Nos diferentes momentos sócio-históricos e políticos, a mulher é marcada pelas relações de poder, por conflitos e contradições que carregam estereótipos, formando estigmas de desvalorização em sua trajetória pessoal e profissional. Entretanto, ela tem resistido a todas as discriminações impostas pela diferença de sexo, buscando a ocupação de novos espaços nas relações de trabalho, como direito conquistado, vislumbrando participação igualitária na cultura das relações de poder e a atuação em quaisquer profissões.
A partir dos anos de 1990, as propostas de inclusão têm se intensificado. Nesse sentido, as políticas e projetos com vistas à Educação para Todostêm ganhado destaque no cenário mundial. Este mesmo período data o início do Movimento de Articulação por uma Educação do Campo no Brasil principiada pelos movimentos sociais e por entidades de organizações sociais (ARROYO; CALDART; MOLINA, 2004).