A educação de jovens e adultos é um direito reconhecido pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. No Art. 208, inciso I, mediante a Emenda Constitucional nº 59, de 2009, está assegurado que “o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria” (BRASIL, 1988/ Grifos Nossos).
O presente trabalho se insere na chamada modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme a LDB nº 9394/96 (Título V; capítulo II; Seção V; Art.37). Apresentamos os resultados finais de uma pesquisa, que tem como objetivo investigar as concepções de professoras sobre a alfabetização/letramento na educação de jovens e adultos.
O PROEJA, implantado inicialmente em 14 de junho de 2005 como Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA e posteriormente substituído por uma nova edição, por meio do Decreto n° 5.840, de 13 de julho de 2006, recebendo uma nova nomenclatura, Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, estendendo sua ação a toda educação básica e não mais somente.
Este artigo tem como objetivo analisar recortes de elementos do processo de implementação3 do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE4), expressos por meio de fotografias, destacando o não dito nas imagens. Tomou-se o período de 2011 a 2014 como recorte temporal, pois das turmas que ingressam inicialmente em 2006 não se teve acesso ao registro fotográfico.
Eixo 4. Apresenta a proposta de pesquisa em andamento junto ao Programa de Pós-Graduação: Conhecimento e Inclusão Social – FaE/UFMG, a qual tem como objetivo central analisar casos de egressos/as da EJA no ensino superior público, no estado da Bahia e as condições de permanência, bem como traz dados ainda iniciais, obtidos nos primeiros contatos o campo empírico. A pesquisa está sendo realizada em dois campi da Universidade do Estado da Bahia – UNEB: campus X e XVIII. Os sujeitos são estudantes dos cursos de licenciaturas, matriculados regularmente. A pesquisa, de natureza qualitativa, encontra-se ancorada em dois instrumentos básicos, quais sejam: a entrevista narrativa e o grupo de discussão. Acredita-se que o resultado de pesquisas como a que está sendo proposta, pode discutir a criação de políticas públicas que visem garantir não só a inserção no ensino superior de demandas tão específicas, como os/as egressos da EJA, mas, sobretudo, a sua permanência na universidade.
Eixo 4. O trabalho ora apresentado objetiva discutir parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado intitulada “Tornar-se professor da EJA: um estudo priorizando a dimensão afetiva”. Tal estudo teve como problema central entender quais são as emoções e os sentimentos do professor iniciante na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, a partir daí, o objetivo principal foi identificar as necessidades desse professor referentes tanto à sua formação inicial, quanto ao auxílio que a escola deve dispensar-lhe nessa etapa profissional. Ainda que não existisse nenhuma questão específica sobre o Coordenador Pedagógico (CP) nas entrevistas que foram realizadas com os docentes, eles se referiram várias vezes a esse profissional exaltando sua atuação como um dos elementos essenciais para auxiliar em suas práticas pedagógicas. Os depoimentos revelaram, entre outros elementos, o que os novatos pensam sobre as ações da coordenação pedagógica destacando suas necessidades em relação a ela.
O trabalho que se apresenta é resultado de pesquisa em andamento sobre a educação nos espaços de privação de liberdade e que está sendo desenvolvida em uma unidade da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado – APAC, na cidade de Viçosa – MG.