disciplina, no curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), para entender seus limites e possibilidades na formação do biólogo. Dentro dos parâmetros da pesquisa qualitativa, a opção foi pelo estudo de caso e realizou-se pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A análise dos dados subsidiada pelo referencial teórico escolhido indicou que o oferecimento da Educação Ambiental como disciplina, embora não se constitua em uma situação ideal consiste em um avanço para sua inserção no curso e que a disciplina atende alguns pressupostos para a Educação Ambiental acenados em Tbilisi, indo além dessas orientações sob influência de outros aportes teóricos que subsidiam as discussões na área.
Este estudo é resultado parcial de uma pesquisa de mestrado, onde foram analisados três projetos ambientais empresariais presente nas escolas públicas do município de Uberlândia. Utilizou-se como recurso metodológico análise de discurso presente no material de divulgação dos projetos, como: sites das empresas e material de apoio aos professores. Entendemos estes materiais como artefatos culturais e que influenciam na produção de subjetividade, sendo assim, foi possível delinear um posicionamento crítico acreditando contribuir com os profissionais da educação mediante tal situação. Consideramos que as escolas precisam de autonomia na elaboração, execução e acompanhamento de projetos ambientais, rompendo com uma educação imposta e que não permite diálogo, crescimento e contextualização.
presente artigo objetiva verificar como está o diálogo entre Educação Integral, por meio do Programa Mais Educação, e Educação Ambiental, em uma escola pública municipal em Cuiabá-MT, a partir do conhecimento dos professores, da relação escola e comunidade, suas percepções a respeito da reorganização curricular, suas práticas pedagógicas e suas considerações para a construção de uma escola integral e sustentável
O objetivo desta pesquisa foi verificar a percepção ambiental dos alunos do nono ano do ensino fundamental da Escola Municipal João Justino de Oliveira (CAIC), localizada no município de Jataí – GO, bem como suas relações com um ambiente natural (Mata do Açude) localizado próximo da escola em questão, assim como analisar como a hipermídia poderia ser utilizada como forma de mediação pedagógica a fim proporcionar aos participantes uma Educação Ambiental participativa e emancipatória. Sendo assim, a hipermídia foi construída com os materiais produzidos pelos alunos, com textos, fotos e vídeos que demonstram a visão dos estudantes em relação à Mata do Açude. Com o final das atividades acreditamos que a elaboração da hipermídia proporcionou aos participantes da pesquisa a oportunidade de olhar para a realidade já conhecida pelos alunos (a mata) com olhar diferenciado.
Este trabalho de pesquisa busca entender a pluralidade da educação ambiental, em função das diferentes racionalidades que lhe dão sustentação. Entendendo que a degradação ambiental é natural e cultural observamos como a antropofagia oswaldiana se insere como resistência de maneira muito semelhante à Educação Ambiental que tenha no Tratado de Educação Ambiental sua base estética e política, como discurso e prática. A metodologia utilizada para esta pesquisa é de cunho fenomenológico merleau-pontyano no entendimento da percepção individual e de vivências dialógicas. Num cenário de crise socioambiental há respostas de fraco alcance por parte de setores que fazem ou devem fazer educação ambiental (terceiro setor, governo e academia). Ações diferenciadas sugerem inovações dentro de estruturas semelhantes. À diferença entre uma ação e outra denominamos Educação Ambiental Antropofágica.
Este artigo é parte da tese de doutorado e visa discutir o uso de imagens do cotidiano como recurso metodológico para problematizar questões socioambientais na perspectiva da Educação Popular. Tem como foco as questões socioambientais da cidade de Laranjal do Jari/AP que, historicamente, se naturalizam à vida dos moradores. A cidade localiza-se ao Sul do estado do Amapá, na fronteira com o estado do Pará, Suriname e Guiana Francesa, sendo a sua origem coincidente com a implantação do Projeto Jari. A pesquisa foi qualitativa, com participação dos moradores e o uso de imagens nas atividades inspiradas no Círculo de Cultura. Um dos resultados indicou que de tais imagens estimularam os moradores a debaterem questões de sua realidade e que poderá subsidiar pesquisas e ensino em Educação Ambiental.
Neste trabalho é apresentado resultados de uma pesquisa com alunos do ensino superior dos cursos de Administração e Engenharia Ambiental da Universidade de Rio Verde – Campus Caiapônia e tem como objetivo verificar a percepção dos alunos com relação ao meio ambiente com base na classificação de Malafaia e Rodrigues (1999).
Partimos do pressuposto de que o ser social (Netto& Braz, 2008) resulta das relações com os outros homens por meio do trabalho e também de sua objetividade com a natureza, pressupondo-se, por conseguinte, a importância de presença de áreas florestais para a sua existência, de modo que a destruição de áreas naturais pelo capital pode também implicar a eliminação do próprio ser social que se constitui o homem.
O constante agravamento dos problemas ambientais tem sido um dos temas mais atuais e de maior pertinência para a nossa civilização. Nos últimos séculos temos convivido com desastres ecológicos de gravidade jamais identificada na história recente da humanidade, revelando o aprofundamento da crise ambiental, resultante de um movimento histórico que traz em seu cerne, o desenvolvimento do capitalismo e todas as consequências advindas de seu processo de estruturação e hegemonização social. No contexto da globalização, o meio ambiente, vem sendo cada vez mais afetado, uma vez que este processo não estar relacionada apenas à economia, mas a um conjunto de mudanças que ocorrem em todas as esferas da sociedade. Em relação à dimensão ambiental, identificamos a degradação dos recursos naturais de modo mais intenso, dada à competitividade que caracteriza esse estágio de desenvolvimento, atuando com base na apropriação e exploração indevida dos recursos naturais. Compõe esse processo, a ofensiva midiática de incentivo ao consumo, ideologicamente propagado como satisfação das necessidades humanas, bem como a ampliação das desigualdades sociais, aprofundadas, também, pelos problemas inerentes ao meio ambiente.
Os incêndios florestais não são fenômenos recentes na Amazônia, contudo na década de 1990 a 2000 tornou-se mais frequente, devido a ação antrópica e a seca prolongada induzida pelas mudanças climáticas. As queimadas na Amazônia são monitoradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) por meio de satélites meteorológicos, os quais registram a localização de focos de incêndios ativos.