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Cenas escolares vivenciadas por travestis: desafios à formação docente.

As lembranças relatadas e vivenciadas pelas travestis no espaço escolar nos dizem e indicam possibilidades de tencionar a formação docente. Este trabalho apresenta reflexões acerca das cenas escolares vividas e expressadas, por travestis da cidade de Ituiutaba/MG, de forma a demarcar alguns processos de regulação de suas condutas, discriminações e os modos de subjetivação. Utilizamos a perspectiva metodológica da pesquisa qualitativa, realizando entrevistas semiestruturadas. As informações foram analisadas fundamentando-se na técnica de Análise de Conteúdo. As análises evidenciam que as relações entre a escola e as experiências da travestilidade estabelecem-se no campo do estranhamento e da tensão, ocasionando a rejeição e a exclusão desses sujeitos, por meio das violências e práticas pedagógicas, associadas às regulações e normatizações de suas condutas.

Entraves para a formação de professores para uma educação das relações étnicos raciais.

Neste trabalho, propõe-se uma reflexão acerca da permanência na crença no mito da democracia racial entre professores da Educação Básica em contextos de formação continuada, entre eles, o projeto “Sala do Educador”,da Secretária de Estado de Educação – SEDUC/MT e cursos relacionados à temática “Relações Raciais”. Os sujeitos da pesquisa são professores da rede estadual de ensino Mato Grosso, sendo que um grupo foi observado na cidade de Cuiabá e o outro em Guarantã do Norte.Verificouse que muitos professores ignoravam um amplo conjunto de conhecimentos acerca das questões raciais no Brasil, produzidos no âmbito das pesquisas na área, bem como suas falas evidenciam uma forte crença no mito da Democracia Racial. Além de repetidamente expressarem a crença na auto-discriminação do negro. Auto-discriminação, Estigmatização; Discriminação racial.

Diálogos sobre sexualidade com licenciandos/as bolsistas do PIBID – subprojeto biologia.

Este trabalho é parte de uma pesquisa mais ampla e propõe apresentar o perfil dos/as bolsistas do PIBID/ Biologia e os lugares e modos onde aprendem sobre sexualidade. Tratou-se de pesquisa qualitativa com uso de questionário, entrevista e grupo focal. A noção de discurso sobre sexualidade orientou-se pela perspectiva de que estes localizam-se nos mais diversos espaços de convivência, modelando comportamentos e gerando outros discursos tendo como base teórica estudos de Foucault. Os/as licenciandos/as são jovens, a maioria do sexo feminino, heterossexuais, solteiros/as e, ligados/as a alguma religião. Eles/as buscam informações sobre sexualidade na internet, mídia em geral e ensino superior; também indicam com menor expressividade, amigos, família e a educação básica como fontes de aprendizagem.

Representações socioespacias da cidade de Cuiabá-MT, segundo crianças: análise dos mapas cognitivos a partir dos tipos de representação.

Este artigo propõe discussão em torno das representações socioespaciais da cidade de Cuiabá- MT, segundo crianças, e objetiva compreender a relação vivencial das crianças com o espaço público, a partir da análise de conteúdo (BARDIN, 1977) dos mapas cognitivos por elas construídos, em termos dos tipos de representação: a) desenho; b) mapa; c) mapa e desenho. A análise se orienta pela articulação entre a Teoria Histórico Cultural (VIGOTSKI, 2009; 2010) e a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2003), esta no diálogo com os estudos de Jodelet (1982; 2001), sobre os Mapas Sociais de Paris. Os resultados possibilitam pensar que o significativo percentual de aparição do tipo desenho de representação está possivelmente relacionado à vivência das crianças nos lugares da cidade, de modo que quanto menos vivências, maior a tendência à representação mais abstrata do tipo mapa.

Educação e identidade quilombola: outras abordagens possíveis.

Este texto é parte de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada no quilombo de Conceição das Crioulas/ Salgueiro/PE, que discute a concepção de educação escolar quilombola e participação dos quilombolas no processo educacional e o significado para ampliar os espaços de reconstrução da história do território. Traz alguns elementos que contribuem com a reflexão sobre a educação escolar quilombola, desafios e aspectos relevantes da participação social dos quilombolas, sobre o processo educacional em um quilombo. Aborda questões que os jovens quilombolas apresentaram e consideraram importantes para o currículo escolar na perspectiva da afirmar a identidade e autoestima do jovem, a exemplo da formação de professores/as, mundo trabalho, a garantia de direitos e permanência dos quilombolas em seus territórios de forma digna.

