O presente estudo objetivou caracterizar as concepções do processo de inclusão e demandas do professor do ensino fundamental frente aos educandos com deficiência intelectual, e compreender como o professor da sala comum viabiliza a proposta curricular prevista na sala de aula junto a estes educandos. Trata-se um estudo de caso com um enfoque qualitativo com delineamento descritivo, e teve a participação de três professoras do primeiro ciclo do Ensino Fundamental I de uma escola pública municipal, localizada em um município de médio porte da região sudeste do estado de São Paulo. Adotou-se como instrumento de coleta de dados o roteiro de observação e o roteiro de entrevista semiestruturada; e a análise de conteúdo para tratamento dos dados. Os resultados mostraram que embora as professoras reconheçam cada educando com características específicas, o que requer atenção diferenciada e a utilização de recursos pedagógicos diversos; as concepções sobre inclusão ainda se pauta na formação específica e na presença de um tratamento segregatório. Consideramos que os professores necessitam de um espaço significativo de formação para que busquem refletir sobre suas práticas diante dos educando com deficiência intelectual e possam elaborar uma proposta curricular diversificada.
Eixo 7. O presente artigo presenta os resultados parciais de uma pesquisa que ainda se encontra em andamento, é a continuação desse trabalho de Iniciação Científica. Trata-se de uma pesquisa de mestrado, a qual se encontra vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei.
O trabalho é um ensaio teórico acerca da influência da cultura, mais especificamente do processo de apropriação das significações culturais sobre o nascimento e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores nos seres humanos (nascimento cultural).
O presente trabalho é oriundo da dissertação de mestrado “Políticas Públicas de Inclusão moldando condutas e governando sujeitos” cujo material empírico constituiu‐se de dois fascículos da coleção “A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”, intitulados “A Escola Comum Inclusiva” e “O Atendimento Educacional Especializado para Alunos com Deficiência Intelectual”.
O texto apresenta uma síntese do atendimento a pessoas com deficiência intelectual no Estado de São Paulo. O atendimento prestado às pessoas com deficiência intelectual é reflexo de um processo histórico de práticas culturais. Vale salientar que inúmeras são as nomenclaturas utilizadas para designar um mesmo modelo institucional, sendo encontradas na legislação como instituição de acolhimento e isolamento. Na literatura, como instituição de abrigo provisória ou residencial. Será utilizado o termo instituição residencial, pois, trata-se de um ambiente nem sempre acolhedor e nem sempre serve de abrigo provisório aos jovens e adultos com deficiência intelectual.desenvolvimento de novas pesquisas na área mostra-se necessário, podendo voltar-se para outras deficiências, como exemplo, pessoas com paralisia cerebral. Uma pesquisa de observação direta da prática dos profissionais com os residentes, envolvendo instituições residenciais que restringem o atendimento a pessoas com deficiência e as que atendem crianças e jovens com desenvolvimento típico e atípico, poderia salientar as diferenças no atendimento da pessoa com deficiência e elucidar novas práticas que possam ser inseridas nos ambientes menos favorecidos.
O presente trabalho faz parte de uma pesquisa que busca compreender a importância, no processo de aprendizagem, do uso da ficha avaliativa contida no documento “Referencial de Avaliação sobre a Aprendizagem de Alunos com Deficiência Intelectual” no campo da Língua Portuguesa.
Eixo 7. A discussão a favor da Educação Inclusiva em nosso país vem crescendo significativamente pautada pelo paradigma da Educação para todos. A escolarização das pessoas com deficiência foi caracterizada pela exclusão, depois pela segregação, passando pela fase de integração, seguida da fase da inclusão nas últimas décadas do século XX.
Eixo 7. O trabalho investiga como tem sido realizado o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita para criança com deficiência mental matriculada no ciclo inicial do ensino fundamental. Analisar o trabalho pedagógico realizado regularmente em sala de aula comum, sinalizando o atendimento educacional especializado (AEE).
Esse estudo, embasado na teoria socioconstrutivista, se origina a partir de uma pesquisa realizada com nove sujeitos que apresentam deficiência intelectual residentes em Fortaleza que se comunicavam com outros nove sujeitos da cidade de Campina Grande. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Campina Grande.