O objetivo deste texto é discutir as relações do construto teórico de Vigotski, especificamente sobre a formação de conceitos, com a proposição oficial de currículo para a educação infantil no Brasil, estabelecida na Resolução CNE/CEB nº 5 de 17 de dezembro de 2009. O presente trabalho caracteriza-se como pesquisa bibliográfica com aporte em autores situados na Psicologia Histórico-Cultural e pesquisadores contemporâneos de temas relacionados à educação de crianças pequenas. A educação infantil é primeira etapa da educação básica a qual apresenta especificidades dentre as demais ao mesmo tempo em que também expressa sentido político e pedagógico no compromisso de promover aprendizagem e desenvolvimento aos educandos, ou seja, ao potencializar a elaboração de conceitos.
O presente trabalho procura apresentar uma análise contemplando o período histórico da década de 1990 dos Referenciais Curriculares da Educação Infantil - RCNEI publicado em 1998, estabelecendo como base de estudo em História da Educação Brasileira e, busca compreender qual a concepção de infância presente no documento que se constitui como o primeiro RCNEI para a faixa etária dos 0 aos 6 anos.
O presente artigo é parte de uma tese, que apresenta no bojo de suas discussões a construção da carreira e a identidade do professor da infância. A pesquisa em andamento busca elucidar a questão sobre a identidade dos professores da creche, atuantes no trabalho educativo com crianças entre zero e três anos. O referencial teórico apresentado enfatiza a profissionalidade do educador da creche, os desafios, objetivos na carreira docente e o processo de formação deste profissional. A pesquisa de campo encontra-se em processo, e as informações serão depreendidas a partir dos discursos dos professores, que trabalham em Centros de Educação Infantil, cujos depoimentos serão analisados à luz da Análise de Conteúdo. O estudo percorre o caminho investigativo, para compreender a construção da identidade dos referidos educadores, na perspectiva de contribuir com a qualidade do trabalho na Educação Infantil.
Pesquisa de mestrado que investigou concepções de aprendizagem de crianças, seus pais e professores na Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental. E, identificou concepções de aprendizagem nas DCNEI (2010) e as possíveis implicações diante das concepções de crianças, mães e professores para a Educação Infantil da ESEBA. Estruturamos na abordagem qualitativa e na modalidade de Estudo de Caso. Utilizamos os instrumentos Grupo Focal e análise documental. Aplicamos a técnica de diagnóstico psicopedagógico, par educativo, como ponto de partida. As concepções de aprendizagem dos participantes estão permeadas de imagens e conceitos originários do paradigma tradicional e do interacionista. Ambos os paradigmas se constituem nas ideias e ações de cada um, a partir de suas interações. As concepções não são estáticas, se modificam ao longo da vida. Conjecturamos, sobre a necessidade de a escola dialogar com famílias e professores.
O presente estudo apresenta fragmentos de uma dissertação de mestrado já concluída. Tais fragmentos buscam discutir as problemáticas de identidade de gênero geradas no interior de um centro de educação infantil no tocante as reflexões a cerca dos espaços de participação das crianças nas práticas educativas. A pesquisa se deu numa instituição de educação infantil pública municipal da cidade de Dourados/MS. Optamos pela metodologia investigativa com as crianças numa abordagem qualitativa realizada como um estudo de caso de inspiração etnográfica. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados: diário de campo, registro fílmico e fotográfico. O estudo revelou que o espaço de participação consiste na complexidade das relações sociais que são estabelecidas entre as crianças, ficando visível a configuração de poder.
Falar do trabalho pedagógico das trabalhadoras da Educação Infantil (EI), é uma novidade, visto que as bases didáticas dessa etapa de educação no Brasil se deram calcadas na herança de uma psicologia do desenvolvimento de duas maneiras. Uma, pautada na padronização de práticas homogeneizadoras, com as mesmas intenções das escolares; a outra, alicerçada na construção de uma “pedagogia da infância”, na crença de que o papel do adulto na aprendizagem da criança é apenas de facilitador, orientador, estimulador; relação na qual o conhecimento é sempre negociável. A abordagem metodológica utilizada no decorrer da pesquisa foi um estudo de caráter exploratório com procedimentos qualitativos, a fim de se perceber os diferentes aspectos constitutivos do trabalho docente. Utilizamos também análise documental, observações, entrevistas semiestruturadas, questionários, relatório de pesquisa.
O trabalho parte de estudos no campo da educação infantil e reporta-se ao papel da gestão na organização da proposta curricular e das ações planejadas nos espaços e tempos das instituições educativas.