O texto apresenta resultados de uma pesquisa de doutorado pretende apresentar e analisar as contribuições do gênero feminino, especialmente das professoras primárias, na construção da educação escolarizada no período de implantação e edificação dos primeiros grupos escolares da região de Presidente Prudente-SP.
O texto apresenta algumas reflexões de uma pesquisa que realizo no campo educacional, no âmbito da rede municipal de ensino do município do Rio de Janeiro, onde atuo como psicóloga no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape).
Eixo 3. O artigo apresenta uma síntese teórica sobre a situação da educação dos negros do Brasil com destaque para a situação desigual que se acentua sobre a mulheres negras. O trabalho é pautado em pesquisas na legislação brasileira e e em entrevistas com professoras negras. este trabalho, observamos nas falas das professoras a preocupação em tentar fazer algo para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas onde trabalham, visando a superação dos preconceitos vividos pelos alunos negros na escola. Muito já foi feito, principalmente pelo Movimento Negro, mas a batalha na Educação Brasileira está apenas começando, já que a Lei 10.639/03 completou 10 anos em 2013, e pouco se pôde observar em relação à questão da conscientização e importância em aplicar tal medida nas escolas. As entrevistas foram riquíssimas, pode-se observar nas respectivas falas, a importância do tema exposto.
Eixo 6. Esta pesquisa é sobre os silenciamentos e significados que acontecem no espaço do convívio cotidiano da comunidade quilombola Sítio dos Crioulos, situada em Jerônimo Monteiro, cidade ao sul do E.S. Como os saberesfazeres praticados estão expressos naquela comunidade? Pode ela apresentar algo novo para o campo ambiental e algo que renove interculturalmente as relações de saberes? A discussão proposta está centrada em suas maneiras de se constituírem através de outros sentidos que não de uma educação ambiental 1 etnocêntrica de salvaguarda do mundo e que acabam se reduzindo a novos preceitos civilizacionais que modelam uma outra-nova sociedade. O fio condutor deste trabalho é: fazer uma leitura de mundo a partir de e com o Outro, na compreensão das formas de saberes produzidas no/com o Sítio dos Crioulos, assim como suas narrativas e estórias nas articulações da relação tempo-espaço, no encadeamento de uma educação ambiental que está dentro e fora da escola. Também do movimento etnográfico 2 de estranhamento e aproximação a partir dessa premissa de alteridades. Dos possíveis paralelismos e abismos culturais que nos unem e separam. Do sintoma do que é hoje o sentido do ambiental e dos discursos que dele são produzidos e reproduzidos. Mas o que será o ambiental para esses Outros? Como eles praticam esse sentido, e se é que há algum sentido para eles. E se tiverem, como vivenciam? Como seus saberes e práticas são exercitados e experimentados em suas vidas?
O trabalho apresenta resultado de um estudo empírico que teve como objetivo atingir a discussão sobre as especificidades da formação do educador da Educação de Jovens e Adultos e recuperar, como anexo, um histórico brasileiro das iniciativas educacionais coloniais até os movimentos de educação e cultura popular.
Nesse artigo, decorrente do Programa de Estudos Novas Faces da Pedagogia da Alternância na Educação do Campo, nosso propósito é caracterizar o Programa Projovem Campo em Minas Gerais e analisar as representações sociais sobre a Alternância construídas pelos (as) educadores (as) – coordenadoras e professores (as) do Programa.
Eixo 4. O artigo apresenta uma síntese teórica da educação profissional na Educação de Jovens e Adultos. O texto apresenta os desafios e potencialidades da integração dos cursos técnicos com a realidade dos sujeitos da EJA. Apesar de os documentos oficiais ressaltarem a necessidade de favorecer entre os alunos do EJA o aprendizado para a formação social e profissional, também está salientada a formação de pessoas críticas, com habilidade para analisar as demandas de um mundo heterogêneo em constantes mudanças, incluindo as competências profissionais. Entretanto, o que se nota, na prática, são sujeitos sem interesse na cultura geral, mas procurando somente uma certificação profissional, com a finalidade de conseguirem uma vaga no mundo do trabalho.
Eixo 6. O trabalho em questão é um recorte da pesquisa vinculada à Linha de pesquisa: Currículo, Cultura e Formação de Educadores, com foco na Educação Ambiental, para o doutoramento, entre os anos de 2011 a 2013, ainda em andamento. A pesquisa tem inspiração na tendência da Educação Ambiental pós-crítica e prioriza analisar os modos de fabricação impostos pelo capitalismo excludente. Investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e a lógica dos referenciais da matriz africana, em específico a lógica vivida nos Terreiros da Umbanda. A tendência pós-crítica da Educação Ambiental considera que o conhecimento cotidiano das pessoas ou o conhecimento popular é tão importante quanto o conhecimento formal ou Científico. A aposta é que ambos estão envolvidos numa complexa rede que busca produzir certo tipo de subjetividade. Logo, essa tendência se coloca em oposição à tendência Conservacionista e Instrumental da Educação Ambiental propagada em alguns programas oficiais. Importa para o paradigma da Educação Ambiental desta vertente não considerar a polifonia das vozes que historicamente foram silenciadas, estereotipadas, como as etnias minoritárias, por exemplo: o mundo feminino, as sexualidades, as pessoas com deficiências físicas e/ou psíquicas, as vozes dos chamados terceiro mundo, as culturas infantis, juvenis e dos idosos, as pessoas de baixa renda, os povos pobres, negros e indígenas, e os povos que praticam religiões de matrizes Africanas.
Eixo 3. Este trabalho investigou como a escola, enquanto espaço sociocultural, relaciona-se com a diversidade histórico-cultural na qual se encontra. A finalidade da pesquisa foi perceber se a diversidade local alcançava o trabalho com a temática racial em sala de aula, e como a escola abordava Lei nº 10.639/03.
Eixo 4. Este artigo busca compreender as posições assumidas pelos estudantes diante de uma atividade escolar de matemática, entendendo que tais posições se forjam numa atitude responsiva desses sujeitos em relação às práticas sociais de numeramento propostas pela escola. O texto destaca que o ensino de conhecimentos matemáticos envolve disposição e recursos para estabelecer, na interação pedagógica, espaço para o diálogo entre compreensões e posicionamentos. Nesse artigo, é analisado um evento de numeramento integrante dos dados referentes à pesquisa de mestrado por mim desenvolvida, a qual se filia à perspectiva teórica apresentada acima. Tal investigação procurou compreender os modos como alunos e alunas da EJA significam as práticas escolares letradas e numeradas.