Eixo 2. Este trabalho apresenta o relato da experiência do curso de formação de professores indígenas criado em Roraima. A proposta do curso visava além da ajudar na melhoria das escolas e da vida em comunidade, ainda pudesse valorizar a cultura indígena no currículo da academia. O artigo destaca os avanços e dificuldades da UFR em criar esse curso e os desafios encontrados pelos docentes e pela comunidade indígena.
Este ensaio trata do recente processo de implementação de escolas junto as comunidades Guaranis no Rio Grande do Sul. A ideia é tentar compreender a que responde o recente movimento favorável a uma instituição marcada historicamente como instrumento de uma ação violenta de integração indígena a sociedade nacional.
O Trabalho selecionado apresenta a educação constitui um dos direitos fundamentais, cujo objetivo é a sustentação da dignidade e do valor do ser humano através da igualdade de direitos entre homens e mulheres para a promoção do progresso social e melhores condições de vida e liberdade.
O olhar sobre a questão da interface entre a Educação Especial e a Educação Indígena vem se ampliando na ultima década. Estudos e pesquisas desenvolvidas em regiões onde a presença de comunidades indígenas apresenta estruturação mais marcante, com alto índice de presença de indígenas e com a organização desses em movimentos sociais, tem se ampliado significativamente.
Este trabalho objetiva compreender o sistema de reserva de vagas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a atuação do movimento indígena na implantação do sistema de cotas para aos alunos que tivessem concluído o ensino médio em escolas públicas amazonenses
O conhecimento sobre a Amazônia e a inquietação sobre seus aspectos sociais ganham mais visibilidade na pesquisa, contribuindo também para a formação dos educadores, incitando a busca por conhecimento acerca das práticas vivenciadas tanto na comunidade, quanto na escola, visando desencadear uma proposta pedagógica na qual se considere o multiculturalismo nas escolas amazônicas.
Este resumo inscreve-se em pesquisa maior sobre o processo de alfabetização de alunos A’uwê Uptabi das escolas estaduais indígenas do município de Campinápolis/MT. Os A’uwê Uptabi constituem quase 60% da população deste município, onde está inserida a Terra Indígena (TI) Parabubure. Espera-se com este estudo entender o ensino bilíngue nesse município de maneira a generalizar para outras realidades, de alfabetização monolíngue, sem fundamentos do letramento e contribuir para a melhoria do ensino aprendizagem: tanto da língua Materna quanto da Língua Portuguesa possibilitando ao educando acesso a cultura geral acessado por meio da língua portuguesa escrita. O nosso desejo é entender a experiência desses professores falantes da língua A’uwê, que atuam em escolas bilíngues e quais caminhos seguir para produção de um material didático específico.
Este estudo parte da problemática das relações conflitivas entre os saberes e fazeres biomédicos e os saberes e fazeres da saúde indígena, tendo por referência a análise da realidade apontada em pesquisas com cursos de formação de enfermeiros na Universidade Federal de Mato Grosso. A inclusão do indígena na universidade evidencia a relevância da formação em saúde para os povos indígenas do estado. A pesquisa bibliográfica exploratória realizou-se com o objetivo de levantar a relação entre a educação e a saúde indígena, e foram analisados estudos realizados a partir do programa que visa incluir indígenas no ensino superior. Os dados evidenciam a demanda de formação dos formadores na perspectiva freiriana e educação intercultural, pois visa o reconhecimento do outro, superando a relação de poder estabelecida mesmo quando se objetiva a inclusão social indígena.