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Conflito Político
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O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil (1961-1964)

A obra faz parte da Coleção Retratos do Brasil, vol.110. O livro aborda “sobre o Governo de João Goulart e as lutas de classes no Brasil como ponto de partida [...] As controvérsias e divergências eram, são e serão muitas. Por isto, diante delas, tomei sempre como critério, para estabelecer a verdade, a coincidência de dois ou mais depoimentos sobre o mesmo fato, buscando fixá-lo, não estaticamente, mas em seu desenvolvimento “[...] preocupou-me mostrar a direção dos fatos, interpretá-los em seu movimento histórico, em suas dimensões econômicas, sociais e políticas, segundo o método dialético que orienta o meu conhecimento da realidade”. (palavras do autor).

Conversações com Arraes.

A obra é composta por documentações como “jornais, revistas, relatórios oficiais ou de origem particular [...] em sucessivas oportunidades, foi gravando impressões, críticas, sugestões, apelos. [...] parte substancial deste livro, Miguel Arraes acrescentou um texto intitulado: Atualidade sócio-política e uma Carta de Argel/ Paris, datada de 27 de julho deste ano [1979].

História da ação popular: da JUC ao PCdoB.

O Livro conta a história da Ação Popular, criada três anos antes do Golpe militar, em 1971 por setores progressistas ligados à Igreja Católica. O autor ao escrever o Movimento busca não apenas resgatar uma experiência, mas mostrar que os problemas vividos na AP em suas lutas ideológicas têm atualidades no Brasil de hoje. O autor faz um relato que debate os principais problemas ideológicos com que se defrontou a esquerda brasileira de 1961 a 1972.

Jango um depoimento pessoal.

A obra relata o olhar de um amigo, já nas primeiras páginas introdutórias o autor descreve: “As páginas que se seguem e que, com ternura e amizade, dedico à memória do Presidente João Goulart, não têm a pretensão de ser a biografia do ilustre homem público, muito menos a análise minuciosa e interpretativa da época tão turbulenta em que, juntos, vivemos momentos decisivos da nossa História. Trata-se, simplesmente, de um depoimento de ordem pessoal e pretende, apenas, registrar aqueles dias, quando me foi permitido conhecer de perto não apenas o Presidente João Goulart, mas também o homem João Goulart; e, igualmente, o estancieiro Jango. Aos poucos, a História – e disso ela é mais capaz do que qualquer um de nós – vai traçando o perfil exato de um homem simples, humilde, honrado, cujo ideário político, que tanto lhe custou em sacrifícios, e até mesmo lhe tirou a vida, se resumia em querer dar ao povo brasileiro, através de sérias reformas numa sociedade imobilista e tomada pelo egoísmo, melhores condições de vida”. Palavras introdutórias.

Mauro Borges e a crise político-militar de 1961 em Goiás: movimento da legalidade.

“É o registro histórico abrangendo os doze dias de agosto de 1961, em que o Governador de Goiás, Tenente- Coronel Mauro Borges Teixeira e o Governador do Rio Grande do Sul, engenheiro Leonel de Moura Brizola encabeçaram o movimento cuja finalidade era garantir a posse do Sr. João Goulart na Presidência da República como legítimo sucessor constitucional do Sr. Jânio Quadros àquele mandato. Trata-se de uma publicação que ordena cronologicamente os eventos[...] por meio de registros oficiais indiscutíveis, como são as proclamações, as cartas, ofícios, noticiário de imprensa, depoimentos de pessoas direta ou indiretamente envolvidas no episódio”.( palavras de Bernardo Elis)

Santa Rita.

A obra “narra a formação do povoado de Santa Rita e a sequência de acontecimentos de motivação amorosa e política que quebram a rotina do vilarejo, [...] retrata com fidelidade o universo sertanejo: tipos humanos, costumes, crenças, ecologia [...] estruturado em capítulos curtos [...] personagens expressivos, retirados do povo e do meio rural; equilíbrio entre a seriedade dos dramas sociais e humanos”.

A Igreja e a questão agrária no Centro-Oeste do Brasil, 1950-1968.

O autor aborda no livro o contexto amplo e complexo que vai de 1950 até meados da década de 1960, tratando dos problemas das relações entre a Igreja e a questão agrária no Brasil, do projeto da reforma agrária que a CNBB e a Arquidiocese tentaram realizar com auxilio do Governo Federal. O autor busca fazer uma confrontação da Igreja Católica frente a questão agrária, abordando três ângulos fundamentais: O conceito de reforma agrária apresentado pela Igreja; as ações políticas e sociais da Igreja; e a experiência de reforma agrária na fazenda Conceição.

Igreja e camponeses: teologia da libertação e movimentos sociais no campo Brasil e Peru, 1964-1986.

A autora busca desvendar os movimentos sociais no campo, dando ênfase aos mediados pela Teologia da Libertação, analisando a relação entre religiosidade e política, enfatizando os difíceis trajetos da luta pela terra no Brasil e Peru, os conflitos entre o latifúndio, a guerrilha, a ação libertária das pastorais da terra e o domínio narcotráfico no controle da Amazônia.

Guerrilha do Araguaia: a esquerda em armas.

A obra narra a Guerrilha do Araguaia, confronto ocorrido no norte de Goiás e no sul do Pará, entre 1972 e 1975, ainda pouco divulgado pelos meios oficiais do país. O autor desenha a crise brasileira após a renúncia presidencial, analisa os dilemas da esquerda e, finalmente, a opção pela luta armada como forma de tomar o poder. Em linguagem direta e acessível, descreve a região, a população, os preparativos da operação de guerra, a chegada dos militares, as campanhas e, ao final, avalia o resultado de toda a ação e repressão.

Coronelismo em Goiás: estudos de casos e famílias.

O livro compõem três estudos sobre o coronelismo em Goiás. “ Gracy Tadeu da Silva Ferreira ... faz uma importante busca e observação sobre o coronelismo, chegando a um resgate numa perspectiva nacional e regional. Maria Lúcia Fonseca , autora de Coronelismo e cotidiano- Morrinhos (1889-1930), busca enfocar o município de Morrinhos [...] onde emergiu um dos principais grupos políticos do interior goiano na Primeira República.[...] Miriam Bianca do Amaral Ribeiro ... analisa a história do mais importante grupo no poder durante toda a Primeira República... considera a permanência política dos Caiados no poder, através de todo o processo histórico goiano... através dos anos, seus aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais, trajetória em que se percebem um razoável grau de cosmopolitismo e algumas tradições culturais europeias.
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