As pesquisas sobre Educação Infantil do Campo exigem um estudo cuidadoso sobre a Educação do Campo, Educação Infantil, assim como do significado gerado do encontro entre estas duas expressões. No nosso caso, tivemos por propósito de pesquisar esse segmento, com o foco no formato do seu oferecimento em dois municípios da Bahia: Vitória da Conquista e Ilhéus.
A pesquisa em desenvolvimento tem por objetivo geral compreender as epistemologias que dão sustentação às práticas curriculares de professores em comunidades quilombolas no agreste central de Pernambuco. Está situado no campo das Epistemologias do Sul, termo utilizado pelo Sociólogo Português, Boaventura de Souza Santos para designar um conjunto de intervenções epistemológicas que denunciam a supressão dos saberes levada a cabo, ao longo dos últimos séculos, pela norma epistemológica dominante, valorizam os saberes que resistiram com êxito e as reflexões que estes têm produzido e investigam as condições de um diálogo horizontal entre conhecimentos.
Este artigo tem como objetivo problematizar a compreensão de formação de educadores do campo, bem como analisar uma experiência formativa desenvolvida em parceria entre os movimentos sociais do campo do Estado da Bahia e a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.
Este trabalho é parte de um projeto de dissertação em andamento e trata do levantamento das produções científicas da ANPEd, no período de 2002-1012 em virtude da construção de um diálogo com as produções científicas da Área de Educação, focando a relação entre Educação do Campo, Currículo e LD.Este levantamento, por sua vez, atende a uma relevância acadêmica de discutir as produções científicas que tratem do objeto de uma pesquisa de Mestrado: Os Paradigmas Educacionais do Campo que balizam os Manuais dos Professores (MP) de Língua Portuguesa, História e Geografia das coleções didáticas aprovadas pelo PNLD/CAMPO-2013. Este trabalho tem o seguinte problema: Como os trabalhos da ANPED, no período de 2002-2012 trazem as discussões sobre Educação do Campo e Livros Didáticos como textos curriculares? Para responder a este problema temos como objetivo: compreender como os trabalhos da ANPEd no período de 2002-2012 trazem as discussões sobre Educação do Campo e Livros Didáticos como textos curriculares.
Este trabalho apresenta reflexões sobre memórias de práticas pedagógicas na educação de jovens e adultos, em relação com a filosofia da educação continuada e do aprender por toda a vida — recomendadas pela VI CONFINTEA (2009). Tem, por objetivos: a) identificar, nos relatos de profissionais do ensino – professores, coordenadores e gestores –, memórias híbridas, entendidas como entrecruzamento de fronteiras (DUSSEL, 2002) que denotem reflexões e indícios do direito à educação continuada; b) e compreender como as práticas vivenciadas colaboram na construção de sentidos, frente ao contexto de formação que se desenha na atualidade.
O reconhecimento da Educação de Jovens e Adultos (EJA), enquanto um campo educacional comprometido com o desenvolvimento social e intelectual dos sujeitos que não tiveram acesso ou não complementaram a sua escolarização, por razões históricas e sociais, deve ter como princípio o reconhecimento das especificidades dos sujeitos que ocupam esse espaço educacional, que pode constituir-se como um mecanismo de rompimento do fatalismo descrito no parágrafo anterior.
O trabalho traz uma reflexão acerca dos cursos técnicos de nível médio integrados ao ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos (EJA), ofertados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), no âmbito do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).
O PROEJA, implantado inicialmente em 14 de junho de 2005 como Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA e posteriormente substituído por uma nova edição, por meio do Decreto n° 5.840, de 13 de julho de 2006, recebendo uma nova nomenclatura, Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, estendendo sua ação a toda educação básica e não mais somente.
Para Cobo, Rodriguéz e Bueno (2003) cerca de 80% dos conhecimentos adquiridos pelo ser humano são obtidos através do sentido da visão, sendo reconhecida por Cavalcante (1995) como modalidade sensorial mais importante e necessária para o desenvolvimento infantil. Entretanto¸ o déficit sensorial representa para a criança com deficiência visual uma privação no seu desenvolvimento global, sobretudo, durante os primeiros anos de vida, cujas sequelas às vezes são irreversíveis (GARCIA, 2003). Segundo Rodrigues (2007), a perda da visão não é simplesmente a perda de um sentido isolado, mas é responsável pela integração das experiências sensório-motoras com os demais sentidos na aquisição do conhecimento, por ser um sistema altamente elaborado e ocupar na organização neurosensorial e neuromotora, o lugar mais hierarquizado.