O presente texto analisa a configuração dos Cursos Superiores de Tecnologia ofertados no Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia de Mato Grosso, antes e depois da criação Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
O artigo traz um recorte de uma pesquisa empírica que está sendo desenvolvida, cuja abordagem é qualitativa e tem como objetivo geral analisar, com relação aos programas oficiais de integração das tecnologias à educação, as percepções de professores da rede pública da educação básica do Estado de Goiás sobre: o papel das TIC na educação e a trajetória de suas práticas pedagógicas. Para compreender o contexto em que os sujeitos da pesquisa estão inseridos, se faz necessário apreender o contexto da problemática anunciada. Diante disto, foi feito o levantamento dos documentos e leis relacionados ao ProInfo e ao Plano Estadual de Educação do Estado de Goiás (PEE) de 2008. Assim, este texto que se configura como uma análise documental, contribui com a fundamentação teórica e análise dos dados observados desta investigação. Espera-se, desta forma, captar mais uma das interfaces do cenário educacional brasileiro, em especial do Estado de Goiás, constituída ao longo dos programas relacionados à implantação das tecnologias na educação.
Cotidiano de crianças ribeirinhas/pantaneiras, eis o espaçotempo narrado neste texto. Busca-se aproximar forças da narrativa (Benjamin, 1996) e do cotidiano (Certeau, 1994,1996) como maneira de pensar a educação num contexto escolar próprio e o currículo pensado/praticado pelos sujeitos que compõem seus saberes/fazeres cotidianamente. Foram utilizados como instrumentos de registros da pesquisa, o diário de campo, rodas de conversas com crianças e professores, numa turma multisseriada de 1º, 2º e 3º anos. Problematiza-se nesse estudo: Que sentido de escola as crianças no/do campo vivenciam? Como a organização escolar/curricular acolhe as crianças? Esta pesquisa traz encontros com singularidades de infâncias e multiplicidades de sentidos que dinamizam os espaços coletivos dentro e fora da escola.
O texto faz parte do projeto de Mestrado em Educação em andamento que tem como objetivo analisar o processo de implantação e implementação da Educação Integral em Mato Grosso do Sul, buscando saber quais foram os limites e possibilidades evidenciados pelas escolas. Para isso, investigaremos o Programa Mais Educação (PME), do governo federal.
O presente texto apresenta parte da pesquisa que investiga como o negro é retratado nos livros didáticos de História dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental adotados nas escolas da rede municipal de Ladário-MS após a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira estabelecidas na Lei 10.639/03. Aborda-se o percurso histórico do livro didático no Brasil e a proposta do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). As análises preliminares apontam que os livros didáticos adotados, apesar de aprovados pelo PNLD, não estão de acordo com a proposta do edital de seleção, pois retratam os negros apenas como pessoas que vieram para o Brasil como escravas e que trouxeram com elas comidas, danças típicas e palavras de mesma origem. O negro não é representado em nenhum outro contexto de trabalho a não ser o trabalho escravo. Busca-se com esse estudo apontar não apenas o fato de que os negros não têm suas imagens valorizadas nos livros didáticos, mas despontar as várias tensões que permeiam esta ocorrência.
Este trabalho é o relato de recorte do meu estudo de pós-doutoramento o qual analisa processos subjetivos e criativos em um grupo de professoras da SEDF em situação de formação continuada na perspectiva de uma aprendizagem criativa. Tal excerto foca-se nas concepções de trabalho pedagógico criativo e aprendizagem criativa (MITJÁNS MARTÍNEZ, 2008) e do sistema didático integral para contribuir ao desenvolvimento da criatividade (Idem, 1997). No primeiro semestre deste ano, esta turma vivenciou uma formação ministrada por mim à luz das concepções supracitadas objetivando que a formação possibilitasse aprendizagens mais compreensivas e mais significativas, por meio de estratégias criativas e diversificadas. Espera-se que esta experiência contribua para o enriquecimento do trabalho pedagógico dos professores proporcionando apropriações significativas dos saberes escolares por parte dos alunos.
O exame de textos acadêmicos que versam sobre educação escolar indígena permite-nos constatar que, em sua ampla maioria, centram-se em aspectos normativos, ou seja, discorrem sobre a ampla legislação que trata da questão, formulada posteriormente a Constituição Federal de 1988. No entanto, verifica-se que textos oriundos e construídos nas conferências a partir das necessidades educacionais indígenas são obliterados.
Este estudo apresenta as razões do poder executivo, quando da adoção das políticas neoliberais, que também se explicitaram com os vetos das metas 2, 24, 26 e 29 do Plano Nacional de Educação 2001-2010.
Este artigo tem como foco a reflexão sobre a concepção e a prática docente no trabalho com a matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, bem como a análise do conhecimento matemático dos docentes envolvidos neste projeto. Este estudo apóia-se no paradigma qualitativo, investigando a ação e o movimento de reflexão dos participantes nas situações trabalhadas. A perspectiva histórico-cultural de Vigotski deu-nos o suporte teórico para o desenvolvimento desta proposta pedagógica. O projeto foi promovido pela Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC-MT) e nomeado de Programa Alfabeletrar: Jornada de Mato Grosso sendo desenvolvido e elaborado pelos professores de Pedagogia, Língua Portuguesa e Matemática dos 15 CEFAPROs (Centros de Formação e Atualização de Profissionais da Educação) de Mato Grosso.
Este texto pretende apresentar as conclusões preliminares de um ensaio de análise sobre o ensino secundário realizado a partir das teses e dissertações localizadas na base de dados da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – BDTD, entre 2004 e 2014.