A obra em sua 10ª edição apresenta “um dos momentos mais significativos da história política brasileira. A política deixava de ser privilégio do Parlamento e do Executivo e invadia as fábricas, as ruas, o campo e os quartéis. Para os conservadores, foram tempos de “subversão” e “caos social”. Para outros, foi um tempo mais criativo e mais inteligente para o país. O golpe político-militar de 1964 visou esclarecer esse processo político de crescente mobilização popular. Um golpe contra o povo e a democracia brasileira” (palavras contra capa).
“A obra consiste num estudo das diferentes políticas sociais adotadas pelos governos do Brasil, desde Getúlio Vargas até Ernesto Geisel. Enfoca algumas alterações ocorridas nas condições de vida do País, considerando tais condições a partir das áreas da Educação, da Saúde Pública, da habitação Popular, da Previdência Social e da Assistência Social. [...] desembocando no exame da política social brasileira. Esses assuntos são principalmente as lutas políticas, os partidos políticos, as eleições, as tentativas de golpe do Estado, a consumação de golpe do Estado, os chefes militares, os discursos presidenciais ou ministeriais, as medidas econômicas, os planejamentos, as consequências de suas aplicações e as reações a eles. ( a editora).
“a obra apresenta um passeio pela situação educacional e política do Brasil dos anos 60 a 70, incluindo uma retrospectiva dos anos 20 a 60, retomada de documentos e artigos de jornais. É uma nova forma de percorrer a história da educação brasileira, vislumbrando outras facetas e dimensões por detrás do que vem sendo afirmado e repetido a respeito de fatos e pessoas ainda atuantes.” (A editora).
A obra “discute a política coronelística, mostrando elementos que distinguem o Coronel goiano do gaúcho – estudo por Joseph Love – do baiano caracterizado por Eul-Soo Pang. Ressalta a atuação dos coronéis goianos, analisa o que chama engrenagem política, enfoca os arranjos políticos, procurando mostrar os grupos políticos que participaram da política local, bem como o modo de organização e controle do poder. O livro apresenta contribuições para o reexame do período republicano em Goiás, principalmente sobre a revolução de 1909, mostrando como a situação de descontentamento dos fazendeiros diante da pressão do fisco e da crise econômica nacional é explorada por um grupo de políticos que ensejam a ascensão dos Caiados – Castro – Jardins.“É um significativo trabalho de investigação histórica e sociológica que retrata o domínio exercido pela figura do “coronel”, como expressão política, econômica e social de uma época, no marco do seu território de influência [...] nos leva a entender o significado da condição periférica imposta ao Estado de Goiás pela política do governo central da República, como atitude de descaso com a unidade federada, em forma de isolacionismo”. (Horieste Gomes).
“é a análise arguta e objetiva que o sociólogo Octávio Ianni nos faz desse processo de violação e conquista da última área virgem do mundo e, ao mesmo tempo, das implicações sociais, políticas e econômicas que ele tem quanto á soberania nacional.” (A edição).
Escrita em ritmo de reportagem social, entre o final de 1963 e o início de 1964, esta obra revela-nos como, em Pernambuco, um amplo movimento político – social conseguiu avançar mais do que em outros lugares e como ele se efetivava não contra o sistema enquanto tal, mas dentro dele. Focaliza os efeitos da ação de um governo, ali instalado, que não contava senão com o apoio popular, descomprometido com as forças tradicionais que sempre governaram o Estado.
De acordo com o autor a obra está dividida em três partes “Na primeira, apresento tanto as hipóteses principais como a descrição do conjunto dos acontecimentos políticos e econômicos, tomando-os a partir da Guerra Mundial de 1914-18. Na segunda parte, faço a apresentação dos acontecimentos e ideologias desenvolvidos debatidos no período posterior a 1930; [...] descrevo a natureza do nacionalismo, bem como o modo pelo qual este se combina com o socialismo reformista. E na terceira parte, examino o Golpe de Estado de 1964, tanto em sua estrutura como em seus desdobramentos posteriores.
O documento apresenta o projeto elaborado por José Pereira Peixoto Filho sobre o MEB no período de 1961 á 1966. Em anexo duas cartas de indicação do projeto.
O livro relata as experiências vivenciadas pela escola radiofônica de Natal durante os anos de 1960 a 1966, trabalho considerado como um dos pioneiros no Brasil, em conjunto com a Igreja Católica, dando origens a outros trabalhos, como o Movimento de Educação de Base. Havia uma perspectiva de alfabetizar a população no sentido de conscientizá-la quanto ao seu papel enquanto sujeitos históricos. Esse período é considerados pelos autores como um dos momentos mais ricos dos movimentos de alfabetização de adultos, não somente pela produção de conhecimentos, como também pelos laços afetivos que envolveram o trabalho.
A autora apresenta a biografia do sociólogo Betinho, recuperando os pontos de cruzamento entre sua trajetória e os acontecimentos políticos de que fora protagonista.