Docentes negras na Universidade Federal de Uberlândia /Pontal: trajetórias e memórias.

Esse trabalho é resultado da pesquisa com professoras negras que realizei junto as docentes da Universidade Federal de Uberlândia, Campus Ituiutaba-MG, localizado no Pontal do Triângulo Mineiro, no ano de 2013 que culminou em monografia de conclusão de curso. Nosso propósito foi refletir sobre: o porquê a ausência das mulheres negras no exercício da docência superior. O processo de reflexão se deu por meio de análise de depoimentos sobre a história de vida e atuação profissional de algumas docentes negras, análise teórica e dos dados estatísticos alusivos à temática analisada.

Contribuições de docentes de história para pensarmos o combate à desigualdade e ao racismo na escola.

O artigo propõe mostrar as maneiras que professores contribuem para pensarmos o combate à desigualdade e ao racismo no contexto da educação escolar. Foram interpretadas entrevistas semiestruturadas concedidas por oito docentes de História. O racismo é discutido em relação às diferentes desigualdades na sociedade capitalista. Percebeu-se a persistência dos processos desiguais interferindo na escola, mas também os empenhos coletivos de professores de História a fim de amenizar e diminuir o racismo, a discriminação, o preconceito e a exclusão nas relações cotidianas. Tais atitudes são de grande valia, porque se referem a uma postura comprometida de enfrentamento diante de situações causadoras de sofrimento nos alunos.

Metodologias e itinerários do mapeamento social da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo, Mato Grosso, Brasil.

Nesse trabalho apresentamos o Mapa Social da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo elaborado de forma participativa pelos alunos da Educação para Jovens e Adultos e pelo Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As oficinas de mapeamento seguiram um percurso dialógico da arte-educação-ambiental formando estações vivenciais que se configuraram como uma expedição pelo viver comunitário. Temos o objetivo de apresentar os resultados das oficinas, mas de igual importância apresentamos o processo de mapear, pois o consideramos como uma profícua prática educativa. Compreendemos que o mapeamento deve ser elaborado com e, principalmente, pelas comunidades, este é um percurso dialógico importante para a educação ambiental e para a educação popular, peculiarmente, por contribuir com a visibilidade desses grupos sociais.

Um olhar sobre o processo de alfabetização bilíngue entre os A’uwê Uptabi, realizado nas escolas estaduais indígenas, no município de Campinápolis/MT.

Este resumo inscreve-se em pesquisa maior sobre o processo de alfabetização de alunos A’uwê Uptabi das escolas estaduais indígenas do município de Campinápolis/MT. Os A’uwê Uptabi constituem quase 60% da população deste município, onde está inserida a Terra Indígena (TI) Parabubure. Espera-se com este estudo entender o ensino bilíngue nesse município de maneira a generalizar para outras realidades, de alfabetização monolíngue, sem fundamentos do letramento e contribuir para a melhoria do ensino aprendizagem: tanto da língua Materna quanto da Língua Portuguesa possibilitando ao educando acesso a cultura geral acessado por meio da língua portuguesa escrita. O nosso desejo é entender a experiência desses professores falantes da língua A’uwê, que atuam em escolas bilíngues e quais caminhos seguir para produção de um material didático específico.

Escolarização do aluno com deficiência intelectual: trajetórias e percursos.

O presente trabalho tem por objetivo analisar e discutir a escolarização do aluno com deficiência intelectual frente à proposta de inclusão escolar. Para tanto, o estudo centrou–se na trajetória de escolarização de um aluno com deficiência intelectual que conseguiu chegar à etapa mais avançada da educação básica concluindo o Ensino Médio na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). A pesquisa partiu de uma entrevista semiestruturada e, para confirmar e complementar os dados colhidos, empreendeu buscas por documentos e relatórios escolares, na escola em que este sujeito estudou. Fez-se, também, um levantamento e análise de textos que tratam da inclusão de alunos com deficiência intelectual no sentido de analisar, por meio do caso estudado, o processo de escolarização desses sujeitos, considerando a política de inclusão escolar em curso.
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