Este trabalho objetiva refletir e analisar as políticas, concepções e desafios que vem sendo fomentados pelas ações de expansão do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na sociedade e na educação escolar, em particular.
Em nossa cultura é dominante a ideia de que o ato de aprender está associado a frequentar uma sala de aula e lá concentrar esforços para o gerenciamento da relação entre ensinar e aprender.
O presente trabalho tem como objetivo discutir o uso da Tecnologia Educacional e sua contribuição na qualidade do ensino da Rede Municipal de Senador Canedo.
As reflexões apresentadas neste trabalho abordam a incorporação das tecnologias na educação escolar, em sua dimensão pedagógica. O objetivo é apresentar discussões empíricoteóricas sobre as implicações do uso do notebook no trabalho docente. Trata-se de um estudo qualitativo, de tipo exploratório, do qual participaram trinta professores do projeto Professor Conectado, desenvolvido pela Secretaria de Educação de Anápolis/GO. Evidenciou-se, durante a pesquisa de campo, que o uso do notebook nas práticas pedagógicas foi predominantemente utilitarista e pragmático, sem que houvesse sua incorporação ao trabalho pedagógico, o que permite inferir pelo comprometimento do processo de mediação da aprendizagem dos alunos. Encontraram-se, todavia, indícios de um início de diálogo para a incorporação didática de recursos tecnológicos, o que aponta para um caminho já aberto.
Este artigo aborda a notoriedade da pesquisa com crianças, trazendo para discussão as vivencias espaciais por elas apresentadas, face às repercussões que os usos das mídias e novas tecnologias têm engendrando em suas vidas, principalmente nos espaços destinados a escolarização. O estudo ancora-se nas ferramentas conceituais e metodológicas da Sociologia da Infância e Geografia da Infância acerca da infância e da relação das crianças com o espaço enquanto parte integrante de suas vidas. Utiliza-se ainda, os conceitos de dialogismo e alteridade de Mikhail Bakhtin e teorias sobre o uso das às mídias e artefatos tecnológicos da atualidade. As análises evidenciaram que as crianças não se orientam de forma acrítica em suas relações com as mídias e tecnologias e que ainda, reordenam ou recriam o sentido dos espaços por elas ocupados.
Este artigo consiste em um recorte da pesquisa de mestrado intitulada "TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO SOBRE O DOMÍNIO E A FUNCIONALIDADE DOS RECURSOS que tem como objetivo Identificar o acesso e a utilização da tecnologia assistiva pelas pessoas com deficiência visual no ensino médio e no ensino superior. Neste recorte pretendemos descrever o processo de apropriação das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) por um estudante cego do curso Técnico em Informática do XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. O trabalho consiste em um Estudo de Caso, partindo da resistência do estudante em utilizar o computador, externada por sua declaração "Computador não foi feito para cego", que é o ponto de partida desta discussão na perspectiva dos Estudos Culturais.
Apresenta algumas reflexões filosóficas referentes às Tecnologias da Informação e Comunicação e ao ensino superior, cuja interseção é marcada por desacordos e tensões. Compreende-se por “tecnologias”, um conjunto de saberes humanos, historicamente constituído, podendo ainda cumprir a função de “extensões humanas”. Nesse sentido, são examinadas algumas questões teóricas sob um viés filosófico: considerando que a filosofia inspira as atividades e dá sentido às práticas, quando temos consciência da nossa filosofia de ensino e tecnologia, podemos articular nossa própria filosofia pessoal, o que nos ajuda a entender melhor nossa forma de agir e de pensar sobre o uso das tecnologias. Com essa compreensão, aprofunda-se no exame das filosofias de ensino e tecnologia, concluindo, de forma crítica, sobre a necessidade de reflexão para o uso das tecnologias no ensino superior.