Neste texto apresentamos algumas reflexões acerca da educaçaõ de jovens e adultos (EJA) no ensino fundamental com objetivo de compreender as relações culturais, espaciais e temporais percebidas pelos sujeitos envolvidos na construção da pesquisa.
Eixo 6. Este trabalho tem como objetivo problematizar a ecoformação de professoras e alunos em espaços de convivência, potencializados com as experiências da IV Conferência Nacional Infanto-juvenil de Meio Ambiente (CNIJMA), visitas monitoradas, aulas de campo e saídas realizadas no cotidiano de uma escola municipal de Vila Velha/ES. Ancorada na Política Estruturante de Educação Ambiental, destaco também o Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que evidencia uma Educação Ambiental dinâmica e permanente que possibilita a transformação social tanto coletiva quanto individual. Busquei pesquisar a ecoformação dessa coletividade pelo viés do Paradigma da Complexidade, que me apresentou as incertezas como um processo mediador da criatividade e uma rede de saberes e fazeres tecida pela amizade e solidariedade que envolveu esses sujeitos investigados. Ao trilhar os caminhos dessa pesquisa, optei por abordagens qualitativas inspiradas na fenomenologia-existencial proposta por Martin Heidegger, Michèle Sato e Paulo Freire. Além da pesquisa narrativa e da observação participante, encontrei nas narrativas das professoras e dos alunos a expressividade de um processo ecoformativo que instiga outras racionalidades comprometidas com a ética, a coletividade, a afetividade, a solidariedade, as transformações sociais e, principalmente, o respeito à outridade.
O texto apresenta reflexões acerca do cotidiano escolar fazendo uma crítica às desigualdades presentes nas salas de aula. Em busca de compreender, questionar, problematizar,sem definições e respostas. Neste sentido podemos trazer à arena diferentes experiências, lugares, tempos, espaços, vivências, memórias, diferentes vozes, textos e contextos.
Eixo 6. Neste texto procuramos sistematizar parte dos resultados de uma pesquisa de doutorado em desenvolvimento, cujo objetivo principal é a construção de sentidos sobre processos de formação continuada de professores em Educação Ambiental, a partir da análise dos relatos de pesquisa, na forma de teses e dissertações sobre tais processos. Como se trata de uma pesquisa do tipo “estado da arte” em educação ambiental trouxemos para este texto, uma sistematização dos estudos já realizados em nosso país que se voltam para esta temática, na tentativa de construirmos quadros iniciais na linha do “estado da arte” ou “estado do conhecimento” sobre processos de formação de professores para a temática ambiental.
Este trabalho objetiva verificar e analisar quais estratégias, relacionadas ao trabalho com a iconografia e a produção do conhecimento histórico, são utilizadas pelos professores de História dos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano), da rede pública de ensino, para alunos com deficiência visual.
Eixo 3. A forma como a história do Brasil tem sido construída e difundida, inferiorizando sujeitos e naturalizando preconceitos, tem impedido a formação de uma sociedade igualitária e originado uma variedade de discriminações que se revelam cotidianamente e atingem principalmente a parcela negra e pobre da nossa sociedade. Partilhando essa concepção a pesquisa em questão tem como proposta compreender as trajetórias escolares de jovens negros da Educação Profissional Técnica de nível Médio a partir de suas memórias sobre os caminhos percorridos até ingressarem no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG. As questões que norteiam esse estudo visam compreender o que levou esses jovens a optarem por essa modalidade de ensino, as estratégias utilizadas por esses para ingressarem na educação profissional, suas percepções sobre relações étnico-raciais, juventude, escolarização e trabalho. O estudo em questão apoia-se em Munanga e Gomes para compreender a presença do racismo na escola; em Saviani e Fonseca no estudo da educação profissional e para recorrer às memórias desses jovens busca subsídios nas obras de Thompson e Le Goff, utilizando a História oral fundamentada por Alberti e Ferreira como suporte metodológico.
Este artigo tem por objetivo compreender o conceito e o processo de compensação no desenvolvimento da pessoa cega, ao longo da história. Relata uma pesquisa de cunho histórico, buscando o conceito de compensação desde as origens mais remotas, até chegar às discussões propostas por Vigotski, como um processo que valoriza as capacidades das pessoas com deficiência.
O objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da formação no curso de licenciatura Pedagogia da Terra, que é fruto de uma parceria dos movimentos sociais, do INCRA e da UFMG com duração entre 2005 e 2010. Pretende-se compreender a importância do curso para a prática docente e como estes são beneficiados por sua trajetória acadêmica.
O trabalho tem como objetivo responder qual o papel da oralidade na educação do oeste africano, tendo como objeto principal de investigação as ideias sobre educação e oralidade contidas na obra Amkoullel, o menino fula do filósofo e mestre tradicional do Mali, Amadou Hampaté Bâ. De acordo com o historiador de Burkina Faso, Joseph Ki Zerbo, a oralidade ao lado da escrita e da arqueologia, tendo como ciências auxiliares a linguística e a antropologia, forma o material de pesquisa do historiador que investiga o continente africano. Em nossa pesquisa buscamos perceber o papel que a tradição oral desempenha na formação do homem africano. Esta pesquisa justifica-se também pela necessidade de ampliar os conhecimentos sobre o continente africano, já pensando na Lei Federal 10.639 de 2003, que institui a obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas do país. Deste modo, compreender melhor a África, também é reconhecer com mais coerência a formação do nosso povo e suas
Eixo 2. Este trabalho apresenta o relato da experiência do curso de formação de professores indígenas criado em Roraima. A proposta do curso visava além da ajudar na melhoria das escolas e da vida em comunidade, ainda pudesse valorizar a cultura indígena no currículo da academia. O artigo destaca os avanços e dificuldades da UFR em criar esse curso e os desafios encontrados pelos docentes e pela comunidade indígena.