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Conflito Político
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O governo João Goulart: as lutas sociais no Brasil (1961-1964)

A obra faz parte da Coleção Retratos do Brasil, vol.110. O livro aborda “sobre o Governo de João Goulart e as lutas de classes no Brasil como ponto de partida [...] As controvérsias e divergências eram, são e serão muitas. Por isto, diante delas, tomei sempre como critério, para estabelecer a verdade, a coincidência de dois ou mais depoimentos sobre o mesmo fato, buscando fixá-lo, não estaticamente, mas em seu desenvolvimento “[...] preocupou-me mostrar a direção dos fatos, interpretá-los em seu movimento histórico, em suas dimensões econômicas, sociais e políticas, segundo o método dialético que orienta o meu conhecimento da realidade”. (palavras do autor).

O colapso do populismo no Brasil.

De acordo com o autor a obra está dividida em três partes “Na primeira, apresento tanto as hipóteses principais como a descrição do conjunto dos acontecimentos políticos e econômicos, tomando-os a partir da Guerra Mundial de 1914-18. Na segunda parte, faço a apresentação dos acontecimentos e ideologias desenvolvidos debatidos no período posterior a 1930; [...] descrevo a natureza do nacionalismo, bem como o modo pelo qual este se combina com o socialismo reformista. E na terceira parte, examino o Golpe de Estado de 1964, tanto em sua estrutura como em seus desdobramentos posteriores.

Conversações com Arraes.

A obra é composta por documentações como “jornais, revistas, relatórios oficiais ou de origem particular [...] em sucessivas oportunidades, foi gravando impressões, críticas, sugestões, apelos. [...] parte substancial deste livro, Miguel Arraes acrescentou um texto intitulado: Atualidade sócio-política e uma Carta de Argel/ Paris, datada de 27 de julho deste ano [1979].

Tempo de Arraes: a revolução sem violência.

Escrita em ritmo de reportagem social, entre o final de 1963 e o início de 1964, esta obra revela-nos como, em Pernambuco, um amplo movimento político – social conseguiu avançar mais do que em outros lugares e como ele se efetivava não contra o sistema enquanto tal, mas dentro dele. Focaliza os efeitos da ação de um governo, ali instalado, que não contava senão com o apoio popular, descomprometido com as forças tradicionais que sempre governaram o Estado.

Batismo de Sangue.

Um dos mais tocantes e importantes relatos sobre os horrores da ditadura militar, Batismo de sangue é acrescido de informações novas e relevantes. Frei Betto, o autor deste documento histórico, compartilha suas descobertas recentes sobre as circunstâncias da morte de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN) assassinado em 1969. Fica ainda mais forte a tese de que aquele crime fora planejado de modo a não apenas eliminar o maior inimigo do regime militar, mas também jogar a esquerda contra os frades dominicanos, enfraquecendo a oposição à ditadura. Do dia para a noite, os religiosos passaram de colaboradores da guerrilha a traidores, graças a uma farsa muito bem tecida pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops). É o que diz Frei Betto nesta que ele atesta ser a versão definitiva de sua obra, vencedora do Prêmio Jabuti de melhor livro de memórias de 1982.

Governo Goulart e o Golpe de 64.

A obra em sua 10ª edição apresenta “um dos momentos mais significativos da história política brasileira. A política deixava de ser privilégio do Parlamento e do Executivo e invadia as fábricas, as ruas, o campo e os quartéis. Para os conservadores, foram tempos de “subversão” e “caos social”. Para outros, foi um tempo mais criativo e mais inteligente para o país. O golpe político-militar de 1964 visou esclarecer esse processo político de crescente mobilização popular. Um golpe contra o povo e a democracia brasileira” (palavras contra capa).

História da ação popular: da JUC ao PCdoB.

O Livro conta a história da Ação Popular, criada três anos antes do Golpe militar, em 1971 por setores progressistas ligados à Igreja Católica. O autor ao escrever o Movimento busca não apenas resgatar uma experiência, mas mostrar que os problemas vividos na AP em suas lutas ideológicas têm atualidades no Brasil de hoje. O autor faz um relato que debate os principais problemas ideológicos com que se defrontou a esquerda brasileira de 1961 a 1972.

Coronelismo em Goiás.

A obra “discute a política coronelística, mostrando elementos que distinguem o Coronel goiano do gaúcho – estudo por Joseph Love – do baiano caracterizado por Eul-Soo Pang. Ressalta a atuação dos coronéis goianos, analisa o que chama engrenagem política, enfoca os arranjos políticos, procurando mostrar os grupos políticos que participaram da política local, bem como o modo de organização e controle do poder. O livro apresenta contribuições para o reexame do período republicano em Goiás, principalmente sobre a revolução de 1909, mostrando como a situação de descontentamento dos fazendeiros diante da pressão do fisco e da crise econômica nacional é explorada por um grupo de políticos que ensejam a ascensão dos Caiados – Castro – Jardins.“É um significativo trabalho de investigação histórica e sociológica que retrata o domínio exercido pela figura do “coronel”, como expressão política, econômica e social de uma época, no marco do seu território de influência [...] nos leva a entender o significado da condição periférica imposta ao Estado de Goiás pela política do governo central da República, como atitude de descaso com a unidade federada, em forma de isolacionismo”. (Horieste Gomes).

Jango um depoimento pessoal.

A obra relata o olhar de um amigo, já nas primeiras páginas introdutórias o autor descreve: “As páginas que se seguem e que, com ternura e amizade, dedico à memória do Presidente João Goulart, não têm a pretensão de ser a biografia do ilustre homem público, muito menos a análise minuciosa e interpretativa da época tão turbulenta em que, juntos, vivemos momentos decisivos da nossa História. Trata-se, simplesmente, de um depoimento de ordem pessoal e pretende, apenas, registrar aqueles dias, quando me foi permitido conhecer de perto não apenas o Presidente João Goulart, mas também o homem João Goulart; e, igualmente, o estancieiro Jango. Aos poucos, a História – e disso ela é mais capaz do que qualquer um de nós – vai traçando o perfil exato de um homem simples, humilde, honrado, cujo ideário político, que tanto lhe custou em sacrifícios, e até mesmo lhe tirou a vida, se resumia em querer dar ao povo brasileiro, através de sérias reformas numa sociedade imobilista e tomada pelo egoísmo, melhores condições de vida”. Palavras introdutórias.
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