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Capitalismo
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O atendimento educacional às pessoas com altas habilidades/superdotação na perspectiva materialista-histórica dialética do sistema capitalista.

O presente artigo tem por objetivo discutir o tema atendimento educacional especializado às pessoas com altas habilidades/superdotação a partir referencial teórico materialista-histórico no qual realizo a pesquisa da dissertação. A partir desse referencial faremos um percurso sobre alguns acontecimentos relacionados à educação e as altas habilidades, no contexto social, econômico e histórico, pois os fatos que emergem com um tema só têm sentido na medida em que são referenciados a uma totalidade que expressa as necessidades do nosso tempo. A ideologia desenvolvida pelas competências e habilidades, não pode ser entendida fora da lógica da divisão do trabalho, mas deve ser analisada dentro das relações sociais e no valor de mercado que as mesmas têm para o capital.

A educação ambiental na trajetória de outras lógicas: pelos terreiros da umbanda.

Eixo 6. O trabalho em questão é um recorte da pesquisa vinculada à Linha de pesquisa: Currículo, Cultura e Formação de Educadores, com foco na Educação Ambiental, para o doutoramento, entre os anos de 2011 a 2013, ainda em andamento. A pesquisa tem inspiração na tendência da Educação Ambiental pós-crítica e prioriza analisar os modos de fabricação impostos pelo capitalismo excludente. Investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e a lógica dos referenciais da matriz africana, em específico a lógica vivida nos Terreiros da Umbanda. A tendência pós-crítica da Educação Ambiental considera que o conhecimento cotidiano das pessoas ou o conhecimento popular é tão importante quanto o conhecimento formal ou Científico. A aposta é que ambos estão envolvidos numa complexa rede que busca produzir certo tipo de subjetividade. Logo, essa tendência se coloca em oposição à tendência Conservacionista e Instrumental da Educação Ambiental propagada em alguns programas oficiais. Importa para o paradigma da Educação Ambiental desta vertente não considerar a polifonia das vozes que historicamente foram silenciadas, estereotipadas, como as etnias minoritárias, por exemplo: o mundo feminino, as sexualidades, as pessoas com deficiências físicas e/ou psíquicas, as vozes dos chamados terceiro mundo, as culturas infantis, juvenis e dos idosos, as pessoas de baixa renda, os povos pobres, negros e indígenas, e os povos que praticam religiões de matrizes Africanas.