar, já que esta só é considerada pelas interações entre professores e alunos.
O artigo propõe mostrar as maneiras que professores contribuem para pensarmos o combate à desigualdade e ao racismo no contexto da educação escolar. Foram interpretadas entrevistas semiestruturadas concedidas por oito docentes de História. O racismo é discutido em relação às diferentes desigualdades na sociedade capitalista. Percebeu-se a persistência dos processos desiguais interferindo na escola, mas também os empenhos coletivos de professores de História a fim de amenizar e diminuir o racismo, a discriminação, o preconceito e a exclusão nas relações cotidianas. Tais atitudes são de grande valia, porque se referem a uma postura comprometida de enfrentamento diante de situações causadoras de sofrimento nos alunos.
Relatam-se aspectos de uma pesquisa, cujo objetivo foi analisar a contribuição das sequências didáticas para a aprendizagem da fábula por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Bakhtin, Dolz, Noverraz e Schneuwly embasaram o estudo. A metodologia, de intervenção, teve como foco duas turmas da 3ª fase do I ciclo. As produções iniciais mostraram que nem todos se apropriaram do gênero. Assim, atividades, em sequências didáticas, foram trabalhadas e auxiliaram os alunos a melhor compreender o gênero. Nas produções finais, 6 dos 12 alunos selecionados para acompanharmos seus aprendizados tiveram os textos adequados à fábula, enquanto os outros progrediram na escrita. Conclui-se que, se o ensino for ministrado por sequências didáticas, o aluno terá maior possibilidade de se apropriar da escrita.
Em nossa cultura é dominante a ideia de que o ato de aprender está associado a frequentar uma sala de aula e lá concentrar esforços para o gerenciamento da relação entre ensinar e aprender.