Gilberto Freyre inaugurou no seu livro “Casa Grande e Senzala” (Freyre, 1980) o que viria a ser conhecido como “democracia racial”. Essa idéia defende a não existência do racismo no Brasil em comparação a outras sociedades reconhecidamente racistas, como é o caso dos Estados Unidos.
Apesar de está presente como “ferramenta” de luta no cenário educacional brasileiro desde as primeiras décadas do século XX (MELO NETO, [2007 ou 2008]), a Educação Popular terá seu apogeu enquanto práxis educativa comprometida com a libertação dos sujeitos oprimidos da sociedade do final dos anos 1950 ao início dos anos 1960, sendo Paulo Freire seu maior expoente.
Conta uma parábola que certo professor interessado em saberes culturais diversos, procurava na sua prática de pesquisa e docência descobrir os segredos que fundamentavam os comportamentos e as opiniões das pessoas. Um dia, nas andanças da vida, foi a um bairro periférico da cidade para participar de uma reunião a respeito dos problemas da comunidade. Durante a reunião, de repente, o tempo fechou e ao primeiro relâmpago, seguido de forte trovão, uma dona da casa começou a cobrir os espelhos com uma toalha.
O Atendimento Educacional Especializado - AEE - tem se configurado, no âmbito da Política Nacional de Educação Especial, apoio impreterível, provedor do acesso ao currículo do ensino regular, quando se trata do público alvo desta modalidade.
Desde fins dos anos 1970, a sociedade brasileira discute, em suas várias associações educacionais, a formação de professores procurando nortear o que existe de comum nesta formação e na formação para a atuação nos diversos níveis e modalidades de ensino.
Hodiernamente, no campo da educação, muitos desafios são postos. Diante do atual estágio de mudança vivenciado pela sociedade, em que os novos arranjos políticos, sociais e econômicos transformam a realidade com rapidez. Essas mudanças trazem em si vários desafios, dos quais um dos mais urgentes e, ao mesmo tempo, mais necessários, é o desafio da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
Com o advento da internet, e sua popularização, os espaços de informação e interação sofreram reconfigurações que veem corroborando com a constituição e produção de novos sujeitos na contemporaneidade, marcados e demarcados pelos diferentes discursos que os interligam e desterritoriza-os nas redes flexíveis e contingentes. Hoje os sujeitos não apenas leem e pesquisam na internet, como também produzem informações que tem efeitos sobre os outros sujeitos e, consequentemente, sobre seus corpos.