Este artigo discute, por meio de pesquisa bibliográfica e análise documental, o Programa de Aceleração da Aprendizagem, implantado na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) em parceria com o Instituto Ayrton Senna, com o objetivo de corrigir a distorção idade-série dos alunos alfabetizados que estejam nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Esse programa é composto de seis módulos a serem utilizados pelos alunos, com as aulas distribuídas dia a dia, por meio do estabelecimento de uma rotina; e o professor deve levar os alunos a recuperar a autoestima e “aprender a aprender”. O estudo aponta que o referido programa parece desconsiderar que as causas da distorção são diferentes, trata todos os estudantes como se tivessem as mesmas experiências escolares e tem o professor como um técnico que deve reproduzir as aulas organizadas de igual forma para todo o país, ignorando a diversidade existente e o professor como intelectual.
O texto aborda o conceito de mediação simbólica na perspectiva da teoria histórico-cultural para discuti-lo em relação ao ensino-aprendizagem escolar, adotando como referência principalmente as ideias de Vygotsky e de Bernardes.
Este trabalho objetiva refletir e analisar as políticas, concepções e desafios que vem sendo fomentados pelas ações de expansão do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na sociedade e na educação escolar, em particular.
A presente pesquisa desenvolvida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica- PIBIC (Edital Nº 02/2013), objetiva identificar quais melhorias/transformações a política de avaliação mineira tem provocado na escola e se essas transformações tem produzido qualidade educacional
Em nossa cultura é dominante a ideia de que o ato de aprender está associado a frequentar uma sala de aula e lá concentrar esforços para o gerenciamento da relação entre ensinar e aprender.
Relatam-se aspectos de uma pesquisa, cujo objetivo foi analisar a contribuição das sequências didáticas para a aprendizagem da fábula por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Bakhtin, Dolz, Noverraz e Schneuwly embasaram o estudo. A metodologia, de intervenção, teve como foco duas turmas da 3ª fase do I ciclo. As produções iniciais mostraram que nem todos se apropriaram do gênero. Assim, atividades, em sequências didáticas, foram trabalhadas e auxiliaram os alunos a melhor compreender o gênero. Nas produções finais, 6 dos 12 alunos selecionados para acompanharmos seus aprendizados tiveram os textos adequados à fábula, enquanto os outros progrediram na escrita. Conclui-se que, se o ensino for ministrado por sequências didáticas, o aluno terá maior possibilidade de se apropriar da escrita.
O artigo propõe mostrar as maneiras que professores contribuem para pensarmos o combate à desigualdade e ao racismo no contexto da educação escolar. Foram interpretadas entrevistas semiestruturadas concedidas por oito docentes de História. O racismo é discutido em relação às diferentes desigualdades na sociedade capitalista. Percebeu-se a persistência dos processos desiguais interferindo na escola, mas também os empenhos coletivos de professores de História a fim de amenizar e diminuir o racismo, a discriminação, o preconceito e a exclusão nas relações cotidianas. Tais atitudes são de grande valia, porque se referem a uma postura comprometida de enfrentamento diante de situações causadoras de sofrimento nos alunos.
Este trabalho baseou-se em uma investigação realizada com professores de escolas da rede pública de Campo Grande-MS, e teve como principais objetivos refletir e discutir a falta de preparo adequado, de professores e alunos, para o uso escolar da internet. Foram estudadas as concepções de professores colhidas por intermédio de dois instrumentos de pesquisa: entrevistas semiestruturadas e exercício de interpretação de imagens. As discussões e análises foram realizadas sob os postulados da Teoria Histórico-cultural da Psicologia e da contribuição de estudiosos das redes digitais. Como resultado pode-se destacar que a ausência de um preparo específico para a utilização da internet interfere na qualidade dos processos. Conclui-se que a internet por si só não possui o condão de intervir positivamente na educação escolar, já que esta só é considerada pelas interações entre professores e alunos.
O artigo tem por objetivo refletir sobre a trajetória dos novos mecanismos de seleção da educação superior pública, o Enem e o SiSU destacando os principais atos que o normatizaram bem como os debates e conflitos que o permeiam. Na realização da pesquisa utilizamos o estudo bibliográfico e documental, além de recortes midiáticos (revistas, jornais, sites).