Eixo 4. O texto apresenta uma síntese teórica acerca do Ensino de História na Educação de Jovens e Adultos. Esse paradigma suscita questões e desafios, a saber: qual é o projeto societário almejado pela sociedade em que o “deus mercado” é a razão dogmática na qual se consolida o poder secular das oligarquias brasileiras?
Eixo 2. O artigo apresenta o resultado de uma pesquisa cujo objetivo é levantar e analisar como a temática indígena está representada nos materiais para o ensino de história de 6º ao 9º ano elaborados pelo programa “São Paulo faz Escola” e quais são as concepções dos docentes acerca dessa temática.
Este trabalho objetiva verificar e analisar quais estratégias, relacionadas ao trabalho com a iconografia e a produção do conhecimento histórico, são utilizadas pelos professores de História dos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano), da rede pública de ensino, para alunos com deficiência visual.
O artigo propõe mostrar as maneiras que professores contribuem para pensarmos o combate à desigualdade e ao racismo no contexto da educação escolar. Foram interpretadas entrevistas semiestruturadas concedidas por oito docentes de História. O racismo é discutido em relação às diferentes desigualdades na sociedade capitalista. Percebeu-se a persistência dos processos desiguais interferindo na escola, mas também os empenhos coletivos de professores de História a fim de amenizar e diminuir o racismo, a discriminação, o preconceito e a exclusão nas relações cotidianas. Tais atitudes são de grande valia, porque se referem a uma postura comprometida de enfrentamento diante de situações causadoras de sofrimento nos alunos.
Por muitos anos, os negros foram excluídos da historiografia oficial brasileira, por ocuparem espaços inferiores e discriminatórios nos discursos difundidos pela elite branca que, carregada das idéias eugênicas e eurocêntricas, concebiam como adequado o papel secundário destinado a esse segmento. De acordo com Paim Pinto (1987), a carência dos estudos sistematizados sobre a educação do negro até então poderia ser explicada em decorrência do descuido de levantamentos oficiais sobre a composição racial do povo brasileiro e pela falta de informações sobre suas especificidades raciais nos diagnósticos educacionais. Entretanto, desde os primeiros anos do século XXI ocorreu o aumento de pesquisas que tratam da presença da população negra na escola numa perspectiva história. Exemplos desses estudos são as obras já publicadas de Silva , Peres , Fonseca e Müller . Esses estudos buscam apontar a presença dos negros nos diferentes períodos da história da educação brasileira, contribuindo para que a invisibilidade deste segmento seja superada.
O estudo aqui exposto compõe o grupo das recentes pesquisas envolvendo reflexões e discussões a cerca da execução da lei que obriga o ensino de história da Afro-brasileira e Africana nos currículos escolares, bem com a interlocução da temática com as demais disciplinas que o compõem. Entendendo esta lei como uma legislação educacional, para sua interpretação, partimos da reflexão sobre políticas, por entendê-la como a resultante de uma ação ampla da sociedade, também complexa, derivada de esforços coletivos, organizados e pactuados com o intuito de atender as necessidades sociais, e sendo esta regida por justiça social, é transmitida como um conjunto de ações propícias e necessárias para o bem social coletivo, se traduzindo como referência a análise das potencialidades legislativas.
Este trabalho, resultado de investigação financiada pela Fapemig, de 2011 a 2103, examina aulas de história publicadas no site http://portaldoprofessor.mec.gov.br, observando como os professores têm utilizado as TICs, especialmente as mídias digitais, tanto para publicar, editar e comentar aulas de história desenvolvidas em diferentes contextos escolares, como para trabalhar com os jovens narrativas históricas escritas, orais e audiovisuais que circulam em diversos artefatos culturais contemporâneos, através de múltiplas metodologias, desde as que se baseiam no uso destas narrativas como mera ilustração de um acontecimento histórico até as que as consideram representações relacionadas a diferentes projetos e práticas sociais ou fomentam a produção e difusão, pelos estudantes, de novas narrativas a partir da coleta e análise de fontes históricas.
Neste texto apresentamos alguns dos resultados de uma pesquisa concluída, cujo objeto é formação de professores de História, na modalidade de Educação a Distância (EAD) nas instituições mineiras provedoras – Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) e Universidade de Uberaba (UNIUBE). O objetivo foi analisar os projetos político-pedagógicos, os currículos, os saberes e as práticas pedagógicas nos cursos de formação inicial de professores de História, na modalidade EAD, focalizando os aspectos fragilizadores e potencializadores. A pesquisa situa-se no campo da abordagem qualitativa, sendo realizado um estudo de caso múltiplo. Os dados obtidos evidenciaram diversas fragilidades como: o desconhecimento do PPP e a fragmentação dos conteúdos. E, apresentaram potencialidades, como: o comprometimento dos professores com a prática pedagógica e a formação docente.