Eixo 3. O artigo apresenta um levantamento das leis que tratam da libertação e instrução de escravos no contexto norte americano. O texto destaca investimentos na instrução dos negros nos Estados Unidos, como a construção de inúmeras escolas destinadas a eles, mesmo concorrentes com inúmeros entraves, permitiram de certa forma a sua elevação de escolaridade e o acesso a cursos superiores.
Eixo 4. A pesquisa descrita neste trabalho tem como objetivo compreender os saberes construídos por jovens e adultos em contexto de privação e restrição de liberdade, buscando uma possibilidade de diálogo entre os saberes das celas com as aulas de matemática, em uma perspectiva transdisciplinar. O tema em apreço é fruto de inquietações e reflexões sobre os saberes construídos/adquiridos por jovens e adultos privados de liberdade manifestos nas aulas de matemática, onde a primeira autora atua como docente. Tais saberes, muitas vezes apresentam-se como uma forma de resistência ou para atendimento de demandas oriundas da precariedade do sistema penitenciário.
O trabalho objetiva apresentar os resultados do de uma pesquisa de doutorado na área de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP, cuja finalidade é investigar, identificar e analisar como o tema da timidez aparece no periódico: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP) no período de 1944 a 1962.
Eixo 7. Este texto tem por objetivo apresentar dados de um estudo sobre o enfrentamento da perda de visão de sujeitos com cegueira adquirida. O estudo é parte de um projeto maior que visa estabelecer relações entre o enfrentamento da cegueira e o significado de aprendizagem do braille. O estudo é fundamentado na perspectiva histórico-cultural de Vigotski2, que destaca a importância das relações sociais para a formação pessoal de cada um e que aborda em seus textos sobre defectologia aspectos importantes relacionados à constituição de pessoas cegas e sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem das mesmas
O texto apresenta uma síntese acerca do processo de aquisição da leitura e da escrita em Língua Portuguesa por surdos tem sido objeto de estudo e de preocupação entre os pesquisadores da área. O autor destaca a precariedade de acesso à apropriação da linguagem escrita e as inadequadas condições a que a maioria dos surdos é exposta colocam-se como um desafio a ser enfrentado.
Eixo 4. O texto apresenta uma síntese teórica acerca do Ensino de História na Educação de Jovens e Adultos. Esse paradigma suscita questões e desafios, a saber: qual é o projeto societário almejado pela sociedade em que o “deus mercado” é a razão dogmática na qual se consolida o poder secular das oligarquias brasileiras?
Eixo 4. presente artigo tem como foco de análise a interface entre juventude e Educação de Jovens e Adultos (EJA), tendo como lócus de pesquisa as Escolas Municipais de Ensino Fundamental “Admardo Serafim de Oliveira” e Neusa Nunes Gomes”, espaços de pesquisa do Programa de Pesquisa em rede Observatório da Educação (OBEDUC) Edital Capes 049/2012. A EJA é uma conquista da sociedade brasileira; sua concepção como direito humano vem acontecendo de forma gradativa a partir da Constituição de 1988, em um processo de democratização, momento em que o poder público reconhece a demanda de jovens e adultos à escolarização fundamental (Haddad, 2007). A conquista maior, expressa nessa constituição, foi a declaração do ensino fundamental como direito público subjetivo (Fávero, 2011). O avanço nessa concepção de EJA como direito, significa para nós o reconhecimento da garantia do alcance por parte da população dos bens acumulados historicamente, e que a garantia do direito a educação passa pela elevação da escolaridade da população e pela luta contra o analfabetismo que ainda resiste no país. Na perspectiva do direito à educação, entendemos os estudantes que compõem as salas de aula de EJA como aqueles sujeitos que, além de excluídos da escola, possuem como trajetória escolar as idas e vindas para dentro desse espaço, e, além do que lhes foi negado, são sujeitos que, a partir de diferentes trajetórias, constituem-se como sujeitos históricos. Além do pertencimento às camadas populares, outros fatores contribuem na diversificação desse público: gênero, etnia, pertencimento a zonas urbanas ou rurais, serem pessoas com deficiências, orientação/identidade sexual, a diversidade religiosa, ou seja, uma composição de características que fazem com que os estudantes da EJA sejam reconhecidos nessa diversidade. Há ainda o histórico pessoal de cada um desses indivíduos, ou de cada grupo, nos contextos de suas lutas, suas formas de organização ou grupos de interesse.
eIXO 7. Este texto tematiza os processos de significação vividos por sujeitos autistas nas interações sociais que estabelecem com os outros de seu grupo social. O objetivo principal do estudo realizado foi problematizar as interações sociais que envolvem a criança autista no contexto pedagógico.
Este artigo é resultado de uma pesquisa de Mestrado1(RAMOS, 2013) no exercício de escrever e tentar “pegar a semente da palavra”, com as redes de conversações tecidas entre encontros e brincadeiras dos Mascarados do Congo nas Oficinas Culturais (OCs). Nosso objetivo foi cartografar e problematizar a produção dos Mascarados do Congo de Roda D’Água, Cariacica/ES.