As autoras fazem um estudo que propõe analisar a relação existente entre os movimentos de educação de adultos e o seu contexto sócio-político e econômico a partir da Cruzada ABC – Cruzada da Ação Básica Cristã. O interesse das autoras não é a Cruzada ABC em si, mas sim, o que ela sugere a respeito de todos os movimentos de educação de adultos desenvolvidos no Brasil, através da ABC procura-se chegar à dimensão sócio-política dos movimentos, campanhas e programas de educação destinados aos adultos analfabetos.
O livro apresenta uma seleção de artigos apresentados no simpósio realizado pela Universidade Federal de Goiás, juntamente com o Centro de Estudos do Caribe, as pesquisas são fundamentadas na metodologia da história oral. Os documentos orais foram trabalhados reflexivamente, os fatos narrados expressam a vivência da sociedade, durante a segunda metade do século XX.
A obra “apresenta material icnográfico inédito, reafirma a atualidade deste estudo que contempla um grupo social tradicionalmente marginalizado: o caipira. [...] O livro foi dividido em três partes. A primeira é uma reconstrução histórica da sociedade caipira e abrange desde as relações sociais básicas até os meios elementares de subsistência. A segunda, marcadamente antropológica, descreve técnicas de plantio, festas religiosas e a dieta dos parceiros de Bofete, interior de São Paulo. A terceira, de viés sociológico clássico, entre fatores de persistência e mudança, analisa como a expansão da economia capitalista descaracteriza a vida rústica tradicional.” O editor.
Livro da Coleção Belamor, apresenta uma coletânea de 15 contos, onde “reflete duas correntes de ocupação humana do Planalto Central: uma, a das tropas, que vinha do Sul do país; outra, a das boiadas, que vinha do Nordeste e que, penetrando em forma de leque por vários caminhos, atingiu o norte, o nordeste e o leste de Goiás, estabelecendo, assim, no Planalto, o ponto de convergência, não só das populações, mas, com elas o contato cultural inevitável, misturando usos e costumes, crenças e tradições, numa legítima simbiose brasileira, ainda em vias de processamento” (palavras do autor).
O autor buscou fazer no livro, um pensamento a partir de Paulo Freire, pensando o trabalho político da prática pedagógica, a partir de pensamentos e discussões em cima de problemas teóricos e práticos que encontrados junto aos círculos de educandos, entre eles, favelados de Lima, Índios e mestiços do altiplano equatoriano, operários de petróleo na periferia de Caracas, moradores proletários das cercanias de Buenos Aires, camponeses expropriados de Goiás.
“Este livro comunica os resultados do Seminário História das relações cidade-campo: fronteiras promovido pelo Mestrado em História das Sociedades Agrárias e pela Fundação Pedro Ludovico, no primeiro semestre de 1999. Artigos sobre cidades de fronteira[...] foram reunidos artigos sobre política, economia, história e conceito de fronteira agrícola”. ( organizador)
O livro “analisa as transformações da sociedade goiana no contexto da expansão capitalista no Brasil, após 1930.[...] trata dos vários aspectos da economia goiana, como o desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, a expansão da fronteira agrícola do estado, a produção agropecuária, bem como a estrutura agrária e as relações sociais de produção no campo.[...] um referencial teórico consistente e em sua pesquisa documental, que levanta uma série de dados sobre a inserção da economia goiana no mercado nacional.(colaboração de Élio Garcia Duarte).
O autor traz nesse livro uma grande contribuição na área da antropologia social para compreensão dos conflitos que permeiam a igreja católica no Brasil, o autor discute a complexidade do mundo das religiões em um município do interior de Goiás.
“A obra representa um esforço para conhecer a situação dos projetos de assentamento João de Deus, em Silvânia- GO, Barro Amarelo, em Abadiânia- GO e São João da Lavrinha, na cidade de Goiás- GO, decorrentes das ações do I Plano Nacional de Reforma Agrária da Nova República (PNRA) e dos movimentos de ocupação de terra, entre 1987 e 1995. [...] fornece uma visão ampla da dinâmica produtiva e da qualidade de vida das famílias, enfatizando as semelhanças e diferenças entre um e outro assentamento, bem como as diversidades internas, enquanto unidades familiares”.( Lázaro Eurípedes Xavier)
É um estudo “sobre a questão dos assentamentos rurais de Goiás nos anos 80. O tema é abordado de forma crítica e engajada, apoiado por uma ampla pesquisa bibliográfica e por depoimentos dos próprios assentados. O trabalho analisa ocupações de terra do Mosquito, Rancho Grande e São João da Lavrinha, no município de Goiás; Retiro e Velha, no município de Itapirapuã; e Rio Paraíso, no município de Jataí. (considerações de Barsanufo Gomides Borges).