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Criança
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Alfabetizar ou não na educação infantil? Possibilidades e críticas acerca desse ensino nessa etapa da educação básica.

A alfabetização vem sendo trabalhada no Ensino Fundamental preferencialmente nos três primeiros anos desta etapa da Educação Básica, entretanto há debates sobre o momento em que deve ser iniciado este ensino. O objetivo da pesquisa foi investigar as concepções das correntes em relação ao processo de alfabetização na Educação Infantil. Nossa pesquisa bibliográfica teve como corpo de análise os trabalhos publicados nos anais das reuniões anuais da ANPED e outras fontes de pesquisa. Foi possível concluir que enquanto uma corrente valoriza as outras linguagens infantis e uma alfabetização na linguagem da criança, a outra considera que antes mesmo de entrar na escola as crianças estão em contato com a língua escrita e que é no espaço escolar que sistematiza esse conhecimento.

Participação infantil nos processos decisórios da família.

Identificar influências de maior ou menor participação da criança nas decisões de famílias assentadas pode ajudar na compreensão do processo de formação de sua autonomia, bem como sua inserção social de forma ativa, crítica e participativa. Portanto, buscou-se nesta pesquisa, em formato de trabalho de conclusão de curso, identificar e analisar a visão de crianças e suas mães sobre o espaço de participação nos processos decisórios dentro do contexto familiar. Percebeu-se que o espaço da criança na participação das decisões familiares, mesmo quando estas se referem à criança ainda é bastante limitado. O papel decisório, do grupo estudado, centra-se na figura dos pais, com grande influência das mães.

A concepção de criança de estudantes de cursos de pedagogia.

O presente texto apresenta um recorte da investigação em andamento, que objetiva identificar e analisar de forma comparativa como se desenvolve a aprendizagem profissional da docência em instituições de ensino superior. Assim, apresenta dados acerca da percepção e expectativas dos estudantes referentes à criança que gostariam de trabalhar no futuro exercício da docência. A pesquisa, de abordagem qualitativa, caráter longitudinal e comparativo, tem como sujeitos estudantes matriculados em instituições de ensino superior de distintas regiões brasileiras (UNESP/P. Prudente-SP e UFMS/Corumbá-MS). Os dados trazidos são frutos das primeiras fases da pesquisa, obtidos com uso de questionário nos anos letivos de 2011 e 2013. Na análise das informações constatamos que a noção de criança presente no imaginário dos estudantes pouco se altera de forma positiva com a vivência nos cursos de formação.

A criança contemporânea: seus espaços vivenciais e as repercussões do uso das mídias e novas tecnologias em contexto educativo.

Este artigo aborda a notoriedade da pesquisa com crianças, trazendo para discussão as vivencias espaciais por elas apresentadas, face às repercussões que os usos das mídias e novas tecnologias têm engendrando em suas vidas, principalmente nos espaços destinados a escolarização. O estudo ancora-se nas ferramentas conceituais e metodológicas da Sociologia da Infância e Geografia da Infância acerca da infância e da relação das crianças com o espaço enquanto parte integrante de suas vidas. Utiliza-se ainda, os conceitos de dialogismo e alteridade de Mikhail Bakhtin e teorias sobre o uso das às mídias e artefatos tecnológicos da atualidade. As análises evidenciaram que as crianças não se orientam de forma acrítica em suas relações com as mídias e tecnologias e que ainda, reordenam ou recriam o sentido dos espaços por elas ocupados.

Mas a gente não tem poder em nada!: representações sociais da cidade segundo crianças.

O estudo propõe a discussão sobre significações acerca da cidade por escolares de nove a 12 anos. Inspirou-se na abordagem Ontogenética das Representações Sociais em diálogo com a Teoria Histórico-Cultural. Objetiva compreender a visibilidade cívica da criança a partir dos discursos analisados, que evidenciam suas relações com a cidade. Este estudo foi desenvolvido na oficina Bate Bola na Mandioca realizada no interior do Circuito Cultural Setembro Freire 2013 – Casa de Cultura Silva Freire. A coleta de dados ocorreu pela produção de desenhos e narrativas dos alunos de uma escola particular do município de Cuiabá. Os dados foram submetidos às técnicas de análise de conteúdo e análise compreensiva. Os discursos elaborados foram organizados em duas categorias: a criança que pensa a cidade e a cidade que não pensa a criança.

Tempo de infância e tempo de escola: os significados e sentidos atribuídos pelas crianças à escola de tempo integral.

Neste artigo, apresentam-se os resultados de uma pesquisa realizada com crianças que estudam em uma escola de tempo integral, situada na cidade de Ceres, uma cidade do interior do Estado de Goiás.

Crianças e mídias digitais: entre rótulos e explicações.

Esse artigo aborda diferentes percepções e posicionamentos assumidos por estudiosos acerca das relações dos sujeitos sociais com as tecnologias, analisando-se, principalmente, as relações estabelecidas pelas crianças pequenas com as mídias digitais e da influência destes recursos no desenvolvimento infantil. Assim, parte-se dos estudos apresentados pelos pesquisadores Postman (1999), Buckingham (2007), Tapscott (1999), Veem e Vrakking (2009) e Prensky (2010), articulando os conhecimentos produzidos por eles com a análise sociológica dos usos e apropriações empreendidas por Cardon (2005), Belloni (2010) e Peixoto (2012). Pesquisa bibliográfica, realizada em nível de mestrado, com análise qualitativa, cujo objetivo principal foi conhecer estudos desenvolvidos em torno da integração das mídias digitais ao cotidiano das crianças.
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