O Atendimento Educacional Especializado - AEE - tem se configurado, no âmbito da Política Nacional de Educação Especial, apoio impreterível, provedor do acesso ao currículo do ensino regular, quando se trata do público alvo desta modalidade.
A perspectiva da educação inclusiva inaugura, a partir da década de 90, uma nova forma de pensar e propor a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais – NEE, na sociedade, depois de séculos de história de exclusão. Nesses termos, por força de políticas e leis educacionais observa-se que vem se construindo o entendimento de que a Educação Especial deve ser reconfigurada, para atuar como mecanismo complementar à educação geral, superando o modelo segregador e de caráter médico-terapêutico.
O presente texto discute o processo de alfabetização desenvolvido, na sala de recurso multifuncional (SRM) e na sala de ensino regular com os alunos de seis anos com deficiência intelectual (DI), focando a análise das concepções e práticas dos processos de leitura e escrita num estudo de caso numa escola pública de Vitória.
O trabalho objetiva delinear o funcionamento do AEE na perspectiva da Educação Inclusiva em SBC; compreender como ocorre a formação dos professores que atuam no AEE a alunos surdos e contribuir para a reflexão acerca da política de formação para estes professores.
Eixo 7. O texto aborda os aspectos que envolvem a comunicação entre professor e aluno surdo _ criança ou adulto, bem como o desenvolvimento do processo de aprendizagem tornam-se viáveis quando se respeita a especificidade do aluno e quando suas necessidades reais são compreendidas. Insistimos que para que uma pessoa ouvinte possa se comunicar com uma criança surda, alguns elementos são fundamentais, entre eles, a língua de sinais. Neste texto, dispusemonos a discutir sobre a proposta de atendimento educacional especializado para a criança surda, tendo em vista que o mesmo deve complementar as práticas curriculares da sala de atividades, bem como ensinar a língua de sinais. Observamos que, mesmo com as mudanças paradigmáticas acontecendo e os modelos de atendimento à pessoa com deficiência sofrendo transformações ao longo de décadas, ainda notamos que existem desafios a serem enfrentados sobre a inclusão escolar. Um deste refere-se à questão: Como a criança surda, sujeito da educação especial, pode ser incluída na escola? Apesar de diversas convenções pelo mundo em favor dos direitos das pessoas com deficiência ou excluídas fazerem usos de várias terminologias quanto ao sujeito que necessita de educação especial, ainda não parece claro quem são os sujeitos da educação especial e o papel dessa educação, especializada, para as diferentes necessidades.
Este artigo apresenta uma pesquisa‐ação que objetiva investigar e propor alternativas de ações institucionais que sejam consideradas como ações de/para atendimento educacional especializado na educação superior para alunos alvo do Programa INCLUIR.
O presente trabalho é oriundo da dissertação de mestrado “Políticas Públicas de Inclusão moldando condutas e governando sujeitos” cujo material empírico constituiu‐se de dois fascículos da coleção “A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”, intitulados “A Escola Comum Inclusiva” e “O Atendimento Educacional Especializado para Alunos com Deficiência Intelectual”.
Na década de 90, se ampliaram as discussões em torno da perspectiva da educação inclusiva, sobretudo, enfocando o público da educação especial profundamente alijado da escolarização comum. Essa nova perspectiva pretende superar o paradigma da integração, que defende a normalização e a responsabilização do sujeito ante ao acompanhamento da experiência educacional desenvolvida nas escolas regulares.