O objetivo desta comunicação é discutir a organização da escola primária, no período da Primeira República (1890–1930), tendo como fontes as mensagens de presidentes dos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte, bem como em suas respectivas legislações.
O objetivo aqui é entender os desdobramentos do construto teórico de Vigotski para a compreensão do processo de escolarização. Para isso realizou-se a pesquisa teórica, buscando os fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural na relação com o processo educativo. Verificou-se que a origem das funções psicológicas superiores está no domínio dos instrumentos culturais. A linguagem é o instrumento cultural que caracteriza o comportamento superior humano por intelectualizar e complexificar as elaborações psíquicas, engendrando desenvolvimento. O domínio da linguagem escrita aprofunda esse processo por colocar a criança em uma relação de abstração e de operação de conceitos. O processo de escolarização oportuniza a apropriação dos conceitos científicos gerando mudanças na constituição das funções psíquicas superiores.
Este estudo apresenta uma discussão sobre o modo como as competências das crianças são destacadas no cenário escolar levando em consideração as interações que estas estabelecem entre si e com os adultos em presença. O grupo de crianças que participou desta investigação frequenta o terceiro ano do ensino fundamental da rede municipal de Cuiabá-MT. O referencial teórico é fundamentado na Teoria históricocultural (VIGOTSKI, 1989) e na Sociologia da infância (JENKS, JAMES & PROUT, 1998). A metodologia adotada foi a etnografia e o procedimento a observação participante. Os resultados indicam que a significação da competência atribuída pelos professores está associada ao bom comportamento e domínio dos conteúdos. Nas relações entre pares a significação da competência foi associada a um número maior de habilidades além da influência das competências valorizadas pelos professores.
O presente trabalho tem por objetivo analisar e discutir a escolarização do aluno com deficiência intelectual frente à proposta de inclusão escolar. Para tanto, o estudo centrou–se na trajetória de escolarização de um aluno com deficiência intelectual que conseguiu chegar à etapa mais avançada da educação básica concluindo o Ensino Médio na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). A pesquisa partiu de uma entrevista semiestruturada e, para confirmar e complementar os dados colhidos, empreendeu buscas por documentos e relatórios escolares, na escola em que este sujeito estudou. Fez-se, também, um levantamento e análise de textos que tratam da inclusão de alunos com deficiência intelectual no sentido de analisar, por meio do caso estudado, o processo de escolarização desses sujeitos, considerando a política de inclusão escolar em curso.
A pesquisa apresenta uma análise sobre representação da criança e as suas infâncias em determinados contextos e grupos sociais brasileiros, em final do século XIX e início do século XX. Tem como objetivo o processo de individualização da criança por meio de seu processo de escolarização, ocorridos na família e na escola. Como procedimentos metodológicos, utilizamos a pesquisa bibliográfica para a elaboração histórica e sociológica sobre a concepção de criança e infância, e para a pesquisa literária, utilizamos as obras autobiográficas dos autores José Lins do Rego e Graciliano Ramos. Como resultados obtidos, definimos a especificidade da criança e as suas interdependências de comportamentos em relação aos adultos, obtendo assim, a compreensão das etapas da infância, da escola, da formação da família e da sociedade.
O Trabalho selecionado apresenta a síntese de uma pesquisa com objetivo de analisar as representações sociais de ex-alunos de uma escola específica. Além disso, busca-se identificar a pedagogia desenvolvida no período de 1983 a 1989 que atendeu prioritariamente este público.