A literatura cientifica revela a escassez de pesquisa sobre modos pedagógicos de ensino de conteúdos acadêmicos aos alunos com autismo. Com efeito, as professoras parecem desconsiderar a necessidade de abordá-los, enfatizando mais o desenvolvimento da socialização e da comunicação,ainda expressam com frequência sentimentos de impotência profissional para ensiná-los e parecem conceber como impossível ou com poucas possibilidades de acontecer/efetivar-se o aprendizado desses alunos. Sobre isso, indagamos:Quais modos de organização pedagógica viabilizam, para um aluno com autismo, a aprendizagem de conteúdos acadêmicos?
Eixo 7. O presente artigo visa apresentar a relação dos jovens surdos brasileiros com o ingresso e a permanência no Ensino Superior, apontando as conquistas, em termos de legislações, desse grupo historicamente estigmatizado e algumas questões sobre as dificuldades enfrentadas no ingresso e nas relações sociais no meio universitário.
Eixo 7. O presente trabalho se refere ao projeto de pesquisa de Mestrado vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ), sob orientação da Prof. Dra. Celeste Azulay Kelman. À época da elaboração deste texto estamos concluindo a revisão bibliográfica e em meio aos preparativos para a parte empírica da pesquisa. Pretendemos descrever e analisar o processo de elaboração de uma proposta de material didático bilíngue de Geografia, específico para o estudante surdo. A partir de um grupo de trabalho, composto também por professores surdos, analisaremos as questões relacionadas à transposição didática dos conteúdos geográficos da língua portuguesa para a língua de sinais na elaboração deste material didático. Buscamos, assim, estratégias pedagógicas que possam facilitar a compreensão dos conteúdos de Geografia através da visualidade e as possibilidades de uso das novas tecnologias em auxílio ao processo de ensino-aprendizagem.
Este texto ressalta dados alusivos ao envolvimento de estudantes surdos com a chamada cultura surda e o resultado dessa ação na convivialidade entre os pares.
Para Cobo, Rodriguéz e Bueno (2003) cerca de 80% dos conhecimentos adquiridos pelo ser humano são obtidos através do sentido da visão, sendo reconhecida por Cavalcante (1995) como modalidade sensorial mais importante e necessária para o desenvolvimento infantil. Entretanto¸ o déficit sensorial representa para a criança com deficiência visual uma privação no seu desenvolvimento global, sobretudo, durante os primeiros anos de vida, cujas sequelas às vezes são irreversíveis (GARCIA, 2003). Segundo Rodrigues (2007), a perda da visão não é simplesmente a perda de um sentido isolado, mas é responsável pela integração das experiências sensório-motoras com os demais sentidos na aquisição do conhecimento, por ser um sistema altamente elaborado e ocupar na organização neurosensorial e neuromotora, o lugar mais hierarquizado.
A presente comunicação expressa resultados de uma pesquisa que investiga, em uma brinquedoteca pública de Belém, a práxis educativaempreendida pelosbrinquedistas no processo da atividade lúdica, vivenciado com crianças de 8 a 10 anos. Objetivou-se também na atuação dos brinquedistasexaminarse o propósito das atividades lúdicas empreendidas relaciona-se à sua práxis didático-pedagógica e corresponde à inclusão educacional das crianças com deficiência, como expressado no projeto da brinquedoteca.
Este trabalho teve por objetivo analisar o percurso da legislação educacional brasileira, pertinente à Educação Especial, de 1971 a 2013 para compreender como esses documentos abordam os direitos, o ensino e o atendimento educacional especializado de educandos com altas habilidades ou superdotação.
O objetivo desta pesquisa é analisar a Formação do Docente e sua constituição identitária frente à inclusão de alunos com deficiências, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidade/superdotação.
O artigo faz uma análise da educação especial no sistema municipal de Cariacica, trago as palavras de Bianchetti e Correia, que nos dizem que precisamos cultivar o olhar do estranhamento. Um olhar que busca compreender as manifestações e, que seja também capaz de questionar o que é posto como natural.