O presente trabalho constitui um recorte de pesquisa de mestrado, em andamento, e objetiva analisar a implantação da política educacional Reinventando o Ensino Médio no Estado de Minas Gerais na perspectiva da formação de professores para atuar no referido programa institucional. Pretende-se compreender o processo de formação e desenvolvimento profissional docente e relacionar tais ideias com o programa institucional “Reinventando o Ensino Médio”. As contribuições das teorias sobre a formação para a docência constituíram as lentes teóricas e analíticas ao trabalho. Adotou-se a abordagem crítica. Elegemos procedimentos o balanço da produção acadêmica e análise de documentos oficiais como procedimentos metodológicos. O estudo conclui que a profissão docente é afetada por essa política governamental. Espera-se subsidiar o debate dos docentes na luta por maior profissionalização.
Nesta pesquisa, abordamos o tema formação de professores pelo viés dos paradigmas científicos e dos indicadores de qualidade, tendo como objeto as produções acadêmicas defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação do Centro-Oeste (1999-2009). Iniciamos o levantamento dos dados relativos aos paradigmas na literatura e nas pesquisas educacionais inseridas no contexto brasileiro, buscando identificar as concepções de ciência, de formação e de trabalho nas produções acadêmicas, considerando-as como um posicionamento científico-político condutor das pesquisas dos pós-graduandos. Na etapa atual, estamos analisando as fichas do banco de dados da Redecentro, desvelando a evolução daquelas concepções nas pesquisas acadêmicas da região, buscando uma relação de coerência entre as concepções apresentadas nas teses/dissertações e o fazer científico, a partir da concepção de qualidade social.
Esse trabalho questiona as ideias e práticas dominantes na educação, na escola, na universidade e na formação de professores, num evidente predomínio da prática, dos conteúdos, da preocupação com o “mercado” e dos recursos midiáticos. As dificuldades no estudo, na escrita e sobretudo na compreensão do lido e ensinado comprometem a aprendizagem e o cultivo do pensamento. Defende maior atenção à formação teórica, às letras e às artes, essenciais ao trabalhador intelectual que, em seu ofício, convive e forma seres humanos.
Configurando-se como produto de uma investigação criteriosa sobre a produção de pesquisas de mestrado e doutorado acerca das contribuições da disciplina Psicologia da Educação para a formação do pedagogo.
Neste texto apresentamos alguns dos resultados de uma pesquisa concluída, cujo objeto é formação de professores de História, na modalidade de Educação a Distância (EAD) nas instituições mineiras provedoras – Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) e Universidade de Uberaba (UNIUBE). O objetivo foi analisar os projetos político-pedagógicos, os currículos, os saberes e as práticas pedagógicas nos cursos de formação inicial de professores de História, na modalidade EAD, focalizando os aspectos fragilizadores e potencializadores. A pesquisa situa-se no campo da abordagem qualitativa, sendo realizado um estudo de caso múltiplo. Os dados obtidos evidenciaram diversas fragilidades como: o desconhecimento do PPP e a fragmentação dos conteúdos. E, apresentaram potencialidades, como: o comprometimento dos professores com a prática pedagógica e a formação docente.
Este artigo retrata uma análise preliminar de uma pesquisa em andamento na área de didática e formação de professores. O problema central investigado é verificar o potencial dos espaços museais como instrumentos didaticopedagogicos para a formação de educadores e a divulgação do conhecimento científico voltado para as séries iniciais de alfabetização. A pesquisa se fundamenta na metodologia que envolve pesquisa bibliográfica, análise documental e observação de campo. O estudo nos leva à reflexão acerca da relevância dos espaços informais como locais privilegiados para a formação docente e o trabalho pedagógico. Por fim, gostaríamos de salientar que a pesquisa apresenta apenas uma análise preliminar, pois, ainda, não realizamos as observações em campo.
Este artigo busca refletir a árdua tarefa de formar professores em tempos de crise da profissão docente, considerando o papel da instituição e do professor formador. O objeto de estudo são os professores da UEG - Câmpus Iporá, local em que são ofertados cinco cursos de licenciatura, com problemas de baixa demanda, evasão, desmotivação com a profissão buscando compreender como os professores formadores se veem nesse processo. Serão enfocados os conflitos, as condições de trabalho e as perspectivas desses profissionais com relação à instituição, a profissão docente e atuação enquanto professor formador. O estudo aponta para uma crise institucional que se constitui como o reflexo da crise de identidade, de desvalorização, baixo status social da profissão docente e também dos cursos de licenciatura.
Neste artigo apresentam-se alguns dados de uma pesquisa que objetivou investigar o perfil de estudantes dos cursos de História e Pedagogia, no que tange o quantitativo, a realidade social, econômica e familiar, para tentar entender quais aspectos da vida desses estudantes se inter-relacionam com a opção pela profissão docente. Constituiu-se em um estudo de natureza qualitativa. O método de abordagem utilizado foi o Dialético, a metodologia pesquisa bibliográfica e de campo, e o instrumento de coleta de dados foi o questionário. Como referencial teórico-metodológico trabalhou-se com Louro, Nogueira, Rincón e Saffioti. Participaram da investigação 65 estudantes, sendo 39 mulheres e 26 homens. Os resultados indicaram que a maioria das/os estudantes são mulheres, afrodescendentes, trabalhadoras, mães, de renda baixa e que a escolha pela licenciatura está relacionada à identificação da profissão como mais fácil para mulheres.
Neste artigo estudaremos a gênese do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), que tem por finalidade ofertar educação superior, gratuita e de qualidade para professores em exercício na rede pública de educação básica sem formação superior ou mesmo que atuam em área distinta à sua formação. Analisaremos o papel do Estado na elaboração e implementação do PARFOR por meio das iniciativas políticas amparadas pelos documentos oficiais como a Constituição Federal, Decretos Legislativos, e Portarias geradores desta política pública educacional.