Este artigo trata da implementação de Políticas Públicas para escolas em territórios quilombolas no estado de Mato Grosso. Essas escolas possuem uma configuração singular a partir da implementação da lei 11.645/08, que inclui no currículo oficial dos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena. Tenciona, ainda, prescrever o sentido desta escola específica e diferenciada e as relações estabelecidas entre os saberes locais atuais e os tradicionais. Apresento relatos a partir de entrevistas semi-abertas com gestores e professores que apontam a necessidade do debate em torno das Políticas Públicas para as Escolas Quilombolas do estado em favor do fortalecimento identitários e direitos territoriais dessas comunidades.
Este texto apresenta um recorte de pesquisa de mestrado desenvolvida no PPGEdu/UFMT que investiga um projeto que nasce do clamor da escola por melhor formação. O objetivo é socializar as percepções do gestor e professores nessa trajetória sobre os efeitos da formação em suas práticas e nos resultados da avaliação da escola. As questões indagadoras foram: Que análise o professor faz de sua prática antes de o projeto de formação continuada na escola iniciar? Como o professor descreve este movimento de formação, no sentido do desenvolvimento profissional e a reconstituição da identidade docente? A abordagem qualitativa permeou os trabalhos, sendo os instrumentos adotados as entrevistas e ciclos de discussão. Os resultados da pesquisa revelaram que a formação é considerada pelos professores como alicerce na melhoria da sua prática, bem como no desenvolvimento da identidade profissional.
Este trabalho baseou-se em uma investigação realizada com professores de escolas da rede pública de Campo Grande-MS, e teve como principais objetivos refletir e discutir a falta de preparo adequado, de professores e alunos, para o uso escolar da internet. Foram estudadas as concepções de professores colhidas por intermédio de dois instrumentos de pesquisa: entrevistas semiestruturadas e exercício de interpretação de imagens. As discussões e análises foram realizadas sob os postulados da Teoria Histórico-cultural da Psicologia e da contribuição de estudiosos das redes digitais. Como resultado pode-se destacar que a ausência de um preparo específico para a utilização da internet interfere na qualidade dos processos. Conclui-se que a internet por si só não possui o condão de intervir positivamente na educação escolar, já que esta só é considerada pelas interações entre professores e alunos.
Este trabalho objetiva refletir e analisar as políticas, concepções e desafios que vem sendo fomentados pelas ações de expansão do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na sociedade e na educação escolar, em particular.