Com o advento da modernidade, a noção de experiência cada vez mais se fragmenta, causando com isso o embrutecimento do sujeito ativo, capaz de conduzi-la a partir de interesses em constituição. Autores como Giorgio Agamben (2011), na esteira dos filósofos da escola de Frankfurt (ADORNO, 2001; BENJAMIM, 1994), têm chamado a atenção para a (im)possibilidade do homem moderno “experienciar”.
Esta pesquisa tem como vertente o cinema enquanto mecanismo de Educação Popular. Para tanto, o objetivo consiste em identificar a categoria freireana diálogo, que permeiam essa obra.
Este trabalho é resultado de pesquisa de mestrado em andamento na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Inicialmente, pretendemos apresentar os primeiros desafios vividos por Paulo Freire, ainda criança e discorrer sobre a obra “Pedagogia do Oprimido” (1987) com o suporte de outras obras do mesmo autor e uma obra de Rodrigues (2013) que contribui para compreensão do assunto tratado. Estas leituras são imprescindíveis para quem deseja compreender acerca do universo de uma educação popular, de uma prática educativa que transcenda o ensino dos conteúdos e a simples abordagem de disciplinas esvaziadas de sentido. Com estas leituras é possível uma atuação pedagógica politizadora e crítica, voltada para uma educação capaz de alcançar os anseios da classe trabalhadora, buscando desenvolver metodologias condizentes ao ensino para os sujeito da Educação de Jovens e Adultos.